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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um dos clássicos do inimitável Cartola

Kassab dá mais de 60 mi em subsídios

Do Jornal da Tarde de hoje (30) - Diego Zanchetta

"A um mês do provável aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab transferiu mais R$ 60 milhões em subsídios aos empresários do transporte coletivo. O montante pago em compensações tarifárias que custeiam as gratuidades de idosos e estudantes já chega a R$ 600 milhões no ano.

Em janeiro, porém, quando a passagem passou de R$ 2,30 para R$ 2,70 após três anos congelada, Kassab firmou que reduziria para R$ 360 milhões os subsídios, cujo pico de pagamentos, em 2009, atingiu R$ 780 milhões.

O novo aporte de R$ 60 milhões para pagar o custo do sistema de transporte coletivo foi remanejado de outros setores, como das reformas de unidades esportivas (R$ 1,6 milhão) e dos abrigos de ônibus (R$ 1 milhão). Apesar do aumento em subsídios, Kassab anunciou em outubro que a tarifa deve subir de R$ 2,70 para R$ 2,90 até o final de dezembro.

Um aumento de 74%, que é o valor do reajuste da tarifa de ônibus que consta da proposta orçamentária de 2011. A Secretaria de Transportes informou que previa R$ 360 milhões em compensações tarifárias e R$ 200 milhões da concessão do sistema de bilhetagem eletrônica pelo governo estadual, que não ocorreu. Por isso foi necessária a suplementação que, segundo a pasta, saiu de obras que “não demandarão recursos agora” e não serão comprometidas. Subsídios, argumenta o governo, cobrem gratuidades a estudantes, deficientes e idosos."

Linda!

Metrô de SP no limite


Da Folha de S. Paulo de hoje (30):

Problema em trem do metrô causa transtorno na linha 1 - Azul

"Um problema na estação Luz do metrô atrasou a volta dos passageiros da linha 1- Azul para casa entre o final da noite desta segunda-feira e começo da madrugada de hoje. Segundo informações do iniciais do Metrô, o problema ocorreu em um dos trens da companhia, mas as causas ainda estão sendo apuradas". Leia mais.


COMENTÁRIO - Virou algo comum a ocorrência de problemas no Metrô de SP. Os tucanos estão no governo há 16 anos e são os responsáveis pela deterioração das condições do transporte público no Estado. As cobranças do povo devem aumentar diante dessa inoperância. É questão de tempo!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NOTA DE FALECIMENTO


SAUDADES ETERNAS DO IRMÃO ANANIAS ANTONIO

Faleceu hoje (29) de manhã o sr. Ananias Antônio da Silva, de 76 anos, irmão do vereador João Antônio, ex-líder da Bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo.

O corpo será velado a partir de 13 horas no Hospital Municipal Alípio Correa Neto (Rua Alameda Rodrigo de Brum, 1.989, Ermelino Matarazzo, Sala 02). O sepultamento ocorrerá às 16 horas no Cemitério da Saudade, na Avenida Pires do Rio, S/N, São Miguel, Zona Leste da cidade de São Paulo.

Liderança do PT

domingo, 28 de novembro de 2010

Um pouco de Alvarenga e Ranchinho



Alvarenga e Ranchinho foi uma popular dupla sertaneja brasileira, formada em 1929 por Murilo Alvarenga (Itaúna, Minas Gerais, 22 de maio de 1911 - 18 de janeiro de 1978) e Diésis dos Anjos Gaia (Jacareí, São Paulo, 23 de maio de 1912 - 6 de julho de 1991).




A dupla sertaneja começou a carreira em apresentações em circos no interior de São Paulo no final da década de 1920. Em 1934, eles foram contratados pelo maestro Breno Rossi para cantar na Rádio São Paulo e, dois anos depois, mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde gravaram o primeiro compacto, em 1936, com músicas de carnaval. Trabalharam durante dez anos no Cassino da Urca, onde aprimoraram o talento para a sátira política, uma das principais características do duo Alvarenga e Ranchinho. Por causa das sátiras, participaram de dezenas de campanhas eleitorais. Também fizeram participações em mais de 30 filmes.[1]

Por toda a carreira, a dupla se separou e voltou diversas vezes. Na década de 1970, se apresentaram principalmente em cidades do interior. Em 1973, a gravadora RCA lançou "Os Milionários do Riso", um LP ao vivo. A parceria chegaria ao fim cinco anos depois, com a morte de Alvarenga.[1]

sábado, 27 de novembro de 2010

Economia seguirá trilha desenvolvimentista

Reportagem da revista Istoé que está nas bancas:

A esquadra da economia

"O anúncio dos três principais nomes da equipe econômica do governo Dilma Rousseff foi revelador. Com Guido Mantega na Fazenda, Miriam Belchior no Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central, fica claro que a prioridade maior da sucessora do presidente Lula será o desenvolvimento do País. Não haverá alteração radical na condução da economia, mas também não haverá lugar para o conservadorismo do Banco Central, que marcou a gestão de Henrique Meirelles. Prova disso é que a única mudança significativa foi exatamente o afastamento de Meirelles. Sob o argumento de que deve imperar uma sintonia fina na equipe econômica, sai do BC o tarimbado ex-presidente do Bank of Boston e entra, em sua vaga, um jovem e competente funcionário de carreira. Com o aval de Mantega e a aprovação de Dilma, Tombini, atual diretor de normas do BC, será o titular da presidência do BC a partir de janeiro. “O Meirelles foi um bom presidente, mas talvez pelas personalidades distintas, entre ele e o Mantega, não havia um entrosamento total. Isso muda com Tombini, o que é ótimo. A economia sofrerá menos”, afirmou Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio e ex-diretor do BC". Leia mais.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Luiz Melodia, grande figura da MPB

Kassab tira tucano ligado a Serra do governo

Do Jornal da Tarde de hoje (Fabio Leite)

"O prefeito Gilberto Kassab (DEM) tirou do alto escalão de seu governo mais um tucano ligado ao ex-governador José Serra (PSDB). Clóvis Carvalho deixa a Secretaria Municipal de Governo após quase quatro anos no cargo e será substituído por Nelson Harvey Costa, ex-secretário do Trabalho e também tucano. A exoneração de Carvalho foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira.

Carvalho comandava a pasta de articulação política da gestão Kassab desde janeiro de 2007, quando o então secretário de Governo, Aloysio Nunes (PSDB), deixou o posto para assumir a Casa Civial no governo Serra no Estado. Ex-ministro da Casa Civil no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Carvalho não é o primeiro tucano a deixar a administração municipal após a reeleição de Kassab, em 2008.

