Páginas

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Credibilidade lá em cima

Do portal UOL:

Brasil recebe título de grau de investimento pela agência S&P

"O Brasil obteve nesta quarta-feira o título de grau de investimento pela agência de avaliação de rating Standard & Poor´s.

Com esta nova nota, o país entra no grupo de nações consideradas de pouca possibilidade de inadimplência. Isso significa que o Brasil passa a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros". Leia mais.

Leitora questiona AMAs

Recebi da leitora que se assina Ivani um comentário sobre uma postagem que fiz analisando a implantação do programa da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), da Prefeitura de São Paulo. Esses ambulatórios estão sendo inaugurados a toque de caixa sem qualquer estrutura para que funcionem a contento. Usei até mesmo a expressão "pastelaria Kassab" para designar a rapidez com que o prefeito reforma um prédio e cria uma nova AMA na Capital - atualmente já são mais de 100 em "funcionamento". Leia o que dissse a leitora a respeito do assunto:

"Sem querer parei para ler esse blog achei muito interessante... Mas o assunto principal que me chamou a atenção foi as AMAs (Programa de saúde da Fámila). Originalmente, esse programa tem tudo para dar certo, só que está se usando para repor um serviço mal feito pelas UBs para um mais pior. O que quer realmente a população é hospital equipado não apenas para emergências, mas para pronto-atendimento, ou seja, se houver um bom hospital teremos bons postos de saúde com ótimos ambulatórios para continuidade do tratamento proposto no programa da Família".

Ivani

Violência nas escolas

Os registros de violência escolar tornaram-se mais elevados com a aplicação de sucessivas políticas que levaram o sistema educacional paulista ao "fracasso retumbante", como frisou a Folha de S. Paulo em editorial ano passado. A imprensa divulga quase que diariamente violência entre alunos, contra professores e funcionários das escolas estaduais, principalmente. O problema também é grave nas escolas municipais, uma vez que desde o início do governo PSDB/DEM a proteção da Guarda Civil Metropotalitana foi gradualmente retirada.

Hoje (30), o Diário de S. Paulo traz uma notícia sobre carros de duas professoras que foram incendiados no estacionamento de uma escola estadual em Hortolândia, na região de Campinas. Infelizmente, casos como esses viram rotina e a Secretaria da Educação encara como se fossem "naturais", conforme justificativas divulgadas pela assessoria de imprensa do órgão.

Lobista deu dinheiro para Yeda comprar casa

Do site Carta Maior.

PORTO ALEGRE - A madrugada de sexta-feira (25) foi marcada por dois acontecimentos explosivos envolvendo as investigações sobre a ação de uma quadrilha no Detran gaúcho. O delegado de polícia Luiz Fernando Tubino afirmou, na CPI do Detran, que tem informações da Operação Rodin dando conta que o lobista tucano Lair Ferst (um dos principais acusados de pertencer à quadrilha) pagou R$ 400 mil da casa comprada pela governadora Yeda Crusius (PSDB) no final de 2006, logo após o segundo turno da campanha eleitoral. Segundo Tubino, a casa foi comprada do consultor Eduardo Laranja da Fonseca, dono da Self Engenharia, empresa que seria uma das maiores devedoras do Banrisul.

Ainda conforme Tubino, a casa em estilo inglês de aproximadamente 700 metros quadrados e com quatro pisos chegou a ser anunciada para venda em jornais por R$ 1,5 milhão. Garantindo ter informações relativas às investigações da Operação Rodin, os R$ 400 mil seriam sobras da campanha eleitoral de Yeda, em 2006. O delegado fez uma série de outras denúncias que, segundo ele, já foram encaminhadas ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Especial do Tribunal de Contas. Leia mais.

"Bush, meu filho..."

Fórum empresarial Brasil-México

"Ô Bush, o problema é o seguinte, meu filho: 'nós ficamos 26 anos sem crescer. Agora que a gente está crescendo, vocês vem atrapalhar, pô? Resolve a tua crise!" (Lula, em fórum empresarial Brasil-México, sobre a crise financeira dos EUA)

Governador comilão


Do site Carta Capital

O consumo do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, filiado ao ex-PFL foi assustador. Em 2007, a residência oficial de Águas Claras registrou compras de alimentos de fazer inveja a qualquer batalhão. Foram consumidos 2,1 toneladas de camarão, 1,5 tonelada de filé mignon e 165 quilos de lagosta. De queijo, foram 4,2 toneladas, sendo mil quilos do tipo Minas, certamente uma homenagem às origens do governador, natural da cidade de Itajubá. Há, em Águas Claras, uma forte preferência por pescados. Além dos camarões e das lagostas, 765 quilos de bacalhau e 114 quilos de carne de siri também fizeram parte do cardápio oficial. Os gastos somam cerca de 700 mil reais.

No papel de oposição no Distrito Federal, coube ao PT levantar as informações sobre os gastos da residência oficial. O responsável pelo levantamento foi Cabo Patrício, líder do partido na Câmara Legislativa do DF. Leia Mais.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Vídeo mostra futuro Parque Central do Itaim


O webmaster do site Itaim Paulista, Vander Ramos, produziu um vídeo muito interessante que versa sobre um projeto encampado pelo meu mandato que visa proteger uma das poucas áreas verdes remanescentes no distrito do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo. No local a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente construirá o Parque Ecológico Central do Itaim Paulista, conforme prevê a lei 14.432, de minha autoria, sancionada em junho do ano passado pelo prefeito Gilberto Kassab.

Com sua câmera, Vander percorreu boa parte dos 22 mil metros quadrados de área do futuro parque municipal. A idéia de transformar aquela antiga chácara do bairro em parque foi do grupo que organizou o Fórum Ambiental do Itaim Paulista, em outubro de 2006. O meu mandato foi procurado, elaborou o projeto de lei - que depois virou lei. Agora o projeto percorre os caminhos legais para ser tirado do papel. No momento, a prefeitura empreende negociações com os proprietários da área para efetuar a desapropriação. Isso quer dizer que sua construção já está garantida, pois já é lei e será concretizada assim que todas as etapas forem cumpridas.

Além do meu mandato, seguramente a população do entorno acompanhará e fiscalizará o cumprimento da lei.

Aproveito para parabenizar o Vander pela iniciativa e peço que enviem o link desta postagem para seus amigos da região.

Incompetência de mais de meio milhão de reais

Falei hoje (29) no plenário da Câmara Municipal de São Paulo sobre um assunto que é um verdadeiro "atestado de incompetência administrativa" dos tucanos e demos na cidade: a obra na calçada da avenida Bernardino de Campos, continuação da avenida Paulista. Matéria dos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde mostra que a reforma da calçada - ao custo de R$ 640 mil - nem bem fez um mês e já está sendo refeita pela atual administração.

Antes, no programa Clipping Eletrônico (da TV Câmara SP), falei também sobre o mesmo tema. Não existe outro adjetivo nesse caso: incompetentes!!!

E agora, José?

Do jornal Folha de São Paulo hoje (29)

"O ex-governador Geraldo Alckmin lançou ontem à noite sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo. Momentos antes da primeira manifestação pública do tucano sobre a intenção de concorrer neste ano, a Executiva Municipal do partido decidiu endossar seu desejo.

"Eu ouvi o chamado e vim me incorporar à luta", anunciou Alckmin, por volta das 21h, para cerca de 200 militantes do PSDB reunidos no centro de São Paulo. Em seguida, mandou um recado a seus adversários internos:
"Persegui os ideais de uma vida, e não as conveniências eleitorais do momento", disse, em alusão à pressão de parte dos tucanos que defendem sua renúncia para apoiar a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM), aliado do governador do Estado, José Serra (PSDB).

Questionado sobre o governador, Alckmin respondeu:
"Serra e eu fomos fundadores do PSDB. Faz 20 anos. Temos uma história de lutas partidárias, de convicções. Não tenho dúvidas que poderá haver idéias, proposições diferentes em algum determinado ponto da nossa caminhada. Mas, tomada a decisão pelo partido, vamos estar juntos".

Em seu discurso, de cerca de dez minutos, Alckmin ressaltou a importância de líderes da sigla, principalmente o governador Mario Covas (1930-2001), um dos mais combativos adversários do ex-governador Orestes Quércia (PMDB).

Kassab anunciou na semana passada uma aliança com Quércia, o que lhe garantiu mais tempo de TV e ajudou a isolar Alckmin.
"Duas décadas depois [de sua criação], nós podemos nos orgulhar do nosso partido", afirmou Alckmin. O PSDB nasceu de uma dissidência do PMDB durante o governo de Quércia em São Paulo".

O povo quer, mas...

"Pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostra que 50,4% dos entrevistados são favoráveis a um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa mostra que 45,4% dos entrevistados são contrários ao terceiro mandato e 4,3% não responderam.

"Tecnicamente, há um empate. Mas é muito expressivo o apoio ao terceiro mandato do presidente", disse o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes. A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre 21 e 25 de abril, em 136 cidades de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas.

A defesa do terceiro mandato é conseqüência, segundo Guedes, da alta popularidade do governo e do próprio presidente.
A aprovação ao governo Lula chegou ao maior índice desde sua posse em 2003, com o apoio de 57,5%, diz a pesquisa". (Folha de São Paulo de Hoje 29)

Comentário: Lula já disse que não e a direção do PT também. No entanto, o assunto continua em pauta sendo objeto até mesmo de pesquisas.

Sobre o acidente na linha 4 do Metrô

Do jornal O Estado de São Paulo

A Companhia do Metrô desconsiderou recomendações técnicas que dariam mais segurança às escavações da Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela. Por causa de problemas no solo na região, dois relatórios obtidos pelo Estado indicavam necessidade de obras mais profundas que as realizadas. Isso, porém, atrasaria a inauguração em seis meses e demandaria novos gastos, não só durante a obra como também após a abertura da estação, incluindo mais lances de escadas rolantes e maior uso de energia elétrica.

A estação foi escavada a 30 metros de profundidade, quando o ideal, conforme especialistas, seria de 35 a 45 metros. Isso reduziria a possibilidade de desabamentos no local, como o ocorrido em 12 de janeiro de 2007, que deixou sete mortos. Leia mais.

