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sábado, 27 de janeiro de 2007

Mentira tem pernas curtas

O ex-governador Geraldo Alckmin disse segunda feira, ao ser questionado sobre a responsabilidade pelo acidente na linha quatro do Metrô (amarela), defendendo a contratação das empreiteiras realizada em sua gestão pelo modo “turn key”, que o modelo foi adotado por “exigência do Banco Mundial”.

O modelo “turn key” que significa “preço fechado” ou, em tradução livre, “chave na mão”. É um tipo de contrato onde o processo licitatório estabelece o valor e o prazo para entrega da obra. Em contrapartida, a contratada se compromete a entregar a obra em condição de pleno funcionamento. O governo é isento de qualquer gasto extra, porém a empresa contratada tem autonomia para repassar tarefas a outras empreiteiras (e reduzir custos com isso) e fica responsável pela fiscalização de seu próprio serviço.

O Bird, desmentiu o ex-governador na edição de hoje(27) do jornal Folha de São Paulo, veja o que disse o seu representante: “O diretor do Bird (Banco Mundial) para o projeto da linha 4 do metrô de São Paulo, Jorge Rebelo, negou ontem que o banco tenha "exigido" ou "sugerido" ao governo paulista a contratação das obras da linha 4 por meio do modelo "turn key" (preço fechado)”.
Lembra do “choque de gestão”, “eficiência administrativa” que o Alckmin tanto pregava no processo eleitoral passado? Aqui em São Paulo a tradução literal desse discurso é: falência do sistema prisional e da segurança pública; caos na Febem; abandono das áreas sociais; contratos mal feitos prejudicando o interesse público e tragédia na linha 4 do Metrô.

Ainda bem que o povo é sábio: imagina se tivéssemos toda essa “competência” governando o país nos próximos quatro anos?

Ave Maria!!!

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