Desde o ano passado, deixaram a Prefeitura dois remanescentes da gestão Serra na capital (2005-2006): o ex-secretário de Coordenação das Subprefeituras Andrea Matarazzo, hoje secretário estadual de Cultura, e o ex-secretário de Planejamento, Manuelito Magalhães, que também foi absorvido pelo governo do Estado.

Segundo políticos ligados à Carvalho, o tucano estava “cansado” de exercer o cargo e sofria uma rejeição de aliados de Kassab na Câmara Municipal. Sua saída é vista por eles como parte da nova estratégia de recolocação do prefeito na política estadual. Kassab pretende trocar o DEM pelo PMDB em 2011".

Uma bela canção!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O aumento da renda do brasileiro


Do portal IG, com informações da Agência Estado

Alta da renda em outubro é a maior desde 2006, diz IBGE

"O aumento de 6,5% no rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados em outubro, na comparação com outubro do ano passado, representou a maior variação na renda apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante igual mês do ano anterior, desde junho de 2006. A informação é do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo. Em outubro, o rendimento médio real da população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em R$ 1.515,40, superior também a setembro (0,3%)". Leia mais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Economia de SP vive bom momento no emprego

Do UOL Economia

Desemprego em SP tem menor taxa para outubro desde 1991, diz Dieese/Seade

"A taxa de desemprego em São Paulo caiu de 11,5% em setembro para 10,9% no mês passado, o menor nível para outubro desde 1991, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)". Leia mais.

PPP para a saúde em SP: vai dar certo?


O prefeito Gilberto Kassab anunciou uma grande Parceria Público Privada (PPP) para a área da sáude na cidade de São Paulo sem o patrocinio da prefeitura.

O desejo do prefeito é que a iniciativa privada invista cerca de R$ 1,2 bilhões destinados à construção de três novos hospitais e de quatro centros de diagnóstico por imagem, além da ampliação de cinco hospitais já existentes e reforma e modernização de outros seis. A licitação sai em dois meses.

As empresas vencedoras do certame serão remuneradas com uma concessão dos serviços de limpeza, segurança, lavanderia e outros pelos próximos 15 anos.

A ideia de captar recursos no setor privado para suprir a deficiência dos serviços prestados pelo Estado é sempre bem-vinda, principalmente em se tratando de uma área com carências profundas como é caso da saúde pública na cidade. Todavia, nenhum particular vai investir sem a certeza do retorno do dinheiro investido e da sua margem de lucro.

Algumas dúvidas sobre este programa:

- Somando a restituição do investimento por parte dos particulares com a remuneração dos lucros, qual será o custo estimado nos próximos 15 anos?
- O endividamento alongado não vai comprometer ainda mais as finanças do município?
- Qual a segurança jurídica de um contrato tão Longo?
- Diante das incertezas nos rumos da economia internacional, haverá interesse por parte da iniciativa privada em investir importantes valores em uma novidade como esta?

Em princípio não sou contra, desde que esta não seja mais uma "fórmula mágica" de driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou então uma repetição de algo semelhante aos Títulos da Dívida Pública emitidos sem lastro no período Paulo Maluf, irresponsabilidade que colaborou para que a cidade tenha dívida assombrosa que os paulistanos pagam até hoje.

Muitas indagações ainda precisam ser respondidas sobre esta matéria. Fiquemos Atentos!

Pura perseguição política!


O deputado federal e ex- ministro da Fazenda Antonio Palocci foi absolvido pela 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça da acusação do Ministério Público do Estado de São Paulo de contratação irregular de serviço de informática quando era prefeito de Ribeirão Preto (SP).

O STJ concluiu que o representante do Ministério Público paulista não conseguiu provar a ilicitude do ato.

Não há como dissociar a conduta dos agentes públicos envolvidos nesta acusação da disputa política ocorrida no contexto da sucessão do presidente Lula de 2006, período em que o ministro Palocci estava fortalecido e despontava com um provável nome para a sucessão futura. Fortes interesses políticos contaminaram a conclusão do inquério policial, bem como todos os procedimetnos do MP.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A conta para acabar com a miséria


O fim da miséria

Marcelo Neri, no jornal Valor Econômico

"A presidente eleita, Dilma Rousseff, elegeu a erradicação da miséria como prioridade. Será possível? A resposta depende de várias escolhas. A linha de miséria vai definir o tamanho do problema assumido pelo Estado. Se a linha for de um salário mínimo de 2009 por pessoa o déficit a ser suprido pelas novas ações será R$ 314 bilhões ano. Se a linha cair a meio salário mínimo, será R$ 70 bilhões, agora se a linha caísse de novo à metade, teríamos um déficit de R$ 14,3 bilhões por ano. Aumentos na linha aumentam mais do que proporcionalmente o déficit assumido. Na passagem de um quarto para um salário mínimo o déficit é multiplicado por 22,4. O governo deve fixar de uma vez por todas sua linha oficial de pobreza, caso contrário usa-se frações de salário mínimo, um mal numerário".

Leia mais no Blog do Luís Nassif.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alckmin e o 'espaço' de aliados no governo


Duas notas do Painel da Folha de S. Paulo de hoje (22) especulam sobre novos passos da composição da administração do tucano Geraldo Alckmin. Falam da movimentação de partidos aliados na ocupação de cargos no governo e espaço na Assembleia Legislativa paulista. Leia abaixo:

Companheiros - Centrais sindicais se reúnem às 11h com Geraldo Alckmin. Pretendem discutir nomes e rumos para a Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho. O favorito para ocupar o cargo é o deputado estadual Davi Zaia (PPS).

Abrigo - A opção por Zaia teria dupla utilidade ao PPS, pois promoveria à Assembleia Vitor Sapienza, decano da Casa. Ex-presidente entre 93 e 95, ele buscava o sétimo mandato e ficou como primeiro suplente. No atual governo, o partido comanda a pasta da Habitação.

domingo, 21 de novembro de 2010

Dilma garante transição segura, diz M. Coimbra


Do Correio Braziliense

Vida normal em Brasília

Por Marcos Coimbra - Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi


"Os temores de muitas pessoas sobre Dilma começam a se dissipar. Nada do que ela disse e fez depois de eleita os justifica: não está “escondida” sob a sombra de Lula, mostra ter iniciativa e capacidade de liderar

Com notável rapidez, a vida política brasileira se normalizou depois das eleições. Há apenas três semanas, o clima era de intensas emoções. Hoje, tudo está calmo.