Comentário: As investigações para descobrir os responsáveis pela tragédia na linha 4 do Metrô, que vitimou 7 pessoas, continuam se arrastando. Na verdade, o governo de estado não tem nenhum interesse em aprofundar as investigações por saber que os resultados decorrentes podem significar uma bomba de efeito retardado em seu próprio colo. Foi para protelar as investigações que os deputados governistas usaram de todo tipo de manobra para impedir a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa. É nítida a falta de vontade política de se chegar aos verdadeiros culpados.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Avaliação do governo Lula cresce ainda mais

Da Folha Online, no portal UOL:

Governo do presidente Lula tem melhor avaliação desde 2003, diz CNT/Sensus

"O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou a melhor popularidade em abril deste ano desde que o petista assumiu o governo em 2003, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje. Entre os entrevistados, 57,5% avaliaram o governo como positivo. Na pesquisa anterior, realizada em fevereiro passado, 52,7% consideraram o governo do petista positivo. Desta vez, apenas 11,3% dos entrevistados avaliaram o governo como negativo, contra outros 29,6% que o consideram regular". Leia mais.

PSDB formaliza candidatura Alckmin em 5 de maio. Será?


Do Blog do Josias de Souza

Geraldo Alckmin acertou com a cúpula nacional e com a direção municipal do PSDB o dia do lançamento formal de sua candidatura ao cargo de prefeito de São Paulo. Será daqui a uma semana, em 5 de maio. Seu nome será aprovado em reunião da Executiva do partido na capital paulista.

Com isso, Alckmin pretende enterrar o falatório acerca da possibilidade de desistir da disputa. Nesta segunda-feira (28), para evitar que o diz-que-diz continue a alçar vôo nos sete dias que faltam para a reunião da Executiva, os partidários de Alckmin realizam um ato de apoio a ele. Será num auditório chamado “Espaço Veneza”, na região central de São Paulo.

As especulações que roem a postulação de Alckmin tonificaram-se na semana passada, depois que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) obteve o apoio do PMDB de Orestes Quércia. Sob aplausos invisíveis de José Serra. Embora tucano como Alckmin, Serra joga o seu prestígio na reeleição de Kassab.

Com o assentimento do candidato, o pedaço do PSDB que está com Alckmin prepara uma espécie de arapuca para Serra. Algo que force o governador a apoiar, ao menos em público, a opção partidária. Planeja-se o seguinte:

Depois de receber, finalmente, a chancela formal do PSDB paulistano, Alckmin será aclamado num ato público a ser realizado antes do fim de maio -espera-se que aconteça até o dia 20. A coisa foi concebia para transbordar as fronteiras de São Paulo.

A idéia é arrastar para o ato pró-Alckmin os principais grão-duques do tucanato – de Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra, a Sérgio Guerra, mandachuva de fato; de Arthur Virgílio, líder no Senado, a José Aníbal, líder na Câmara; de Aécio Neves, governador de Minas, a –surpresa (!), pasmo (!!), estupefação (!!!)—José Serra, chefe do Executivo paulista.

Comentário: Se é verdade o ditado - "política é como as nuvens"
- usado por muitos, para expressar a rapidez com que os cenários políticos mudam, ainda é cedo para qualquer conclusão definitiva acerca da disputa interna no PSDB. Todavia, é sabido que o Serra jogou pesado para atrair o Quércia para a candidatura Kassab, resta saber se no jogo de equilíbrio interno, tucanos de primeira plumagem comprarão esta briga para impor ao Serra e seus seguidores a candidatura Alckmim. Temos mais alguns dias de fortes emoções neste jogo de interesses. Vamos aguardar.

sábado, 26 de abril de 2008

Tadeu Franco canta a música Nós Dois


Um pouco de Tadeu Franco

Tadeu Franco traz em sua bagagem profissional a gravação de quatro discos: "Cativante" (1984), "Alma Animal" (1990) lançado na França pelo Selo Paixão Brasil, "Orlando" (1995) e "Em Nome do Amor" (2007).

Natural de Itaobim, Vale do Jequitinhonha, aos dez anos ganha um acordeão, mas não toca o instrumento, prefere o violão, que até hoje o acompanha. Nos programas de calouros da ZYX7, encanta o auditório com seu precoce romantismo. Nas serenatas, músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Geraldo Vandré e Gonzaga Júnior. Em Belo Horizonte estréia no Projeto Fim de Tarde, do Palácio das Artes. Viaja no "Expresso Melodia", caminhão-palco cujo show é transmitido pela Rádio Inconfidência. Canta em praças, circos, favelas, universidades e bares.

Canta nos teatros Francisco Nunes, Marília e Imprensa Oficial até gravar com Milton Nascimento e Simone, no Estúdio Transamérica, RJ, a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant, no disco "Anima". Em 1984 lança o disco "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Nos festivais de canção em Boa Esperança, Juiz de Fora, Avaré, Lambari, é primeiro lugar e melhor intérprete.

Em 1990 lança, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal", pelo selo "Paixão Brèsil". No disco, elogiado pela crítica especializada, parcerias com Beto Guedes, Heraldo do Monte e Tomaz Antônio Gonzaga. Lança novos compositores, canta com Toninho Horta e Nélson Ângelo e, mais uma vez, conta com a presença de amigos do "Clube da Esquina", como Nivaldo Ornelas e Fernando Brant. Em 1995 grava o CD "Orlando". No repertório dezesseis músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva, respeitosamente interpretadas com emoção renovada por Tadeu Franco. Como autor, tem músicas gravadas por Sá e Guarabira, Pena Branca e Xavantinho e Beto Guedes. Dedica-se atualmente a outros autores brasileiros como Gonzagão, Geraldo Pereira e Tom Jobim.

Frases e comentários

KASSAB X ALCKMIM

"Alckmin alegou, segundo interlocutores, que não concorda com a idéia de esperar para concorrer ao governo em 2010 por dois motivos: ainda falta muito tempo até lá e porque não será "cabo eleitoral de luxo" da campanha de Serra à Presidência".

"Vamos manter a pressão. Temos uma semana para trabalhar pela aliança". ( ex-senador Jorge Bornhausen falando sobre a estratégia do "DEMO" para fazer Alckmim desistir).

"Não quero falar de regras de convivência. Tenho muita esperança de estarmos juntos no primeiro turno. As convenções acontecem no mês de junho. Ainda estamos em abril." (Gilberto Kassab sobre a alinça com o PSDB).

"Alckmin nunca deu sinais de que pretende desistir. Seu prazo é 30 de abril" (José Henrique Reis Lobo, presidente municipal do PSDB)

-------------------------------------------------------------------------------------------------

MARTA PREFEITA

"Fiquei muito tocada por essa demonstração de unidade do meu partido. Não posso fugir dessa responsabilidade." (Marta Suplicy, ministra do Turismo sobre o apelo formulado pelos parlamentares que estiveram em Brasília).

Virada Cultural

A Prefeitura de São Paulo anunciou a programação completa da 4ª edição da Virada Cultural, o evento de 24 horas ininterruptas de atrações que neste ano acontece nos próximos dias 26 e 27. Clique aqui e confira a programação Completa.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Correção: Ênio Tatto no encontro com Marta

Minha assessoria informa que faltou citar o nome do deputado estadual Ênio Tatto (PT) na comitiva de parlamentares que esteve com a ministra do Turismo, Marta Suplicy, no encontro realizado na última quinta-feira (24) em Brasília, conforme nota publicada ontem aqui no blog.

Para saber mais sobre o encontro dos vereadores, deputados e senadores com Marta clique aqui.

Maysa canta "Manhã de Carnaval"


Um pouco de Maysa

Nascida numa família tradicional do Espírito Santo, Maysa passou a infância no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Brincava de roda e jogava futebol com as crianças da vizinhança, tinha a fama de "boca suja" da rua.

Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, vinte anos mais velho e membro da tradicional família Matarazzo; da união nasceu Jayme Monjardim, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó.

Separada de Matarazzo (1959), que se opôs à carreira musical, era uma das cantoras do bar João Sebastião Bar, no bairro da Consolação, São Paulo.

Apresentou o programa Encontro com Maysa, TV Record, Canal 7, São Paulo, nos anos 50.

Manteve contato com vários músicos da Bossa Nova, com os quais pôde expandir referências musicais. Excursionou pelo país ao lado do pianista Pedrinho Mattar, lotando casas de espetáculos como a Urso Branco , São Paulo.

O uso de álcool e moderadores de apetite a deixavam um tanto quanto instável. Supõe-se que estava sob efeito de anfetaminas, quando houve o acidente que a matou.

Dicas de Shows para seu fim de semana

HOJE, DIA 25

BOSSA JAZZ TRIO Criado em 1964 por Amilson Godoy, Jurandir Meireles e José Roberto Sarsano, o trio se reencontra para comemorar os 50 anos da bossa nova e relembrar pérolas do movimento. Centro Cultural São Paulo - sala Adoniran Barbosa - r. Vergueiro, 1.000, Liberdade, região central, tel. 3383-3402. 631 lugares. 12h30. 60 min. Livre. Retirar ingr. c/ uma hora de antecedência.

FORTUNA Acompanhada de cinco músicos, a cantora e compositora paulistana apresenta o show "Canções da Alma", repleto de composições marcadas por ritmos espanhóis, árabes, ciganos e judeus. Centro Cultural Fiesp - Teatro Popular do Sesi - av. Paulista, 1.313, Bela Vista, região central, tel. 3146-7405. 456 lugares. 20h. 70 min. 14 anos. Ingr.: R$ 10 (p/ estudantes: R$ 5).

LECI BRANDÃO Acompanhada do grupo Sampagode, a sambista entoa sucessos como "Cidadã Brasileira", "O Morro Não Tem Vez" e "Canteiros", entre outros clássicos do gênero. Carioca Club - r. Cardeal Arcoverde, 2.899, Pinheiros, região oeste, tel. 3813-8598. 530 pessoas. 23h. 90 min. 18 anos. Ingr.: R$ 25 (antecipado R$ 10). CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 10).

MAYSA, ESTA CHAMA QUE NÃO VAI PASSAR Olivia Hime, Fernanda Porto e Célia (hoje, dia 25); Cauby Peixoto, Claudette Soares e Claudya (amanhã, dia 26); e Arnaldo Antunes, Alaíde Costa e Cida Moreira (domingo) prestam homenagem à cantora Maysa (1936-1977). Não há mais ingressos para o show deste sábado. Sesc Vila Mariana - teatro - r. Pelotas, 141, Vila Mariana, região sul, tel. 5080-3000. 608 lugares. 21h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 7,50 a R$ 30. Estac. (R$ 2 a R$ 5 a 1ª h mais h adicional).

ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA E GUINGA O talentoso instrumentista carioca é o convidado da Jazz Sin fônica neste show, que terá canções dos oitos álbuns de Guinga. Auditório Ibirapuera - pq. Ibirapuera - av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 2, parque Ibirapuera, região sul, tel. 5908-4290. 800 lugares. 21h. 90 min. Livre. Ingr.: R$ 30 (p/ estudantes: R$ 15). Estac. (sistema Zona Azul).