Se Serra tivesse vencido, o quadro seria, com certeza, diferente. Os Três Poderes da República teriam entrado em compasso de espera, ninguém sabendo como ficariam e qual seria o jogo entre eles. O mais afetado seria o Executivo, por razões evidentes. O Planalto e a Esplanada estariam no meio de um turbilhão". Leia mais.

sábado, 20 de novembro de 2010

Outra do fundo do baú

Marlena Chauí fala sobre o processo eleitoral



Em entrevista ao portal Carta Maior, Marilena Chauí analisa o processo eleitoral e afirma que a campanha baseada no preconceito não deu certo. “E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula". Leia abaixo a íntegra da entrevista.

CARTA MAIOR: Qual sua avaliação sobre a cobertura da chamada grande mídia brasileira nas eleições deste ano? Na sua opinião, houve alguma surpresa ou novidade em relação à eleição anterior?

MARILENA CHAUÍ: Eu diria que, desta vez, o cerco foi mais intenso, assumindo tons de guerra, mais do que mera polarização de opiniões políticas. Mas não foi surpresa: se considerarmos que 92% da população aprovam o governo Lula como ótimo e bom, 4% o consideram regular, restam 4% de desaprovação a qual está concentrada nos meios de comunicação. São as empresas e seus empregados que representam esses 4% e são eles quem têm o poder de fogo para a guerra.

O interessante foi a dificuldade para manter um alvo único na criação da imagem de Dilma Rousseff: o preconceito começou com a guerrilheira, não deu certo; passou, então, para a administradora sem experiência política, não deu certo; passou, então, para a afilhada de Lula, não deu certo; desembestou na fúria anti-aborto, e não deu certo. E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula.

Isso me parece a novidade mais instigante, isto é, uma sociedade diretamente informada pelas ações governamentais que mudaram seu modo de vida e suas perspectivas, de maneira que a guerra se deu entre o preconceito e a verdadeira informação.

CM: Passada a eleição, um dos debates que deve marcar o próximo período diz respeito à regulamentação do setor de comunicação. Como se sabe, a resistência das grandes empresas de mídia é muito forte. Como superar essa resistência?

MC: Numa democracia, o direito à informação é essencial. Tanto o direito de produzir e difundir informação como o direito de receber e ter acesso à informação. Isso se chama isegoria, palavra criada pelos inventores da democracia, os gregos, significando o direito emitir em público uma opinião para ser discutida e votada, assim como o direito de receber uma opinião para avaliá-la, aceitá-la ou rejeitá-la.

Justamente por isso, em todos os países democráticos, existe regulamentação do setor de comunicação. Essa regulamentação visa assegurar a isegoria, a liberdade de expressão e o direito ao contraditório, além de diminuir, tanto quanto possível, o monopólio da informação.

Evidentemente, hoje essa regulamentação encontra dificuldades postas pela estrutura oligopólica dos meios, controlados globalmente por um pequeno número de empresas transnacionais. Mas não é por ser difícil, que a regulamentação não deve ser estabelecida e defendida. Trata-se da batalha moderna entre o público e o privado.

CM: Você concorda com a seguinte afirmação: "A mídia brasileira é uma das mais autoritárias do mundo".

MC: Se deixarmos de lado o caso óbvio das ditaduras e considerarmos apenas as repúblicas democráticas, concordo.

CM: Na sua opinião, é possível fazer alguma distinção entre os grandes veículos midiáticos, do ponto de vista de sua orientação editorial? Ou o que predomina é um pensamento único mesmo.

MC: As variações se dão no interior do pensamento único, isto é, da hegemonia pós-moderna e neoliberal. Ou seja, há setores reacionários de extrema direita, setores claramente conservadores e setores que usam “a folha de parreira”. A folha de parreira, segundo a lenda, serviu para Adão e Eva se cobrirem quando descobriram que estavam nus.

Na mídia, a “folha de parreira” consiste em dar um pequeno e controlado espaço à opinião divergente ou contrária à linha da empresa. Às vezes, não dá certo. O caso do Estadão contra Maria Rita Kehl mostra que uma vigorosa voz destoante no coral do “sim senhor” não pode ser suportada.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Geração recorde de empregos no país

Do UOL Economia

Brasil tem criação de 205 mil vagas formais em outubro

"O Brasil registrou a criação líquida (saldo entre contratações e demissões) de 204.804 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O resultado ficou abaixo do recorde histórico para meses de outubro, apurado no ano passado, com saldo de 230.956 vagas formais.

Com o resultado de outubro, o país acumula 2,406 milhões de vagas formais criadas no ano, um recorde histórico para os dez primeiros meses do ano. O melhor resultado anterior em período equivalente, de 2,147 milhões de empregos com carteira assinada, havia sido apurado em 2008". Leia mais.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ainda sobre a 'licitação viciada' do Metrô de SP


Do jornal O Estado de S. Paulo, hoje (18):

Titular dos Transportes terá de explicar licitação do Metrô

Além de ouvir José Luiz Portella. Comissão de Serviços e Obras da Assembleia pretende convocar Paulo Preto


"A bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista vai interpelar o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, para que ele preste esclarecimentos na Comissão de Serviços e Obras Públicas sobre uma licitação do Metrô para a ampliação da Linha 5.

Os deputados da comissão, presidida pelo petista Simão Pedro, também pretendem convocar o ex-diretor da Dersa - empresa ligada à Secretaria de Transportes comandada por Mauro Arce - Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, além do atual diretor, José Max Alves Reis, para prestar esclarecimento sobre a contratação de empreiteiras representadas pela filha de Paulo Preto, Tatiana Arana Souza". Leia mais.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Visão multilateral de Maria da Conceição Tavares

Receita recorde - governo inoperante


Do Jornal da Tarde hoje (17)

Arrecadação cresce, mas projetos ficam sem verba

"A Prefeitura de São Paulo nunca arrecadou tanto dinheiro como neste ano. Segundo estimativa da Secretaria Municipal de Finanças, serão R$ 29 bilhões até dezembro, R$ 1,2 bilhão a mais do que o esperado. Mesmo com o caixa cheio, o governo municipal deixou de investir em projetos importantes nas áreas de saúde, educação e transportes que estavam previstos no Orçamento de 2010, como a construção de hospitais, escolas e corredores de ônibus.

A receita recorde se deve ao aumento do Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) e ao boom imobiliário da capital. O crescimento do setor garantiu o aumento na arrecadação do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado sobre o valor de cada imóvel negociado na capital.

Mesmo com dinheiro sobrando, obras relevantes não receberam os recursos previstos para este ano. Exemplo é a construção de três hospitais, em Vila Brasilândia (zona norte), Parelheiros (sul), e Vila Matilde (leste). As obras estão no Programa de Metas 2012 do governo, mas não receberam um centavo este ano.