PERSEPTOM BANDA VOCAL O grupo vocal interpreta, a capella, canções de nomes como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Adoniran Barbosa, fazendo todos os instrumentos com o uso da voz. Teatro Popular do Sesi - Osasco -av. Getúlio Vargas, 401, Jardim Piratininga, Osasco, tel. 3686-3500. 233 lugares. 20h. 60 min. Livre.

SÁBADO, DIA 26

MAYSA, ESTA CHAMA QUE NÃO VAI PASSAR Sesc Vila Mariana - teatro. 21h. Ingressos esgotados p/ o dia 26.

ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA E GUINGA Auditório Ibirapuera. 21h. Ingr.: R$ 30 (p/ estudantes: R$ 15).

DOMINGO, DIA 27

BOSSACUCANOVA Renovar a bossa nova é o foco do grupo, que rende homenagem ao jubileu do estilo. Shopping Metrô Boulevard Tatuapé - pça. de eventos - r. Gonçalves Crespo, 78, Tatuapé, região leste, tel. 6225-7000. 12h. 60 min. Livre. Estac. (R$ 3,50).

MAYSA, ESTA CHAMA QUE NÃO VAI PASSAR Sesc Vila Mariana - teatro. 18h. Ingr.: R$ 7,50 a R$ 30.

MASKAVO Em parceria com a rádio Metropolitana FM, o parque de diversões recebe o show da banda de reggae, que está divulgando o álbum "Transe Acústico". Playcenter - marginal Tietê esq. c/ r. José Gomes Falcão, próximo à ponte do Limão, Barra Funda, região oeste, tel. 3350-0199. 17h. 60 min. Livre. Ingr.: R$ 18,90 (p / crianças de três a dez anos), R$ 27,90 (antecipado) e R$ 32 (bilheteria). CC: D, M e V. Estac. (R$ 12).

Fonte Guia da Folha

Dica de filme para seu fim de semana

Por Celina Sales

O EXPRESSO DA MEIA-NOITE (Midnight Express, EUA, 1978)

Sinopse:

Preso quando tentava sair com haxixe de Istambul, na Turquia, o estudante norte-americano Billy Hayes (Brad Davis) é atirado na mais assustadora prisão da cidade. Após sofrer por quatro anos com sádicas torturas em condições sub-humanas, Billy está prestes a ser solto quando seu perdão é negado. O filme, lançado nos cinemas em 1978, completa aniversário de 30 anos em 2008 e esta edição é comemorativa a este fato. Além do filme, o DVD traz comentários do diretor Alan Parker e outros materiais inéditos.(www.cineclick.com.br).

Elenco: Brad Davis, John Hurt, Randy Quaid

É um filme de 30 anos atrás, mas que continua atual... é excelente, vale a pena!!!!

Bom fim de semana!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Alianças

No momento em que partidos e grupos anunciam suas movimentações em torno das futuras alianças eleitorais, o PT tem claro que o caminho natural é continuar conversando com as agremiações que compõem a base de apoio parlamentar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum partido da base do governo federal deixará de ser procurado pelo Partido dos Trabalhadores.

Isso será feito pela importância de uma aliança forte para ganhar as eleições e governar a cidade com tranqüilidade.

Marta mais perto de assumir candidatura


O encontro das bancadas de senadores, deputados federais, estaduais e de vereadores do PT de São Paulo com a ministra do Turismo Marta Suplicy, ocorrido na manhã de hoje em Brasília, deve influenciar de forma positiva a decisão da ex-prefeita de anunciar sua candidatura nas eleições deste ano.

O anúncio da entrada dela na disputa está mais perto, uma vez que seu nome é favorecido por uma ampla unidade partidária. Prova disso foi a lista de participantes do encontro com a ministra: senadores Aloízio Mercadante e Eduardo Suplicy, deputados federais Cândido Vaccarezza, José Genoíno, Paulo Teixeira, Devanir Ribeiro, José Mentor e Carlos Zarattini, deputados estaduais Roberto Felício, Simão Pedro, Rui Falcão, Antônio Mentor, Sebastião Almeida, Carlinhos Almeida, José Zico, Adriano Diogo, Ênio Tatto e Ângela Perugini, além dos doze vereadores que compõem a bancada petista na Câmara Municipal de São Paulo - João Antonio, José Américo, Senival Moura, Paulo Fiorilo, Antônio Donato, Claudete Alves, Francisco Chagas, Carlos Neder, Chico Macena, José Ferreira (Zelão), Arselino Tatto e Beto Custódio.

ARGUMENTOS - Na reunião, Marta ouviu dos parlamentares que as marcas do seu governo à frente da Prefeitura de São Paulo estão "gravadas" na memória recente do povo paulistano, tais como a criação do Bilhete Único, a construção dos corredores exclusivos de ônibus, a reestruturação do transporte público, os investimentos em programas sociais e na construção dos CEUs, a distribuição do uniforme escolar, da merenda e do material escolar, bem como a criação das subprefeituras, da lei do zoneamento e do novo Plano Diretor.

Tudo isso foi feito mesmo depois de uma administração desastrosa que a antecedeu, com as finanças municipais seriamente comprometidas. A ex-prefeita melhorou as finanças e entregou a cidade com o dobro da arrecadação anterior - pulando de R$ 8 bilhões em 2001 para R$ 16 bilhões no final de 2004.

Comentário - Senti que a ministra ficou sensibilizada com a nossa visita e acho que agora aumentam as chances dela anunciar sua candidatura nos próximos dias.

Nota atualizada às 17h 25 desta sexta-feira (25).

De cifras e cifragens

Curiosa a nota da jornalista Mônica Bérgamo em sua coluna de hoje (24) no jornal Folha de S. Paulo. Reproduzo a nota:

Fome Zero

"Um grupo de empresas do setor de alimentação se rebelou contra uma licitação da Prefeitura de São Paulo para a compra de vale-alimentação para 79 mil funcionários municipais, num total de R$ 140 milhões por ano. É que a administração exigiu patrimônio de R$ 60 milhões -e certidão que comprovasse experiência de venda de 40 mil refeições diárias para uma única empresa. Diante da chiadeira geral, a prefeitura está revendo as exigências".

Oposição não quer reforma tributária

Do jornal Valor Econômico, hoje (24):

Comissão da reforma tributária é instalada com maioria governista

"A Câmara dos Deputados instalou, ontem, a comissão especial da reforma tributária, que discutirá o mérito da proposta emenda de constitucional apresentada em fevereiro pelo governo. Preocupado em a ver a reforma aprovada ainda no primeiro semestre, antes, portanto, da campanha eleitoral nos municípios, como quer o governo, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), fez questão de comparecer à primeira sessão e pedir agilidade.

Se depender da presidência e da relatoria da comissão, a tramitação da PEC será mesmo rápida. Tanto o deputado Antonio Palocci (PT-SP), presidente, quanto o deputado Sandro Mabel (PR-GO), relator, deram claros sinais, em suas intervenções, ontem, de que são solidários ao governo nessa causa. Já a oposição deixou claro que não está disposta a correr com a discussão".

Comentário - Grifei o trecho acima só para reforçar o modo como a oposição ao presidente Lula no Congresso se comporta: tudo aquilo que vem do governo é ruim! Ou seja, o jogo é "ser contra Lula, mesmo que o país perca". A falta de rumo leva a essas coisas!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Justiça 'corta asa' de tucano propagandista


Da Folha de S. Paulo hoje (23):

Prefeito do PSDB terá que reformar "telhados tucanos"

"A Justiça de Santa Catarina determinou que o prefeito de Joinville (SC), Marco Tebaldi (PSDB), pague, com dinheiro próprio, a reforma para modificar as coberturas de ginásios de sete escolas municipais que se assemelham a um tucano, símbolo de seu partido.

Membros da Executiva Municipal do PT entraram com ação popular contra o prefeito. Segundo o advogado dos petistas, Francisco João Lessa, a administração não pode imprimir sua marca em obras públicas, e por isso eles reivindicaram a mudança nas obras".

Sobre o clima da votação

A propósito da votação do relatório que apontou a ilegalidade da criação da Secretaria Especial de Desburocratização, uma nota da coluna Diário Paulista do Diário de S. Paulo de hoje (23) anunciava o clima quente na reunião ocorrida nesta tarde. Num trecho da nota, o jornalista João Carlos Moreira disse:

"Como não têm maioria para derrubar o relatório, os aliados do prefeito terão que tentar o apoio de vereadores de partidos que compõem o Centrão, como PTB, PR e PP".

Comissão de Justiça diz que decreto é ilegal



A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJLP) da Câmara Municipal aprovou na tarde de hoje (23) relatório que aponta ilegalidade na criação da Secretaria Especial de Desburocratização. O relatório do vereador Celso Jatene (PTB) foi aprovado por 5 votos a 2 - com uma abstenção. A secretaria foi criada por decreto do prefeito Gilberto Kassab em janeiro último.

A VOTAÇÃO - O processo de votação mobilizou a Liderança do Governo na Casa. Os dois vereadores do PSDB na CCJLP - Carlos Alberto Bezerra Júnior e Tião Farias - foram substituídos por José Pólice Neto (Netinho) e Dalton Silvano. A estratégia governista era garantir votos contra o relatório de Jatene, o que não surtiu efeito, mesmo com a abstenção registrada pelo vereador Ademir da Guia (PR), do "Centrão". Netinho ainda colocou em votação parecer que defendia a legalidade da secretaria criada por Kassab. O referido parecer acabou sendo rejeitado pelos integrantes da comissão.

DECRETO LEGISLATIVO - Já protocolei na CCJLP um Decreto Legislativo com o objetivo de anular o decreto do Executivo que criou essa secretaria. O meu pedido ainda será analisado em reunião futura da comissão.

PS: Sou favorável a desburocratização dos serviços públicos na prefeitura como meio de torná-los mais eficientes. Não concordo com atos do executivo que desrespeitam prerrogativas do legislativo. O decreto do prefeito fere o artigo 84, Vl, letra "a" da Constituição Federal.

Preserve a natureza


Natureza fonte da vida



Preservar a Natureza
Livre, leve e solta
Eu escrevo o meu pensar
Como a borboleta
Eu pouso aqui...
Eu pouso ali...
Eu pouso acolá...
Eu vôo sem pressa
Sem ter de parar
Nem ter de retornar
Porque sou pássaro que canta
Sou como o bem-te-vi...
O colibri...
E o sabiá...

Promotor decide arquivar ação contra gestão Marta

Do jornal Folha de São Paulo hoje (23)

"O Ministério Público pediu o arquivamento do inquérito que apurava superfaturamento e outras irregularidades nas obras dos túneis sob a avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste de SP).

Os dois túneis, das avenidas Rebouças/Eusébio Mattoso e Cidade Jardim, foram construídos no final da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e inaugurados um mês antes da eleição de 2004, na qual a petista tentava a reeleição.
Durante a execução das obras, os valores dos contratos foram reajustados em 48%. O túnel da Rebouças passou de R$ 65,3 milhões para R$ 97,4 milhões. O túnel da Cidade Jardim, de R$ 82,8 milhões para R$ 121,8 milhões.

A atual gestão, desde a posse de José Serra (PSDB) em 2005, acusa o governo Marta de ter acelerado as obras para que elas pudessem ser entregues antes da eleição. O túnel da Rebouças teve um trecho refeito porque inundava praticamente todas as vezes em que havia chuvas mais fortes na cidade.

De acordo com o promotor Antonio Celso Campos de Oliveira Faria, laudos técnicos do setor de perícias do Ministério Público apontaram que os preços praticados na época foram compatíveis com o mercado e que a aceleração das obras foi necessária para reduzir os transtornos à população.

Segundo o advogado Pedro Serrano, que defende Marta no caso, os pareceres da Promotoria são um atestado de honestidade da ex-prefeita.
"É uma demonstração clara da honestidade e da ética dos negócios públicos da gestão Marta. Ela pode fazer um quadro com esses laudos e pregar na parede", disse Serrano".

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sexualidade em pauta

O plenário da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJLP) da Câmara Municipal apreciará projeto enviado pelo prefeito Gilberto Kassab que estabelece medidas contra a discriminação por orientação sexual no município de São Paulo.

Dentre outras coisas, o PL do Executivo prevê medidas contra:

1 - "discriminação por orientação sexual: toda e qualquer ação ou omissão que, motivada pela orientação sexual do indivíduo, lhe cause constrangimento e/ou o exponha a situação vexatória, tratamento diferenciado, cobrança de valores adicionais ou preterição no atendimento, em especial por meio das seguintes condutas";

2 - "inibir ou proibir a manifestação pública de carinho, afeto, emoção ou sentimento";

3 - "proibir, inibir ou dificultar a manifestação pública de pensamento";

4 - "impedir ou dificultar o ingresso ou a permanência em espaços ou logradouros públicos, estabelecimentos abertos ao público e prédios públicos, bem como qualquer serviço público".

Clique aqui e acesse o texto integral do referido projeto.

A reunião da CCJLP - que tem na pauta outros 19 projetos de lei - acontece das 14h às 15h desta quarta-feira no 1º andar da Câmara Municipal.

O Serra não pensou nessa

E agora José?



Recebi de Devanir Amâncio, coordenador da ONG Educa São Paulo, cópia de um abaixo-assinado que será entregue ao governador José Serra na próxima segunda-feira (28) no Palácio dos Bandeirantes. Certamente o governador não pensou nisso antes: índios da região de Parelheiros, no extremo da zona sul da Capital, pedem que o Estado oficialize, previamente, a doação às aldeias de um "percentual" dos recursos a serem arrecadados com o pedágio a ser cobrado dos usuários do futuro trecho sul do Rodoanel.

Amâncio informa que cópias do documento serão entregues no mesmo dia a representantes do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.

Veja abaixo o texto do abaixo-assinado encabeçado pelas aldeias Tenode Porã, Krukutu, Teloa Pyau e Pankaruru:

Índio quer participação em pedágio

Exmo. Sr. JOSÉ SERRA - Governador do Estado de São Paulo

"Nós, abaixo-assinados, integrantes das comunidades indígenas, índios das aldeias Krukutu e Tenonde Porã, localizadas nos confins da região de Parelheiros, nos dirigimos a todas às autoridades do Município e do Estado de São Paulo, bem representadas por V. Exa., no sentido de reivindicar uma compensação justa pela passagem do trecho Sul do Rodoanel Paulistano sobre nossa pequena e inalienável reserva. Esta compensação se traduziria em percentual, a ser definido, na arrecadação de eventuais praças de pedágio a serem instaladas na grande obra ora em andamento. Entendemos ser oportuna e necessária a fixação prévia e oficial de tais cotas pecuniárias para garantir desde um direito que é essencial à nossa sobrevivência como povo.

Não é segredo para ninguém que, há anos, os povos indígenas têm enfrentado uma vida sofrida em aldeias situadas na periferia extrema das grandes cidades brasileiras. O problema torna-se mais agudo e até insuportável em um conglomerado urbano de proporções gigantescas e complexas como a Grande São Paulo.

Também é do conhecimento de todos que temos mantido nossa língua, hábitos e costumes através de uma resistência cultural que muito nos honra, mas que produz extremo desgaste pelas características da luta. Somos vizinhos de uma sociedade urbana, volumosa e bizarra que asfixia nossa cultura.

Estamos impedidos de sobreviver da caça, da pesca, e da coleta, pois nossas aldeias estão assentadas em áreas de solos degradados, por ironia, próximas da área de Proteção Integrada Capivari-Monos.

Portanto, dependemos de uma pequena produção de artefatos indígenas, aliás, pouco valorizado. O que arrecadamos é muito pouco, mesmo com a presença de muitas pessoas do mundo urbano que nos visitam e se deleitam com nossos falares, cantos e música. Quando elas vão embora, recaímos em uma solidão cotidiana lamentável, que afeta nossa disposição de prosseguir na luta. As carências se avolumam e produzem um sério desequilíbrio no contacto com meninos e meninas que vivem além dos limites de nossas aldeias. Por isso tememos, justificadamente, pelo futuro dos nossos adolescentes que começam a compreender o mundo dos vizinhos e a comparar com o seu, não só pelo seu bem-estar material, mas também pelo nosso triste modo de vida. Não por acaso, nossos filhos, para garantir sobrevivência e inclusão social futuras, têm que se sujeitar ao aprendizado bilíngüe que envolve o Tupi-Guarani e o Português, fato que, dentro do atual contexto, já os coloca em ambigüidade.

Alguém nos informou que somos um tipo de aldeias étnicas peri-urbanas metropolitanas. E daí? Essa classificação poucos nos protege e contribui para um contacto equilibrado e saudável com o mundo urbano.

Informamos que, atendido o nosso pleito, fazemos questão que os gastos com dinheiro repassado para as aldeias sejam auditados por autoridades competentes, sensíveis e não-partidárias. Os recursos recebidos deverão servir a todos os membros das comunidades indígenas aldeiadas nas periferias da Grande São Paulo.

Não queremos conflitos sobre esta questão, mas envidaremos todos os recursos jurídicos para que nossa proposta seja vitoriosa.
Esclarecemos que temos consciência da condição de herdeiros de populações pré-históricas algumas das quais estavam em Piratininga antes do início da colonização portuguesa".

Comentário: Fiquei curioso para saber o que o governador pensa sobre isso! E você, leitor?

Varejo puxa faturamento

Do Jornal da Tarde hoje (22)

O comércio foi o grande responsável pelo crescimento do faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas em fevereiro. O varejo registrou uma alta de 11,6% nas suas receitas na comparação com o mesmo período do ano passado e teve contribuição fundamental para o faturamento geral dos pequenos negócios, reflexo da melhora do poder aquisitivo e da maior oferta de crédito. Leia mais.

Frases e comentários

SOBRE O TRATADO DE ITAIPU

"Não muda o tratado [de Itaipu]. O Brasil tem constantes reuniões com o Paraguai. São muitos os temas, não é só a questão de Itaipu, é a nossa fronteira, que é muito grande, envolve vários Estados. Temos muito para continuar conversando" (LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA)

"Em primeiro lugar há Brasil e Paraguai, podíamos também ter a participação de outro país que possa mediar. Tenho muita confiança, creio que não será necessário chegar a outros estamentos judiciais internacionais antes de esgotarmos os meios na região" (FERNANDO LUGO, presidente eleito do Paraguai).

ALCKMIM X KASSAB

Temos até junho para resolver. Candidato é o partido que lança e sou um soldado do partido”. (Geraldo Alckmim, ex-governador de São Paulo, falando sobre sua candidatura para prefeitura de São Paulo).

"Estamos no momento certo. Chegou o momento e nas próximas semanas devem ocorrer as definições, até porque junho é o mês das convenções". (Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo sobre o prazo para definir sua candidatura a reeleição).

Nem reza une Alckmin e Kassab

Do Jornal da Tarde hoje (22)

"O prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) dividiram o palco montado no autódromo de Interlagos para missa do padre Marcelo Rossi, no feriado de Tiradentes.

Kassab chegou com o governador José Serra (PSDB). Alckmin foi com a mulher, Lu. Em tom de campanha, ambos aproximaram-se do gradil que cercava o palco, cumprimentaram fiéis e posaram para fotos. De muitos, ouviram o pedido para que concorram à Prefeitura.

Inauguração sem Alckmin

Antes, na inauguração de estação de trem na Zona Sul, Kassab disse que vai se reunir com Alckmin nos próximos dias - é o terceiro e último almoço para discutir se DEM e PSDB seguem juntos ou separados na eleição. Tudo indica que os dois serão candidatos. Kassab não confirmou a data, mas mostrou pressa. “Estou com fome”, brincou. “A manga do último almoço era deliciosa.”

Alckmin não foi à inauguração da estação, embora as obras tenham sido iniciadas em seu governo. Ele confirmou ter sido convidado, mas preferiu não aparecer. “Inauguração é para quem está governando”, disse. “O importante é que a obra está entregue para a população.”

Sobre eleição, Alckmin repetiu o discurso de que não é preciso pressa: “Temos até junho para resolver. Candidato é o partido que lança e sou um soldado do partido”. Mas, nos bastidores, alckmistas pressionam o PSDB para que anuncie logo a candidatura do ex-governador". Leia mais.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Um pouco de Elomar

Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista, pertencente aos seus avós, Sr. Virgilio Ferraz e Sra Dona Maricota Gusmão Figueira.

A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".

Seus pais eram o Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, Bahia e a Sra. Dona Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos Dima e Neide.

Dos três aos sete anos de idade, viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas de seus parentes como a Fazenda São Joaquim que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.

Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, no final da década de 60. Teve uma passagem rápida também pela Escola de Música dessa Universidade.

Casado com Adalmária de Carvalho Mello, pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar.

Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, localizada a 22 Km de [[Vitória da Conquista], na Fazenda Duas Passagens,que se localiza na bacia do Rio Gavião, ] e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.

Elomar canta a música Cantiga Do Amigo

De que morreu Jango?