Na área de Educação, o governo aplicou menos da metade do que estava previsto na construção de novas escolas. Além disso, investiu 14% da verba estimada para a reforma dos estabelecimentos de ensino". Leia mais.

Comentário: faltou ao governo municipal de São Paulo competência e/ou vontade política para gastar bem o dinheiro dos paulistanos. Muito dinheiro arrecadado e poucas realizações do prometido no processo eleitoral. Os números falam por si!

Enem poderá valer por dois anos

Do Jornal Tarde hoje (17)

"O Ministério da Educação (MEC) estuda ampliar a validade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para dois anos. Atualmente, esse prazo é de apenas um ano. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 16, pelo ministro Fernando Haddad, durante a audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, para a qual Haddad foi convidado a dar explicações sobre as falhas na aplicação das provas deste ano.

Até o momento, a nota obtida pelo estudante vale apenas para uma edição. A proposta do ministério é de que ela valha pelo Enem subsequente. Caso o estudante refaça o exame, será considerada a nota mais alta". Leia mais.

Comentário: Boas-vindas às medidas anunciadas, desde que elas sirvam para aperfeiçoar este sistema de avaliação. Não há nação no mundo que se desenvolva sem a democratização do conhecimento. O Pró-Uni possibilitou o acesso de 760 mil jovens pobres ao ensino superior e o instrumento que viabiliza este feito é o Enem. Fortalecê-lo é condição sine qua non para tornar o Pró-Uni mais eficiente.

Todavia, o avanço obtido na educação brasileira ainda é muito acanhado, falta muito para o Brasil conquistar um patamar bom no seu sistema educacional: falta investimento nos profissionais da educação, maior qualificação do ensino fundamental e médio, ambiente escolar de qualidade, ensino técnico e profissionalizante eficiente capaz de preparar nossos jovens para o mercado de trabalho e qualificar melhor nossas universidades.

Olhemos com otimismo para o nosso futuro! Se tomarmos como referência os debates ocorridos no processo eleitoral recente, se todos os eleitos - presidenta e governadores – de fato colocarem em prática o que prometeram, em breve o Brasil será outro em matéria de educação.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eleição para a Mesa da Câmara SP

No dia 15 de dezembro haverá eleição para renovação da Mesa Diretora na Câmara Municipal de São Paulo. Os dias que antecedem a eleição são tensos, não podiam ser diferentes. Afinal, a Mesa Diretora administra um orçamento de quase R$ 400 milhões e, ouvindo o Colégio de Líderes, pauta todas as matérias do legislativo paulistano.

No momento, dois candidatos se apresentam para a disputa da Presidência: os vereadores Milton Leite (DEM) e Police Neto (PSDB). Milton Leite (DEM) sempre pertenceu ao grupo autodenominado “Centrão” - que congrega vereadores de diversas agremiações partidárias. Já o tucano Police Neto tem o apoio do prefeito Gilberto Kassab.

A bancada do PT pautará sua conduta neste processo em aliança com os partidos e vereadores que caminharam junto conosco nas últimas eleições.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Do fundo do baú

Jovem guarda - Márcio greyck - Impossível acreditar que perdi você

Um pouco de Mônica Salmaso

Nascida em São Paulo em 1971, Mônica Salmaso começou sua carreira na peça "O Concílio do Amor" dirigida pelo premiado diretor Gabriel Villela em 1989.

Em 1995, gravou o Cd AFRO-SAMBAS, um duo de voz e violão arranjado e produzido pelo violonista Paulo Bellinati, contendo todos os afro-sambas compostos por Baden Powell e Vinícius de Moraes.

Em 1996, gravou com Paulo Bellinati a faixa “Felicidade” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes no Cd Song Book de Tom Jobim - Lumiar.

Foi indicada para o Prêmio Sharp – 1997 como Revelação na categoria MPB.

Lançou, em 1998, seu segundo Cd TRAMPOLIM pelo selo Pau Brasil, com a produção de Rodolfo Stroeter e as participações de Naná Vasconcelos, Toninho Ferragutti e Paulo Bellinati, entre outros.

Foi vencedora do Segundo Prêmio Visa MPB – Edição Vocal, pelo juri e aclamação popular em 1999.

Gravou, pela Eldorado em 99, seu terceiro Cd VOADEIRA também produzido por Rodolfo Stroeter. Participam do disco, entre outros, Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Toninho Ferragutti, Paulo Bellinati e Nailor “Proveta” Azevedo.

Foi ganhadora do prestigioso Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) de 1999, e o cd VOADEIRA recebeu os mais rasgados elogios, sendo considerado pela crítica como um dos dez melhores lançamentos do ano. Leia mais.

Mônica Salmaso - Ciranda da Bailarina

Nassif comenta relação governo de SP/imprensa


Do blog do jornalista Luís Nassif

A truculência na comunicação do governo paulista


"O fim da Secretaria de Comunicação, anunciado por Geraldo Alckmin, coloca um paradeiro a uma atuação inédita de truculência nas relações entre o governo do Estado e a mídia - facilitada pela blindagem da candidatura Serra, que fazia com que os jornais aceitassem esbirros autoritários até contra seus próprios jornalistas.

É curiosa a simbiose entre líderes e liderados. Lembro-me do governo Collor, no qual muitos assessores assimilaram todos seus tics e modos - maneira de pentear cabelo, modos bruscos, falas incisivas.

Com o governo Serra ocorreu o mesmo. Todos assessores diretos assimilaram a truculência, do doce João Sayad a figuras historicamente agressivas, como o vice Alberto Goldmann.

Para os colegas jornalistas, duas figuras foram inesquecíveis: o Secretário de Comunicação Bruno Caetano e Juliano Nóbrega. Ao longo dos últimos anos, foram de uma truculência inédita nas relações com a mídia. Cartas agressivas aos jornais, pressão para cortar colunas e colaboradores, assimilando de maneira servil o estilo truculento do chefe.

Não deixam saudades. Mas certamente deixarão lembranças".

domingo, 14 de novembro de 2010

Custos e medidas para erradicar a pobreza


Trecho de reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo (14) sobre uma das metas mais ambiciosas do governo Dilma Rousseff a partir de janeiro de 2011 - a erradicação da pobreza. Como disse a candidata durante a campanha, esse processo acontecerá com a manutenção e aprofundamento das medidas já adotadas durante os dois mandatos do presidente Lula, além do fundo social do Pré-Sal. E é nessa linha que vão os especialistas ouvidos pelo jornal paulista.