Do Site Carta Capital

"De que morreu João Goulart? Dizem os livros de história que o presidente, deposto pelo golpe militar de 1964, teria sido vítima de ataque cardíaco em sua fazenda, La Villa, em Mercedes, na Argentina. Mas as suspeitas de que Jango possa ter sido assassinado persistem 32 anos depois de sua morte.

O suposto envenenamento do ex-presidente por um agente da repressão voltou à baila na quinta-feira 17, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A Comissão está investigando a chamada Operação Condor, cooperação entre os governos ditatoriais da Argentina, do Brasil, do Chile, do Paraguai e do Uruguai, em meados da década de 70, para perseguir e eliminar opositores. Um dos pontos que o grupo parlamentar pretende esclarecer é justamente a morte de Jango. Foi assinado um convênio com o Congresso argentino, o que, segundo o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que preside a Comissão, é um primeiro passo para levar o tema ao Parlamento do Mercosul.

Pompeo de Mattos anunciou que solicitará aos países envolvidos todos os documentos relativos à Operação. O neto do ex-presidente, Christopher Goulart, citou as duas principais suspeitas em torno da morte e do sepultamento de Jango: a rapidez com que foi feito o enterro e o fato de o corpo não ter sido submetido à necropsia, como prevê a lei em caso de falecimento domiciliar. O presidente da comissão lembrou também que o caixão veio lacrado da Argentina. Um informe da CIA, ao qual a comissão teve acesso, revela que o governo americano sabia de cada passo de Jango, no Brasil e no Uruguai".

Entrevista com o novo presidente do Paraguai


Foto de Eduardo Seidl. Textos de Clarissa Pont

Em Assunção, Carta Maior conversou o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. Para ele, é fundamental consolidar a identidade política e realizar um processo transformador dentro do país.

ASSUNÇÃO - Em um país onde a filiação ao Partido Colorado parecia ser sinônimo exclusivo de participação política, a coligação criada em torno do candidato Fernando Lugo garantiu, pela primeira vez em 60 anos, a dúvida sobre quem ganhará as eleições presidenciais deste ano. A Aliança Patriótica para a Mudança reúne sob uma mesma legenda nove partidos políticos e diversos movimentos sociais, sindicais e indígenas. O Partido Liberal Radical Autêntico, a segunda força partidária paraguaia depois da tradição colorada, forma esta frente com Federico Franco, candidato a vice-presidente.

As contradições entre a base popular que impulsionou a candidatura de Lugo e o partido do vice-presidente, para alguns, são capazes de inviabilizar um governo. De qualquer forma, Lugo e Franco estiveram juntos durante toda campanha e, em discursos, têm apoiado que a Aliança é uma força não apenas eleitoral, também política. Os dois candidatos seguem em primeiro lugar nas pesquisas de boca de urna realizadas esta manhã no Paraguai. Nesta entrevista, Lugo explica como se estabeleceriam as relações entre Brasil e Paraguai caso vença as eleições deste domingo e afirma que “pela primeira vez o país vive uma etapa importante da vida política, com características quase atípicas”.

Carta Maior – A Aliança Patriótica para a Mudança é um grande mosaico de partidos e movimentos. Como será o governo em caso de vitória?

Fernando Lugo – Pela primeira vez, nosso país vive uma etapa importante da vida política, com características quase atípicas. Primeiro, pela formação de uma grande Aliança Patriótica para a Mudança, com nove partidos políticos e vinte organizações sociais, campesinas, obreiras, sindicais e indígenas. Construímos a unidade na diversidade, queremos uma democracia apoiada no pluralismo, com um desafio grande. Sabemos que os processos sociais e políticos são lentos. Eu sempre digo que os irmãos uruguaios firmaram seu acordo político em 1973 e, apenas 30 anos depois, chegaram ao poder. Nós ainda nem completamos oito meses. Em 27 de agosto do ano passado, firmamos o acordo político de formação da Aliança. Com a candidatura de um ex-bispo que vem da experiência pastoral, dos movimentos sociais. E com o Partido Liberal e Federico Franco.

Juntos, queremos ratificar tudo que, em nossas bases programáticas, temos reafirmado durante a campanha. Para muitos, mudar a política paraguaia, porque esperaram mais de 60 anos para isso, é quase uma questão apocalíptica. Nós da Aliança queremos afirmar, sem nenhum trauma, que essa transição é genuína e que a faremos de portas abertas, com transparência, em um processo pacífico, sereno e maduro.

O Paraguai não pode seguir sendo uma ilha entre as outras nações. Estamos na sombra de dois grandes países, Argentina e Brasil, Paraguai tem de consolidar e construir sua própria identidade política em um processo transformador dentro do país. A Aliança reúne ideologias pluralistas e nosso grande esforço é construir a unidade dentro desta diversidade. Construir as colunas fundamentais da democracia com esses partidos diferenciados. Desde o primeiro momento, queremos ter relações com todos países, abertas, solidárias, diplomáticas, políticas, comerciais, sociais e culturais. E Paraguai, como país independente e soberano, terá que definir com clareza sua política exterior.

Carta Maior – A soberania energética do país, questão fundamental para o Paraguai, será definida pelo próximo presidente em mesas de negociação com o Brasil. Como o senhor pretende tratar o tema de Itaipú?

Fernando Lugo – Antes de assumir a candidatura há um ano e meio, ainda nem pensávamos na Aliança Patriótica para a Mudança, já tínhamos começado com os grandes sindicatos energéticos do país uma série de encontros e fóruns sobre a questão. Faz um ano e meio que começamos uma grande campanha de conscientização sobre a soberania energética paraguaia. Assim nasceu o interesse pela temática, tanto dentro do país, como também os paises vizinhos.

Nós acreditamos que o Tratado de Itaipu, de 26 de abril de 1973 para ser exato, se deu em condições onde havia uma grande lacuna e falência democrática, e sem participação da cidadania. Antes da assinatura do contrato, houve diversas reuniões preliminares. Em uma das mais importantes, na cidade de Foz do Iguaçu em 1966, Brasil e Paraguai asseguraram que o preço da energia seria justo. Nós consideramos que a energia que hoje se vende ao Brasil não possui um preço justo, porque corresponde ao valor de custo, não de mercado. Ninguém concede sua energia a preço de custo hoje. Venezuela não vende seu petróleo a preço de custo, nem o Chile o seu cobre. A Bolívia também vende seu gás a preço de mercado. O Paraguai é um dos poucos países que vende sua energia aos sócios na construção da represa a preço de custo. Isso mudará fundamentalmente a economia nacional.

Carta Maior – E o tema dos chamados brasiguaios?
Fernando Lugo – Creio que, entre as décadas de 60 e 70, começaram a chegar os primeiros imigrantes. Nós valorizamos muito o processo migratório e o vemos de maneira positiva. Os Estados Unidos não seriam o que são hoje sem a imigração inglesa, o sul do Brasil não teria todas suas características sem as imigrações. Assim é o Paraguai. Vemos com bons olhos o processo, quando os imigrantes vêm apostar no país e estabelecem-se de acordo com as leis nacionais. Os chamados brasiguaios já são paraguaios, porque tiveram seus filhos aqui, já há quase uma terceira geração onde estão então. Eles apostaram no país. E, se existem situações irregulares agora, em propriedade de terra ou documentação, vamos fazer tudo que for possível para as regularizações.

Carta Maior – Os processos de democracia participativa estão na agenda da esquerda latinoamericana. O Plano de Governo da Aliança aposta nesta experiência?

Fernando Lugo – Desde 1999, no Paraguai começaram os processos que indicam a democracia participativa, como a criação, a coordenação e a consolidação das Controladorias Cidadãs. Os controles nacionais do Estado são insuficientes, sobretudo em relação a grande falência no país que é a corrupção administrativa. Há um outro processo sobre o qual já conversamos com muitos organismos não governamentais de controle e elaboração participativa dos orçamentos nos pequenos e médios municípios. A Aliança é a primeira experiência onde os grupos sociais indígenas, campesinos e de trabalhadores não precisam pertencer a um partido político para ter participação política, no governo ou fora dele.

Queremos que nosso governo seja aberto e participativo em todas suas instâncias porque acreditamos que esse é um dos caminhos que garantem a consolidação da democracia. Estamos convencidos que é isso que falta ao país.

Carta Maior – Como se estabeleceria o processo de Reforma Agrária no país?

Fernando Lugo – Quando percorremos o país, tivemos mais de 600 reuniões com diferentes partes da sociedade paraguaia, especialmente com o campo. Assim nasceu um imperativo de reforma agrária. É um dos eixos programáticos de consenso dentro da Aliança Patriótica. Nossa constituição nacional garante a propriedade privada, mas garante também que todos os cidadãos paraguaios devem estar assentados sobre sua terra própria. Temos umas 300 mil famílias sem terra, todas possuem o direito constitucional de assentar-se.

Estamos convencidos de que, apesar de o Paraguai não possuir uma história de reformas agrárias como têm outros países, tampouco acreditamos que exista um paradigma que se possa transportar de um país a outro, em termos de modelo. Precisamos ter clareza neste momento, sobretudo na elaboração do Cadastro Nacional de Propriedades, que ainda não temos. Infelizmente, nos anos 90, o governo recebeu um empréstimo do Banco Mundial de 40 milhões de dólares para fazer o necessário cadastro. Apenas entre 12 e 15% foi realizado.

O processo de reforma agrária que queremos instalar vai ser um modelo desenhado e consensual entre as diferentes partes da sociedade interessadas no tema. Chegou o momento no Paraguai de sentar e desenhar um modelo de reforma agrária que não seja traumático ou violento. Temos elementos que vieram dos movimentos campesinos e eles já têm uma proposta. O Partido Liberal tem outra. Queremos debater essas diferentes propostas em uma mesa de diálogo chegar juntos ao modelo de reforma agrária paraguaio.

domingo, 20 de abril de 2008

São Paulo ontem e hoje

Ladeira Porto Geral

/>

Projeto "O Índio vai à escola".

Frases e comentários

BIOCOMBUSTÍVEL

"Na política de biocombustíveis, só tem um equívoco, que é a decisão americana de produzir álcool do milho". (Lula, presidente da República, respondendo as afirmações de que a produção de biocombustíveis contribui com o aumento dos preços dos alimentos).

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SOBRE O AUMENTO DOS JUROS

"Obviamente que isso [o aumento] vai ser uma polêmica, mas não podemos ficar nervosos. O dado concreto é que o crescimento em 2008 está garantido. [...] A economia está bem, certamente qualquer dirigente político americano teria muito mais a reclamar da sorte do que nós". (Lula, sobre a elevação dos juros para 11,75% ao ano)

"O aumento dos juros tende a agravar a situação da conta corrente, no balanço de pagamentos, porque valoriza ainda mais o real em relação ao dólar, o que encarece as exportações e barateia as importações." (José Serra, governador de São Paulo).