Leia um trecho abaixo:

Erradicar pobreza custaria mais R$ 21 bi

"A maior promessa de campanha da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), de acabar com a miséria no Brasil em seu governo, é muito ambiciosa, mas factível, avaliam especialistas da área.

Isso depende de duas premissas: o mercado de trabalho continuar se expandindo na velocidade dos últimos anos (algo considerado muito difícil); e o novo governo ampliar o gasto com o Bolsa Família (onerando ainda mais o Orçamento).

O programa consome R$ 13,4 bilhões ao ano e atende 12,7 milhões de famílias. Isso equivale a 0,4% do PIB, o que é considerado pouco.

Mas a chave para Dilma cumprir sua promessa está no mercado de trabalho. Quanto menos dinâmico, mais o governo teria de colocar dinheiro focalizado nos pobres para atingir a meta".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Justiça restabelece o Enem

Do UOL Educação

TRF derruba liminar que suspendeu o Enem 2010


Da Redação
Em São Paulo

"A liminar que suspendia o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região nesta sexta-feira (12). A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, presidente do TRF da 5ª Região, sediado na capital pernambucana. A informação é do JC Online. O ministro da Educação, Fernando Haddad, viajou a Recife e se reúne com o desembargador agora pela manhã.

Segundo nota do TRF, o presidente do TRF da 5ª Região "ressaltou que a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos de monta aos organizadores e [aos] candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior".

Dica de show

A cantora e compositora Ceumar volta a se apresentar na cidade de São Paulo.

Dias 13 sábado e 14 domingo

Teatro Fecap – Av. Liberdade 532 às 19h

Ingressos R$ 20 – www.ingressorapido.com.br

Ceumar canta Dindinha

O crescimento do lucro da Petrobras


Petrobras tem alta de 8% no lucro para R$ 8,5 bi

Do UOL Economia

"A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 8,566 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 3% frente ao que fora observado no segundo trimestre e de 7,9% sobre igual período de 2009.

De janeiro a setembro, a estatal acumula lucro de R$ 24,588 bilhões, alta de 10% sobre os R$ 22,390 bilhões constatados nos nove primeiros meses do ano passado". Leia mais.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O voto nordestino e a resistência às mudanças


Boa análise pós-eleitoral publicada na coluna de hoje (11) da jornalista Maria Inês Nassif no jornal Valor Econômico. Reproduzo um trecho abaixo abaixo e indico o link do blog do Luís Nassif para a leitura completa do artigo.

Voto do nordestino vale o mesmo que o do paulista

Maria Inês Nassif

"O Brasil elegeu, por dois mandatos, um ex-metalúrgico como presidente da República. Agora elege uma mulher. Ambos de centro-esquerda. Para quem assistiu de fora a eleição de Dilma Rousseff e os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode parecer que o país avança celeremente para uma civilizada socialdemocracia e busca com ardor o Estado de bem-estar social. Para quem assistiu de dentro, todavia, é impossível deixar de registrar a feroz resistência conservadora à ascensão de uma imensa massa de miseráveis à cidadania". Leia mais.

A propósito do mesmo tema, a revista Carta Capital desta semana trouxe excelente reportagem de capa abordando o preconceito e mostrando suas raízes. Vale a pena ler também o artigo assinado pelo jornalista Mino Carta. Clique aqui.

PSDB: as faturas e os problemas chegam juntos

Duas notas publicadas no Painel da Folha de S. Paulo de hoje (11) especulam sobre a chegada das 'faturas' dos aliados e os problemas gerados pelos tucanos que não terão mais cargos públicos a partir da posse de Geraldo Alckmin no Bandeirantes.

Entre os dois problemas de 'acomodação' Alckmin teria o próprio José Serra e o atual governador Alberto Goldman - dupla que não moveu uma palha pela eleição de Alckmin.

Veja as notas do Painel para antever quais serão as "novidades" de mais um governo Alckmin em São Paulo:

Vitrines

"O DEM, do vice eleito Guilherme Afif, entrou no páreo por duas secretarias cobiçadas pelos tucanos: Desenvolvimento e Emprego.

Plano B

"Inicialmente refratário à candidatura de Geraldo Alckmin a governador, Alberto Goldman faz discreto movimento para permanecer numa secretaria do Bandeirantes em 2011".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sobre a retirada autoritária de ambulantes

Os ambulantes de São Miguel e Itaim Paulista foram impedidos pela Prefeitura de São Paulo de continuar trabalhando. Sem nenhum espaço para o diálogo foram retirados arbitrariamente pelas subprefeituras daquela área. Os ambulantes ocupavam o mesmo local há mais de uma década, ou seja, estavam lá com a permissão do poder público.

Não sou favorável a ocupação desordenada das vias públicas por ambulantes. Em minha opinião o poder público tem o dever de zelar, proteger os espaços urbanos e cuidar da paisagem urbanística no sentido de torná-la mais bela e agradável.

Não concordo com o fato de, subitamente, sem diálogo e sem ouvir suas sugestões alternativas, tangerem os ambulantes como se fossem irracionais ou cidadãos de segunda categoria. Repito: eles não ocupavam clandestinamente os espaços públicos onde montaram suas barracas de vendas, pelo contrário, estavam lá com autorização do poder público.

O mínimo que se esperava, por parte da prefeitura, era a concessão de um prazo maior a eles, se não para buscar locais alternativos, pelo menos para que se pudesse construir uma alternativa de sobrevivência para as famílias que retiravam dali o seu sustento.

Inconformado, ocupei ontem a Tribuna da Câmara Municipal e registrei meus protestos contra a postura arbitrária da prefeitura.

Ambulantes são pais de famílias e não caso de polícia. Em qualquer circunstância, a melhor maneira para dirimir conflitos é sempre o diálogo. Autoritarismo não faz bem a um país que vive em pleno Estado Democrático de Direito.

NO SITE - Leia no meu site o conteúdo do discurso que fiz ontem da Tribuna da Câmara. Clique aqui.

Nassif projeta cenário econômico com Dilma


Do blog do jornalista Luís Nassif:

A economia com Dilma

Coluna Econômica


"Algumas pistas para entender como será a futura área econômica do governo Dilma Rousseff.

O primeiro passo é não acreditar em notícias que dão como certo fulano ou beltrano. O período imediatamente após as eleições não é propício a escolhas. É período de entressafra, com todo mundo descansando e os jornalistas precisando produzir notícias.