"Se o Banco Central entendeu que era preciso elevar os juros para evitar que a inflação se assanhasse, tomou a decisão e vamos aguardar o resultado. [...] É preciso ter equilíbrio correto entre a vontade que o povo tem de comprar e a capacidade que se tem de produzir." (Lula, presidente da República)

"Haverá uma marcha negativa para a nossa economia no futuro." (José Serra, governador de São Paulo)

sábado, 19 de abril de 2008

Xangai canta "Violeiro"


XANGAI

"Xangai, um cantor, um artista, um menestrel, um dos maiores poucos gatos pingados e tresloucados sonhadores-de-mãos-sangrentas-contrapontas-afiadas inimigas. Remanescentes que teima guardar a moribunda alma desta terra. Que também vai se atropelando contra a multidão de astros constelados que fulgurantes espargem luz negra dos céus dos que buscam a luz. Lá vai ele recalcitrante e contumás cavaleiro, perdulário da bem querência que deixa a índole dissoluta de um pobre povo que habita o espaço rico de uma pátria que ainda não nasceu(...)"

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Medidas Provisórias: comissão aprova mudanças

Do site do deputado federal Cândido Vaccarezza (PT/SP):

“O consenso de hoje foi conseqüência natural de um trabalho bem construído, que contou, primeiramente, com a clareza de entendimento do presidente Arlindo Chinaglia – ao instalar esta comissão aqui na Câmara dos Deputados pela compreensão de que mudar as regras de tramitação das MPs, não era um problema de Governos, mas uma questão de Estado” – reconheceu Cândido Vaccarezza ao final da sessão em que a Comissão Especial que Altera os Ritos das MPs votou o substitutivo do relator Leonardo Picciani, redigido a partir de intenso debate em torno da PEC 511-A do Senado Federal.

A Comissão teve apenas 10 sessões, mas as articulações vararam noite na procura de um acordo que, na medida do possível, contemplasse todas as leituras. Claro que não alcançamos o ideal – afirmou Vaccarezza - mas, chegamos ao ponto de consenso – e assim, somamos mais equilíbrio à democracia brasileira.!” Entre os ganhos mais significativos, o presidente Vaccarezza apontou a confirmação de que a validade da MP começa a contar na data de sua edição – “E assim, o Poder Executivo continua tendo ferramentas para fazer frente às necessidades mais prementes”, detalha Vaccarezza -; a transferência para as CCJs, do julgamento da admissibilidade e constitucionalidade das medidas – “Trata-se de um foro técnico, mais qualificado para esta apreciação”, reafirmou o presidente – e, sobretudo, o fim do trancamento de pauta: “Que paralisava, há anos, o Legislativo, que, nos últimos tempos, sequer tinha pauta própria, mas somente urgências do Executivo”. Leia mais.

Um pouco de Almir Sater

Tocando Em Frente


O violeiro

Em pequeno gostava de fazendas, bois e do som da viola. E para juntar as paixões foi preciso sair de Campo Grande, onde nasceu, e parar no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, quando topou com dois violeiros mineiros tocando no meio da praça. Tinha vinte e poucos anos e decidiu, nesse momento, largar o curso de Direito e voltar para casa, para tocar viola. Suas composições falando de fronteiras, águas, canoas, boiadas, peões, varandas, galopes e pássaros, assim como suas obras instrumentais, fizeram dele, desde a década de 80, um músico singular.

Desde o início, passeou livremente pelo som da música popular urbana, a sertaneja, Villa-Lobos, os pagodes de Tião Carreiro, e da fronteira do Mato Grosso, do Vale do Jequitinhonha e de outros reinos da viola e da cultura popular.

Apesar de participar de novelas como ator, sua vocação é mesmo a de compor , canta e tocar viola - isso começou cedo. Os amigos do pai em Campo Grande, gostavam de bossa nova. O menino estudava violão, mas ouvia viola no rádio, naqueles programas de madrugada, hora de caipira acordar para pegar na enchada, 'hora de cuspir', como brinca o povo da roça.

Nota do blog nos jornais

Dois jornais da Capital reproduzem em suas edições desta sexta-feira (18) trechos de uma nota publicada ontem (17) aqui no blog. O assunto é o encontro de parlamentares petistas com a ministra do Turismo Marta Suplicy quinta-feira que vem em Brasília.

O Diário de S. Paulo usou o título Romaria petista na coluna assinada pelo jornalista João Carlos Moreira. Veja a nota da coluna Diário Paulista:

"Aliados de Marta Suplicy organizam uma verdadeira caravana a Brasília na próxima quinta-feira, para lançar extra-oficialmente a candidatura da ministra do Turismo à Prefeitura de São Paulo. O chamado para vereadores e deputados estaduais com base eleitoral na cidade fala num esforço para "convencer" a ex-prefeita, argumentando que o PT vive uma situação de unanimidade partidária. Em seu blog, o vereador petista João Antonio diz que o partido tem respeitado as opiniões de Marta e o tempo pedido por ela para pensar sobre o assunto, mas pondera: "O tempo passa, as pesquisas indicam sua força eleitoral e, é claro, os argumentos favoráveis ao lançamento do seu nome à Prefeitura tornam-se fortes". Traduzindo: o PT quer bater o martelo sobre a candidatura e iniciar a pré-campanha já".

O jornalista Roberto Fonseca, do Jornal da Tarde, escreveu o seguinte em sua coluna Você Precisa Saber:

VIAGEM A BRASÍLIA

Grupo cobra 'sim' da ministra

"Um grupo de deputados e a bancada de vereadores do PT vai a Brasília no próximo dia 24 para, junto com deputados federais da legenda, pedir que a ministra do Turismo, Marta Suplicy, anuncie sua candidatura à Prefeitura.

"O partido tem respeitado o tempo pedido pela ex-prefeita para pensar na possibilidade da candidatura. Mas o tempo passa, as pesquisas indicam sua força eleitoral e argumentos favoráveis ao lançamento do seu nome tornam-se fortes", afirmou o vereador João Antonio em seu blog.

Além do "chamamento" dos parlamentares, aliados da ministra organizam ato no próximo dia 30 chamado de "Volta, Marta". Embora a petista tenha até 5 de junho para deixar o ministério, apoiadores avaliam que ela confirmará entrada na disputa no início de maio".

Trio Carapiá - A boa cultura caipira

A cultura caipira passa por uma espécie de sofisticada revitalização. O caipira, em si, antes era motivo de chacota. O sotaque caipira era sinal de provincianismo, de ignorância e de falta, aliás, de cultura. As abordagens do universo caipira, portanto, sempre se concentraram na caricatura, no reconhecimento rápido e na nostalgia que levava ao hermetismo.

Quem se interessava pelas derivações da palavra "caipira", preferia ficar cultivando aquele mundinho sem futuro; já quem não gostava, fugia correndo dos maniqueísmos, da simples falta de gosto e da repetição exaustiva de padrões.

Pois, na música, as coisas começaram a mudar com a chegada da gravadora Kuarup — que promoveu um resgate a sério, tratando como gênero o fenômeno do Brasil profundo, dando continuidade e não deixando a questão perdida no espaço. Nesse embalo, músicos e pesquisadores como Leandro Carvalho, mostraram como um autor como João Pacífico podia ser caipira e profundo. Seguindo essa linha, mas explorando as possibilidades do instrumental, apareceu, em disco, o Trio Carapiá. Da região de Campinas, João Paulo Amaral, Elias Kopcak e Rodrigo Nali formam, justamente, um trio de violas de dez cordas ou "caipiras".

Levante, seu primeiro CD, é um prato cheio para quem quer explorar esses domínios mas, habitualmente, sente calafrios quando ouve as letras carregadas de erres e afins. O Trio não deixa de fora nomes consagrados como Rolando Boldrin ("Faca de Ponta") e Tião Carreiro ("Malandrinho"), mas arrisca com temas como "Mulher Rendeira" (Zé do Norte) e, sobretudo, com composições do próprio João Paulo Amaral (que são maioria). Levante é grande música popular e tem todos os atributos para elevar a outro nível a velha viola caipira.

Neste sábado dia 19, o TRIO CARAPIÁ e QUARTETO EM SY estarão se apresentando na primeira noite do projeto 3 x 4, que reúne um quarteto vocal e um trio instrumental, as "garotas" do Quarteto em Cy interpretam clássicos da MPB após a apresentação do trio de violas caipiras. Sesc Pompéia - teatro - r. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. 344 lugares. 21h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 6,50 a R$ 26.

Dica de filme para seu fim de semana

Por Celina Sales

MOTOQUEIROS SELVAGENS (Wild Hogs, EUA, 2007)

Sinopse:

Esta comédia fez certo sucesso tanto nos cinemas norte-americanos quanto brasileirs. A história gira em torno dos amigos veteranos Bobby (Martin Lawrence), Doug (Tim Allen), Dudley (William H. Macy) e Woody (John Travolta). Eles se vestem e comportam como motoqueiros radicais, mas estão um pouco longe disso. Em busca de aventura, eles resolvem pegar a auto-estrada, mas se metem em encrencas quando encontram uma violenta gangue de motoqueiros do México conhecida como Del Fuegos. (www.cineclick.com.br)

Elenco:

Martin Lawrence, Tim Allen, William H. Macy, John Travolta, Dominic Janes, Ray Liotta, Billy Lockwood, Drew Sidora, Marisa Tomei.

Divertido!!!!!!

Bom fim de semana!!

Dicas de Shows para seu fim de semana

HOJE, DIA 18

10 ANOS SEM NELSON GONÇALVES O cantor Roberto Luna, mais conhecido como intérprete de tangos e boleros, interpreta canções do repertório de Nelson, como "Nunca" e "Vingança", neste show especial. Bar do Nelson - O Bar do Boêmio - r. Canuto do Val, 83, Vila Buarque, tel. 3338-2525. 150 lugares. 20h às 4h. 18 anos. Couv. art.: R$ 15. CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 8).

GIANA VISCARDI A jovem cantora e compositora deve apresentar canções de seu CD de estréia, "4 3 2 1", que traz releituras de Joubert de Carvalho, Beatles e Tom Jobim, entre outros músicos. Sesc Ipiranga - teatro - r. Bom Pastor, 822, Ipiranga, tel. 3340-2000. 200 lugares. 21h. 90 min. 10 anos. Ingr.: R$ 3 a R$ 12.

MARINA DE LA RIVA A intérprete, filha de pai cubano e mãe brasileira, apresenta show baseado em seu primeiro (e homônimo) disco. Destaque para faixas como "Drume Negrita", "Ta-hí" e "Sonho Meu". Tom Jazz - av. Angélica, 2.331, Higienópolis, região central, tel. 3255-3635. 200 lugares. 22h. 160 min. 18 anos. Couv. art.: R$ 40. CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 15).

ROSA ESTEVEZ No show "Chico Buarque - Letra, Música e Parcerias", a cantora sobe ao palco acompanhada por dois músicos para prestar reverência ao medalhão da MPB. Villaggio Café - pça. Dom Orione, 298, Bela Vista, região central, tel. 3571-3730. 100 lugares. 22h. 90 min. 18 anos. Couv. art.: R$ 12. CC: D e M.c

SÁBADO, DIA 19

MATANZA O show da banda de rock, que está lançando seu DVD ao vivo, precede a noite Fuego!, que terá os DJs Cristian Labra, Tom Keller, Magui e Ingrid. Clash - r. Barra Funda, 969, Barra Funda, região central, tel. 3661-1500. 500 pessoas. 20h. 90 min. 18 anos. Ingr.: R$ 15. CC: M e V. Valet (R$ 15).

QUARTETO EM CY E TRIO CARAPIÁ Na primeira noite do projeto 3 x 4, que reúne um quarteto vocal e um trio instrumental, as "garotas" do Quarteto em Cy interpretam clássicos da MPB após a apresentação do trio de violas caipiras. Sesc Pompéia - teatro - r. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. 344 lugares. 21h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 6,50 a R$ 26.

VITOR E LÉO Nesta noite, a atração principal da 13ª Festa do Peão de Boiadeiro de Osasco é a jovem dupla sertaneja Vitor e Léo. Ginásio de Esportes Rafael da Silva - av. Eucalipto, s/ nº, Cidade das Flores, Osasco, tel. 3208-0608. 23h. 90 min. Livre. Ingr.: R$ 40 (p/ estudantes: R$ 20). Estac. (R$ 10 -convênio).

DOMINGO, DIA 20

25 ANOS SEM CLARA NUNES Os grupos de samba Redenção e Mania da Gente e a cantora Cida Nostra rendem homenagem à cantora mineira, cuja morte completa 25 anos em 2008. Mangueira - r. Cláudio Soares, 124, Pinheiros, região oeste, tel. 3034-1085. 700 pessoas. 21h. 90 min. 18 anos. Ingr.: R$ 10 (mulher) e R$ 15 (homem). CC: D, M e V. Valet

MPB4 E TRIÁLOGO Na segunda noite do projeto 3 x 4, que reúne um quarteto vocal e um trio instrumental, os "rapazes" do MPB4 interpretam clássicos da música brasileira após o jazz e MPB instrumentais do Triálogo. Sesc Pompéia - teatro - r. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. 344 lugares. 18h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 6,50 a R$ 26.

Fonte Guia da Folha

Frases e comentários

AUMENTO DE VERBAS DE ASSESSORES

Aqueles que buscam muitas vezes a platéia fácil sempre colocam o Congresso Nacional no centro da crítica e aquilo que é apenas a reposição de perdas, o que é normal na vida, vira um fato fora da normalidade. Trato isso como da normalidade administrativa.” (Arlindo Chináglia, presidente da Câmara dos Deputados, respondedo críticas de alguns parlamentares sobre o aumento de verbas para salários de assessores de gabinetes).

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

SOBRE O PAC

"O PAC só funciona porque essa mulher, (Dilma Rousseff) certamente, toma mais conta do PAC do que tomou conta da filha dela". (Lula, em discurso proferido no Estado de Minas Gerais)

"São vários tijolos, todos unidos, para resultar numa grande construção, que é a construção de um país mais desenvolvido e igual." (Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil).

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Recorde de empregos formais

Do UOL Economia:

"A geração de empregos formais (com carteira assinada) no Brasil bateu recorde dos últimos 17 anos no primeiro trimestre e em março, segundo dados informados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho.

O primeiro trimestre fechou com a criação de 554.440 ocupações formais com carteira assinada, número 39% maior que o registrado pelo mesmo período em 2007 (399.628), que detinha o recorde anterior.

Só em março, foram criadas 206.556 vagas com carteira assinada, equivalente à expansão de 0,7% sobre o registrado em fevereiro.

O saldo positivo entre admissões e desligamentos em março foi 41% superior ao recorde registrado em março de 2007 (146.141 postos) e 170% maior que o saldo de março de 2006 (76.455)". Leia mais.

PT quer Marta candidata

O PT nasceu, cresceu e se fortaleceu convivendo com a pluralidade e a diversidade de opiniões. Isso foi expressado por correntes políticas que fizeram a história de parcela expressiva da esquerda brasileira.

Quase todos os momentos de escolhas - sejam elas programáticas ou de nomes para representar o partido em disputas eleitorais - foram caracterizados por opções variadas. Por incrível que pareça, vivemos em São Paulo uma situação de unanimidade partidária: 100% do PT quer Marta como candidata nas próximas eleições.

O partido tem respeitado as opiniões da ex-prefeita e o tempo pedido por ela para pensar na possibilidade da candidatura em outubro próximo. Porém, o tempo passa, as pesquisas indicam sua força eleitoral e, é claro, os argumentos favoráveis ao lançamento do seu nome à prefeitura tornam-se fortes.

O PT está decidido a fazer um esforço para convencer a ministra Marta Suplicy a aceitar o convite à candidatura em 2008. Tanto que na próxima quinta-feira (24), a bancada de vereadores na Câmara Municipal e deputados estaduais petistas que têm ligações políticas com a Capital estarão em Brasília para um encontro com a ministra.

A idéia do encontro é levar até ela os anseios colhidos no meio do povo paulistano francamente favoráveis à sua entrada na disputa eleitoral. O intuito é fazer com que Marta aceite ser candidata do PT.

É isso que uma parcela significativa da população da cidade quer!

Superexposição beneficia Dilma

Do Correio Braziliense

Sob fogo cruzado desde a divulgação do suposto dossiê elaborado pela Casa Civil para chantagear o PSDB, a ministra Dilma Rousseff caminha em direção à consolidação como pré-candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo governistas e oposicionistas, a superexposição recente tornou a ministra mais conhecida pela população, que prefere associá-la à imagem de “mãe do PAC” a considerá-la suspeita de organizar uma jogada rasteira contra os tucanos. Em alguns estados, segundo pesquisa encomendada por partidos, Dilma já estaria na casa dos dois dígitos, atrás apenas do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e do deputado Ciro Gomes (PSB-CE).

“Essa tentativa da oposição de querer desgastá-la com falso dossiê só fortaleceu seu nome, tornou-a mais conhecida. É a mais forte candidata do PT para 2010, sem demérito de outros nomes”, disse ontem o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, em entrevista a um portal de internet. A sensação de que Dilma — como Lula no primeiro mandato — “mais cresce quanto mais apanha” ainda carece de comprovação de pesquisas de âmbito nacional. Mas já está retratada em sondagens regionais realizadas, por exemplo, pelo PSDB.

“Nós estamos errando muito. Dilma está se beneficiando da crise ao ficar permanentemente na mídia”, argumenta o tucano Jutahy Magalhães Júnior (BA). Na Bahia, pesquisas detectaram que a ministra figura hoje na terceira colocação nas intenções de voto para presidente da República. Um quadro bem diferente do registrado pelo Instituto Datafolha após realizar consulta nacional no mês passado. Naquela ocasião, apenas 3% anunciaram voto na ministra, contra 38% no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), 20% no deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e 14% na ex-senadora Heloísa Helena (PSol).

“Dilma não está no meio de uma tempestade. A oposição quer que ela se molhe, mas a superexposição tem sido benéfica para a ministra”, diz um ministro com assento no Palácio do Planalto. Ele aposta que Dilma será a candidata de Lula em 2010 se sobreviver à tormenta dos cartões corporativos. No interior de São Paulo, os tucanos também registraram crescimento na popularidade da ministra. Alegam que isso ocorreu por uma combinação de três fatores. Um: a população não compreende qual acusação pesa contra Dilma no caso do dossiê. Dois: se compreende, não considera a suspeita tão grave. Três: apreendeu, ao ser confrontada com o noticiário, que a ministra é trabalhadora e conta com a confiança do presidente Lula.

TSE impõe derrota ao DEM e a mídia

Do blog do Zé Dirceu

O ministro corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ari Pargendler, negou o pedido do DEM que queria nada mais, nada menos, do que abrir um processo contra o presidente Lula, acusando-o de "abuso de poder e de autoridade" por lançar o programa Territórios da Cidadania em um ano em que há eleições municipais. O partido entrou na Justiça contando com enorme torcida da imprensa, particularmente da Folha de S.Paulo.

O DEM impetrou a ação pedindo muito: que o presidente fosse processado por adotar essa medida que, na visão do partido, constituíria campanha eleitoral este ano e já para a eleição presidencial de 2010. O ministro Pargendler concluiu o óbvio: decisões a respeito cabem ao juiz eleitoral da localidade onde supostamente o abuso teria ocorrido. E completa informando que "parece desarrazoado reconhecer os atos relatados na petição inicial como propaganda eleitoral antecipada". Ou seja, menos DEM: o juiz da corte eleitoral não concorda que o lançamento do programa configure campanha eleitoral para 2008 e 2010.

Hoje, a Folha publica uma notinha sobre a decisão do TSE. A notícia no "Estadão" não tem destaque muito maior. Quer dizer que, no Brasil, de dois em dois anos não se faz nada, não se implanta importantes programas sociais, nem se faz inauguração de obras porque tem eleição? É, leitores, o que essa oposição sem causa e sem rumo quer mesmo é paralisar o governo. Para o DEM, o Territórios da Cidadania e seu enorme impacto social - o programa investe R$ 10 bi e beneficia mais de 3 milhões de pessoas até 2009 - é eleitoreiro e um "abuso" do Presidente.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ficou para quarta-feira

A votação do relatório que trata da ilegalidade e inconstitucionalidade do decreto do Executivo que criou a Secretaria Especial de Desburocratização foi adiada para a próxima reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJLP). A reunião acontece quarta-feira (23).