Nesses momentos, ficam nas mãos de dois tipos de manobra: os que "anunciam" candidatos, com o intuito de queimá-los; e os que levantam balões de ensaio com a intenção de lançar candidatos. Portanto, tudo o que sai pode ser verossímil, mas não é necessariamente verdadeiro". Leia mais.

Metrô inacessível

Da Folha de S. Paulo:

Sem elevador, metrô faz passageiro andar 2,4 km

"Se um cadeirante quiser entrar na estação de metrô Tamanduateí pela avenida Presidente Wilson encontra duas barreiras: uma escadaria de 52 degraus ou um papel fixado com durex avisando que o único elevador da área está em manutenção.

A estação, no bairro Ipiranga (zona sul), foi inaugurada em 21 de setembro e, ao menos desde o início de outubro, segundo relato de moradores, está com esse elevador indisponível.

Nas placas com o nome da estação, o símbolo da cadeira de rodas indica que o prédio é todo acessível, como também promete o site do Metrô: "Todos os acessos à estação (...) e demais áreas de uso público permitirão o livre acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Na Globo, Ministro Haddad defende o Enem



COMENTÁRIO - Hoje mesmo, na rádio CBN, a comentarista Viviane Mosé lembrou da importância da manutenção desta avaliação nacional. Para ela, a Educação brasileira ganhará com o crescimento e fortalecimento do Enem. Ouça abaixo o contraponto feito por ela aos sucessivos ataques ao Enem feitos por diversos grupos na grande mídia.

CBN - A rádio que toca notícia - Cony, Xexéo & Viviane Mosé

Problemas recorrentes nas obras do Metrô


Da Folha de S. Paulo, hoje (9):

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

Metrô de SP suspende contratos da linha 5-lilás após denúncia

"O Metrô de São Paulo assinou ontem a suspensão, por 120 dias, dos contratos da linha 5-lilás, suspeita de fraude e formação de cartel. A medida será oficializada no "Diário Oficial" de hoje, duas semanas após a Folha revelar que conhecia os vencedores da licitação com seis meses de antecedência.

O prazo, segundo a estatal, pode ser antecipado ou postergado - dependendo das investigações sobre irregularidades na concorrência. Mas a ordem de iniciar ou não as obras do metrô entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin poderá ficar a cargo do futuro governo Geraldo Alckmin (PSDB), em 2011.

A suspensão do "andamento da licitação" da linha 5 foi anunciada pelo governador Alberto Goldman (PSDB) há duas semanas".

COMENTÁRIO - Quem está acostumado a ver as "investigações" do governo do Estado já sabe até o resultado: engavetamento. Por isso é importante uma fiscalização firme da oposição a mais um governo tucano que assumirá ano que vem. Este é um dos compromissos do meu futuro mandato na Assembleia Legislativa.

Elomar canta Arrumação

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Brasil chegará a 8ª reserva mundial de petróleo

Do blog do Luís Nassif:

As reservas estimadas do pré-sal

"Segundo Marco Antonio Martins de Almeida, Secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, no Seminário Brasilianas:

Pré-Sal: Santos a Espírito Santo.

Reservas estimadas:

Tupi: de início, de 5 a 8 bilhões de bpe (barris de petróleo equivalente). Deve chegar até 10 bilhões de bpe.

Franco: cedida onerosamente à Petrobras: até 5 bilhões bpe segundo ANP.

Libra: provavelmente deve ser a maior descoberta de petróleo do Brasil. Expectativa inicial de 7 a 8 bi. ANP falando de perto de 13 bilhões de bpe

Apenas em 11 áreas: 33 bilhões bpe

Passa para a oitava reserva mundial de petróleo em pouco tempo."

domingo, 7 de novembro de 2010

Os "Brasis" de Celso Viáfora e Vicente Barreto

Socióloga especula sobre o Brasil com Dilma

Maria Victoria Benevides

"Lula não poderá ser uma sombra de Dilma"


“Haverá sobre Dilma uma dupla cobrança. Assim como Lula dizia que não podia errar por ser um operário de origem pobre, ela não poderá errar exatamente pelo fato de ser mulher”, explica a socióloga Maria Victoria Benevides à revista Istoé desta semana.

Leia aqui a entrevista dela.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Bolsa Família dos EUA


Do blog do Azenha:

WSJ: 42.389.619 de americanos dependem do Bolsa Família para comer

"Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias.

O número dos que recebem o cupom de comida [food stamps, a versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças.

Foram 42.389.619 os americanos que receberam food stamps em agosto, um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.

Em números proporcionais, Washington DC [a capital dos Estados Unidos] tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de um quinto, 21,1%, coletaram assistência em agosto. Washington foi seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps, e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de nutrição".

Para que tanto dinheiro?


O prefeito Gilberto Kassab vai retirar mais R$ 60 milhões do Tesouro Municipal para repassar aos empresários de ônibus e cooperativas como forma de subsidiar o transporte coletivo em São Paulo. O remanejamento desta verba foi publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

O orçamento atual destinou R$ 360 milhões para as chamadas "compensações tarifárias". Esta verba orçamentária deveria servir para bancar as “gratuidades do sistema”, pois cabe ao setor público e não aos empresários arcar com os custos das passagens gratuitas para idosos, estudantes etc.

Os valores acima foram elevados pelo executivo para R$ 480 milhões. Estes foram praticamente liquidados em setembro deste ano. A estimativa é que até o final de 2010 o prefeito vai pagar mais de R$ 600 milhões para subsidiar o transporte na cidade.

Não faz muito tempo que, por determinação do prefeito, a tarifa de ônibus passou para R$ 2,70 e ele já anunciou para o próximo mês um aumento acima da inflação – que elevará o valor da passagem para R$ 2,90.

Ora! Se o Tesouro Municipal está entrando com tanto dinheiro para subsidiar o sistema de transporte haverá necessidade de tamanho aumento ainda neste ano?

Da minha parte, via Câmara Municipal, vou enviar um Pedido de Informações ao Executivo com as seguintes indagações:

1 – Quais os custos atuais da gratuidade do sistema de transportes na cidade de São Paulo?

2 – Qual será o valor total dos subsídios neste ano de 2010?

3 – Qual o valor pretendido pelo prefeito para o aumento de tarifa anunciado?

4 – A quantas anda o processo de renovação da frota de ônibus na cidade?

Julgo as questões acima fundamentais para os vereadores e o povo fazerem um julgamento valorativo dos atos do prefeito na área de transporte coletivo e relaciona-los à qualidade de todo o sistema de transporte no nosso município.

Um pouco de Celso Adolfo


Nascido em São Domingos do Prata (MG), Celso Adolfo arriscou os primeiros acordes em bailes pela cidade. Depois, passou a participar de festivais de música do estado. Também teve experiências com diversos conjuntos vocais e com trilhas sonoras durante a década de 70. Seu primeiro disco, "Coração Brasileiro" (1983), foi produzido por Milton Nascimento, que incluiu a faixa-título em seu disco "Anima". Elba Ramalho também gravou a música, transformando-a em nome de seu disco e espetáculo de 1983.

Em 1988 Celso Adolfo grava seu segundo disco, "Feliz", e dois anos depois lançou um dos primeiros CDs independentes do país, "Anjo Torto", masterizado em Nova York. A boa acolhida da crítica o estimulou a relançar os dois primeiros títulos em CD e foi para os Estados Unidos trabalhá-los. Sua música é recheada de essências folclóricas e de retratações do panorama brasileiro, com muita referência a Minas Gerais.

Em seu o quarto disco, "Brasil, Nome de Vegetal", contou com as participações de Milton Nascimento — numa composição inspirada em poema de Mário de Andrade — João Bosco, Victor Biglione e Nico Assumpção. A música "Minueto" (sobre tema de J.S. Bach), com arranjo de Wagner Tiso, foi incluída na novela "Fera Ferida" (Rede Globo). Em 1998 lançou o disco "Festa do Padroeiro", e em seguida fez shows pelos Estados Unidos e Europa.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Diminuição da desigualdade


Do Estadão Online

Brasil é o país que mais avança em índice de desenvolvimento da ONU

"O Brasil foi o país que mais avançou no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) preparado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Foram quatro pontos a mais em comparação a 2009. Um desempenho significativo, sobretudo diante do cenário de estagnação revelado pelo estudo. Dos 169 países analisados, 116 mantiveram a posição apresentada em 2009 e 27 tiveram desempenho pior. Além do Brasil, somente outros 25 conseguiram melhorar a classificação, de acordo com o relatório, que foi divulgado hoje".

Dilma Cidadã Paulistana ainda neste ano


Do site da Liderança do PT na Câmara Municipal de SP

PT quer entregar título de Cidadã Paulistana à Dilma antes da posse

"O PT planeja entregar ainda neste ano o título de Cidadã Paulistana à presidente eleita Dilma Rousseff. O partido quer que a sessão solene na qual será feita a homenagem aconteça antes da posse da ex-ministra na Presidência da República, marcada para 1º de janeiro.

“A Dilma teve o apoio em sua campanha de muitos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo e não só do PT, de outros partidos também. Agradecemos esses apoios e agora o nosso esforço é para entregar a ela o título de Cidadã Paulistana antes de sua posse”, afirmou o líder da Bancada, vereador José Américo, durante a sessão ordinária desta quarta-feira.

De autoria do vereador Donato, o projeto que concedeu o título de cidadania à ex-ministra foi aprovado no Legislativo em agosto. Na justificativa da proposta Donato citou diversas obras do governo federal na cidade, como a ampliação do aeroporto de Congonhas, urbanização das favelas de Heliópolis e Paraisópolis, expansão da Linha 2-Verde do Metrô e saneamento no Jardim Pantanal, que tiveram o apoio da presidente eleita quando integrava o governo do presidente Lula.

“Dilma chamou a atenção de Lula pela coragem de encarar situações difíceis e pela capacidade técnica”, destacou Donato. Leia mais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aumento de salário fica pendente de votação

O projeto de lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de SP que pretende aumentar os salários dos secretários municipais ficou pendente de votação. Ao ser levado a voto em plenário na tarde de hoje (3), o projeto que beneficia o 1º escalão da prefeitura teve 20 votos contra, 19 favoráveis e duas abstenções.

Para ser aprovado, um projeto precisa de 28 votos favoráveis (maioria absoluta). Esta foi mais uma tentativa da base governista de reajustar os salários dos secretários municipais. A ideia foi apresentada pela primeira vez no ano passado, mas acabou sendo retirada da pauta por conta da pressão dos vereadores contrários e da opinião pública.

Em postagens abaixo é possível acompanhar minha posição contrária a este projeto.

Salários dos secretários: nada às escondidas!


Quero registrar a minha opinião favorável a uma correção dos salários dos servidores de primeiro escalão da Prefeitura de São Paulo. É irreal um secretário da maior cidade do país ganhar R$ 5.344,00 por mês. No entanto, acho o valor proposto exagerado. Mantenho minha posição contrária ao projeto original.

No período em que a cidade de São Paulo foi governada por Marta Suplicy (PT) nós propusemos um aumento para corrigir esta distorção. Numa política do quanto pior melhor, o PSDB entrou na justiça alegando inconstitucionalidade formal e impediu que o aumento acontecesse. Incoerentes, os tucanos agora propõem um aumento muito superior à inflação.

Por que os secretários deles podem ter aumento e os nossos não podiam?

Não sou incoerente, entendo que devemos tomar como referência o valor proposto na administração Marta, que com a correção inflacionária chegaria a cerca de R$ 10 mil mensais.

Penso que este seria um valor ideal, desde que se proibisse a remuneração dos secretários por participação em Conselhos Administrativos de empresas públicas municipais - tal como ocorre hoje. Aliás, este é, no mínimo, um jeito estranho de se resolver a defasagem salarial do primeiro escalão da prefeitura.

Vamos ao debate. É melhor encarar este problema de frente do que continuar buscando subterfúgios, adiando um assunto com medo da opinião pública!

Sobre a volta do reajuste salarial do 1º escalão


Postei hoje (3) nota no meu Twitter comentando acerca da possibilidade de voltar a ser discutida na Câmara Municipal de São Paulo a proposta do poder executivo de reajustar os salários dos ocupantes de cargos de primeiro escalão da prefeitura.

Sou contra esse tipo de proposta - e reafirmo aqui o que já defendia quando era líder da bancada do PT na Câmara em 2009: acho razoável que se aplique a correção inflacionária para essa parcela do funcionalismo, já que os demais servidores não terão reajustes tais como os propostos pelo prefeito.

Ainda sobre o tema, reproduzo abaixo uma matéria publicada pelo site da Rede Brasil Atual, de 2009:

MATÉRIA DE 2009

Câmara de SP adia votação do reajuste de salário de Kassab

Rede Brasil Atual

Publicado em 03/12/2009

Para o líder do PT na Casa, vereador João Antônio, o mais justo é a correção do salário do prefeito com base na inflação do período

"Depois da aprovação do reajuste da Planta Genérica de Valores (PGV), na terça-feira (1º), que vai elevar o IPTU da capital paulista em até 300%, a bancada de apoio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) na Câmara de Vereadores decidiu adiar a votação do projeto de lei que reajusta os salários do prefeito, vice e de todo o secretariado.

O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e está pronto para ir à votação, mas os vereadores da base governista preferiram adiar a análise do projeto em plenário para evitar mais um desgaste na mesma semana.

O líder da bancada de Kassab, vereador José Police Neto (PSDB), afirma que a votação do aumento para o Executivo é uma "obrigação" da casa, e que espera votar o projeto nos próximos 15 dias "independente do desgaste".

Para o líder do PT na Casa, vereador João Antônio, o mais justo é a correção do salário do prefeito com base na inflação do período.

Reajuste de 300% nos salários
Se o projeto for aprovado, o salário do prefeito vai passar dos atuais R$ 12 mil para R$ 23,2 mil. Já os secretários vão passar de R$ 5,3 mil para R$ 19,7 mil, um aumento de mais de 300%. O salário da vice-prefeita, Alda Marco Antonio (PMDB), sobe de R$ 5,5 mil para R$ 20,8 mil. Os 31 subprefeitos também terão os salários reajustados nas mesmas proporções.

Segundo a legislação, o limite do funcionalismo não pode passar de 90,25% do que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)".

Fim do conto da 'blusa fantasma' no Metrô


Pane no metrô de SP em setembro foi provocada por superlotação, e não por blusa, diz jornal

Do UOL Notícias

"Resultado da perícia realizada pelo IC (Instituto de Criminalística) aponta que a pane que paralisou por mais de duas horas 18 estações da Linha 3-Vermelha do metrô em 21 de setembro, em São Paulo, foi causada por um problema técnico em um equipamento que fica localizado acima das portas dos trens.

Por causa de superlotação na hora do rush, passageiros acabaram pressionando a porta do trem, que emitiu falso alerta de abertura para o condutor, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo.

O incidente chegou a levantar suspeitas de sabotagem com cunho político, por ter acontecido em época de campanha eleitoral. A direção do Metrô, inclusive, chegou a afirmar que uma blusa havia impedido o fechamento das portas".

COMENTÁRIO - O PSDB tentou usar o episódio durante as eleições, suspeitando de "ação política" (leia-se "PT"), mas a realidade desmentiu a jogada da dupla Serra/Goldman e dos que espalharam o "conto do vigário da blusa fantasma". A propósito, esta quarta-feira (3) foi mais um dia em que a Linha Vermelha (Leste-Oeste) do Metrô enfrentou problemas de superlotação e trens com defeito.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma e sua 1ª entrevista à TV depois de eleita

José Dirceu no 'paredão' do Roda Viva


Entrevista do ex-ministro José Dirceu ao programa Roda Viva, da TV Cultura (1/11). Dividida em quatro partes.

DIRCEU PARTE 1

DIRCEU PARTE 2

DIRCEU PARTE 3

DIRCEU PARTE 4

Serra: intriga até na 'despedida'


‘Até logo’ de Serra desagrada a tucanos, que defendem renovação no partido

Roberto Almeida e Julia Duailibi, de O Estado de S.Paulo


"A declaração do candidato derrotado à Presidência da República, José Serra (PSDB), que em discurso sobre o resultado de anteontem disse que não dava um "adeus", mas um "até logo", causou polêmica entre tucanos e aliados, que reservadamente defendem uma renovação dos quadros da oposição nos próximos anos.

Serra, ao reconhecer a vitória da candidata do PT, Dilma Rousseff, sinalizou que não sairá da vida pública, embora não tenha mencionado se pretende voltar a disputar algum cargo eletivo. Houve repercussão negativa da declaração junto a aliados que se incomodaram com a frase "o povo não quis que fosse agora", usada por ele para falar da derrota".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Editorial analisa momento pós-eleitoral e mídia

Da Agência Carta Maior:

A PRESIDENCIA DE UM PROJETO HISTÓRICO

"Passada a refrega eleitoral de 12 milhões de votos -- vantagem de Dilma sobre Serra-- 'formuladores' tucanos e jornalistas associados tentavam ansiosamente, ontem, em diferentes sessões televisivas, e hoje, nos jornais, curar cicatrizes fundas com unguentos falsos. Um deles, o mais ingenuo, endossado pelo candidato derrotado em seu pronunciamento, sugere que o robusto revés dos votos credenciou Serra a ocupar o posto de líder da oposição a Dilma Rousseff. A união oposicionista que ancora esse raciocícnio é puro miolo de pote, não existe. Sintomático foi o desconcertante antagonismo entre um discurso pretensioso, embora calcado em lugares comuns ginasianos --"estamos apenas começando'; não é um adeus, mas um até logo'-- e o gélido isolamento do derrotado. Dos dez governadores eleitos pela oposição, apenas Geraldo Alckmin fazia figuração ao lado de Serra depois que as urnas deram seu veredicto. Ninguém se baldeou do estado de origem para prestigiar o 'novo líder da oposição' na sua hora mais difícil. São prenúncios de que o ex-governador de SP, a partir de agora, é serio candidato a virar pasta de atum no acerto de contas com desafetos e tubarões da coalizão demotucana. A eles Serra se impôs mais pelo uso da truculência abaixo da linha da cintura, do que pelo endosso a um projeto ou a uma vontade manifesta. Se projeto havia no caso da sua candidatura era autobiográfico. Sugestivamente, trata-se de um critério que a mídia demotucana considera legítimo, da mesma forma que manifesta estranhamento em relação à arquitetura oposta, dardejada com manifestações de ignorancia depreciativa. O estranhamento é recíproco. Dilma sempre se colocou como candidata de um projeto histórico, que tem em Lula seu principal líder e fiador. Nisso reside a sua força, assim como no oposto individualista mora o esfarelamento previsível de Serra. Se o tucano sai menor das urnas, como disse o Presidente Lula, o desafio de Dilma, a partir de agora, será consolidar as linhas de passagem que tornem transparente aquilo que de fato ela representa e seu governo deve espelhar: constituir-se em um novo patamar de aglutinação das forças sociais e da respectiva agenda de prioridades a elas associadas nos oito anos de governo Lula. Somente esse sentido coletivo de projeto, ausente no repertório da direita nativa e de seu candidato, dará a Dilma a base necessária e a clareza de objetivos para avançar. Nesse sentido, certas lições reiteradas mais uma vez nesta campanha não podem ficar de fora do reordenamento de prioridades para os próximos anos: uma delas é a necessidade de se romper o monopólio midiático para que a democracia brasileira possa, de fato, ser o regime cujo poder emana do povo".

Uma mulher na Presidência