Sobre o caso Isabella

Nos últimos dias, todos os órgãos de comunicação do país foram “tomados” pelo episódio do assassinato da menina Isabella. È quase impossível não acompanhar o desenrolar do caso e, o pior, existem versões para todos os gostos. Hoje o jornal Folha de São Paulo traz em sua manchete: “Para polícia, mulher bateu e pai jogou Isabella”. O jornal O Estado de São Paulo publica: “Polícia espera laudo oficial para indiciar e pedir prisão preventiva do casal, provavelmente ainda nesta semana”. O advogado de defesa, porém, afirma: "Não houve o término das investigações, as avaliações periciais ainda não foram concluídas, nós não temos provas periciais que são importantíssimas para o presente caso. Então, não temos a conclusão do inquérito policial", disse ele. "Não sabemos até agora nem a causa mortis. No nosso entendimento, há uma precipitação".

Acho muito precipitado qualquer tipo de diagnóstico conclusivo em um crime complexo como este. Aliás, conclusões apressadas podem prejudicar o sagrado direito ao contraditório e da ampla defesa. Só para ilustrar é bom lembrar do caso que ficou conhecido como “Escola Base”, quando uma família inteira foi moralmente destruída injustamente, por conclusões precipitadas e quando a verdade apareceu foi tarde demais - os danos irreparáveis já haviam se consolidado.

Hoje, ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO , advogado criminalista Escreve na Folha um excelente artigo sobre o caso Isabella. Ele argumenta: É QUASE impossível não acompanhar o andamento desse trágico assassinato da pequena Isabella. Todo esse episódio merece algumas reflexões, até porque o Brasil é um país de catástrofes diárias. Infelizmente, estamos vivendo em um círculo de giz imaginário, em que o Estado policial e a exaltação da barbárie cada vez mais alijam os direitos individuais e as garantias constitucionais conseguidas a duras penas. O medo substitui a segurança jurídica e a cadeia é apresentada como solução fácil para os problemas nacionais. O discurso do direito penal do terror ganha espaço e cada vez mais adeptos. O sigilo do processo é uma arma contra o investigado: divulga-se tudo o que em tese incrimina e amordaça-se a hipótese do exercício pleno do contraditório público e da ampla defesa.

Escrevo na condição de um dos milhões de brasileiros que acompanham o desenrolar da trama sem ter tido acesso a nada dos autos. Muitas são as circunstâncias que merecem ser comentadas.

Em primeiro lugar, a prisão. No Brasil, infelizmente, a prisão temporária, que, necessariamente, só poderia acontecer em situações excepcionais -pois a prisão é sempre uma exceção-, virou a regra. Há uma banalização da prisão. Ouvi o promotor de Justiça dizer na televisão que era necessária a prisão porque Alexandre Nardoni (o pai) e Anna Carolina Jatobá (a madrasta) poderiam voltar para casa e, em tese, ter contato com testemunhas importantes, influenciando-as.

Ora, em tese, todo investigado pode ter contato com testemunha. É necessário, para justificar a prisão, qualquer prisão, sob esse fundamento, que se aponte um fato concreto: no dia tal, às tantas horas, tentou influenciar fulano ou sicrano. Caso contrário, a prisão seria obrigatória.

Imagine se o investigado for um jornalista que tem influência em determinado jornal, ou um político que tem forte poder, ou, pior, um ministro do Supremo Tribunal Federal, que, em tese, detém fortíssima possibilidade de intimidar ou influenciar pessoas. Nesses casos, se investigados, teriam que necessariamente ser presos temporariamente, pois, em tese, teriam o poder evidente de influenciar. Tal paroxismo levou à ingênua, porém, profunda, observação de um jovem de dez anos que ao meu lado viu a prisão do casal pela televisão: "Espero que eles sejam culpados, caso contrário, se forem inocentes, essa prisão será a morte para eles".

O importante é que a polícia encontre o verdadeiro ou os verdadeiros culpados, porém, como diz o ditado: “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, ainda mais quando está em jogo o respeito a princípios fundamentais consolidados em nosso ordenamento jurídico tais como: o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.

A reunião do Copom

A Comissão Exectuiva Nacional do PT, reunida nesta terça-feira (15) em Brasília, se manifestou contrária a qualquer aumento na taxa básica de juros durante a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que acontece entre hoje e amanhã. Leia a íntegra:

"A Comissão Executiva Nacional do PT manifesta sua discordância com a possibilidade de o Copom (Comitê de Política Monetária) majorar a taxa básica de juros, diante de supostos sinais de aumento da inflação.

Os dados da economia brasileira apontam para o crescimento das taxas de investimentos acima do crescimento da demanda, o índice projetado de inflação está muito próximo do centro da meta e não há indicações de escalada dos preços administrados.

Ademais, o custo da elevação da Selic sobre a dívida pública poderá perturbar a execução orçamentária
".

Lugo e o Paraguai

Para Marilin Rehnfeldt, coordenadora do curso de Antropologia da Universidade Católica de Assunção, candidatura de Fernando Lugo representa oportunidade de retirar do poder uma elite corrupta que se serve do Estado em benefício próprio.

O site Carta Maior conversou com a professora e militante do Movimento Popular Tekojoja sobre as eleições presidenciais paraguaias e os elementos históricos que levaram o país a estar sob o comando do Partido Colorado por 61 anos. Nesta entrevista, Marilin fala sobre o golpe militar paraguaio e as possibilidades de mudança que a candidatura de Fernando Lugo acenam.

Carta Maior – Como explicar que um partido político fique seis décadas no poder, com acusações de fraudes em diversas eleições, sem que haja uma oposição forte no país?

Marilin Rehnfeldt – A história paraguaia é marcada por governos autoritários e por uma cultura autoritária, que remonta à época da colônia. Sempre tivemos figuras muito fortes dentro do governo desde Marechal Lopes até os governos militares. Mas, de toda forma, existia uma cultura democrática insipiente. Até que, nos anos 40, os militares tomaram o poder depois de uma larga série de disputas internas. Sempre houve dois partidos políticos no Paraguai, com uma influência muito grande que vem de várias décadas até hoje, o Partido Colorado e o Partido Liberal.

Houve disputas e combinações entre as elites que estavam em ambos os partido, mas finalmente eles colaboravam entre si. Então, depois de uma guerra muito cruel em 1947, de um enfrentamento grande no país, os militares tomaram o poder. Stroessner (1) toma o poder e inicia uma ditadura de 35 anos, que vocês no Brasil também conhecem bem. Ele governa justamente com as forças armadas e com o Partido Colorado. Isso foi o que permitiu ao Partido Colorado se manter todas essas décadas no poder.

Carta Maior – Mesmo depois de reestabelecida a democracia no Paraguai?

Marilin Rehnfeldt – Durante a chamada transição democrática esse controle do aparato estatal continuou muito forte e é esse fato que permite ao Partido Colorado seguir governando até hoje. E não é somente o aparato estatal, mas também os outros poderes do Estado. O poder judiciário está absolutamente entregado ao partido do governo e também o congresso. Essas são as forças políticas e sociais que fizeram possível isso.

Carta Maior – De que forma a candidatura do ex-bispo Fernando Lugo pode mudar este cenário e remontar um debate político na sociedade paraguaia?

Marilin Rehnfeldt – Nós acreditamos que, pela primeira vez, será possível abrir as comportas de um Estado que estava absolutamente entregue a uma elite determinada, corrupta e que se serve do estado em beneficio próprio. Acreditamos que há uma mudança, uma alternativa. Não será precisamente uma mudança profunda e imediata, porque essas mudanças acontecem em um processo de largo prazo. Mas, pelo menos, acontecerá o inicio de uma mudança diferente.

Acreditamos que nisso a candidatura de Fernando Lugo, e este fervor popular que se apresenta nesse momento, pode ser uma alternativa interessante para que o Paraguai entre na modernidade. Nem sequer dizemos que vamos entrar em um governo socialista, apenas na modernidade. E isso já vai ser um passo muito importante.

Carta Maior– Chega a ser um pouco assustador como a iminência de fraudes eleitorais no Paraguai pode, inclusive, fazer com que muitas pessoas deixem de votar. Como isso se instalou?

Marilin Rehnfeldt – Realmente. No principio da transição democrática, foi muito interessante como pudemos criar uma justiça eleitoral que, em certa maneira, não era independente, mas pelo menos era neutra. Foi na primeira eleição e acreditamos que, pelo menos um pouco, a população confiava nessa justiça. Houve uma participação de 70% do eleitorado nesta eleição. Tal sensação foi baixando até que chegamos em 37% de participação em uma das últimas eleições. Mostrando justamente o descrédito total a que chegou uma justiça eleitoral absolutamente ligada ao governo.

As mesmas fraudes que acontecem em toda parte do mundo, acontecem aqui, mas no Paraguai elas podem chegar a até 90% dos votos. Acreditamos que é o sistema eleitoral que contribui para esta sensação.

(1) Alfredo Stroessner foi o responsável por tirar Federico Chávez da presidência com um golpe de estado militar. Stroessner se reelegeu, em eleições marcadas por fraudes, por 7 mandatos consecutivos, garantindo 35 anos no poder.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Escândalo à moda gaúcha

Do site Carta Capital

Embora seja ignorado pela imprensa do Sudeste, o vento político provocado no Rio Grande do Sul pela CPI do Detran, instalada na Assembléia Legislativa de Porto Alegre a partir das ações da Polícia Federal, sopra tão forte quanto o minuano pelo Pampa gaúcho.

O “silêncio retumbante” no Sudeste talvez se explique pelo fato de o escândalo, um desvio de dinheiro público calculado em quase 45 milhões de reais, em um período de cinco anos, ter como causa mais provável a formação de caixa 2 de campanhas eleitorais, notadamente do PSDB. Eventualmente pode ter propiciado o enriquecimento ilícito de alguns dos atores. Em frase que junta práticas políticas do século XXI com ensinamentos do Padre Vieira (século XVII), o “dinheiro não contabilizado” nem sempre passa das mãos por onde passa.

O esquema foi iniciado em 2003 e desmontado pela Polícia Federal em novembro de 2007. Segundo o Inquérito da PF, o Departamento de Trânsito contratou, sem licitação, uma fundação, a Fatec, ligada à Universidade Federal de Santa Maria para aplicar as provas teóricas e práticas da carteira de habilitação.

Quem mais lucrou com o contrato foram as empresas ligadas à família de Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha da atual governadora do estado, a tucana Yeda Crusius. Duas empresas da família Ferst receberam, juntas, mais de 23 milhões de reais. Lair Ferst integrou a direção da vitoriosa campanha do PSDB para o governo do estado, em 2006. Em dezembro de 2007 estava entre os 13 presos apanhados no arrastão da Polícia Federal.

Há mais gente envolvida da base aliada da governadora. Na época em que a roda da fortuna começou a girar, o deputado José Otávio Germano, do PP, era o secretário de Justiça ao qual está subordinado o Detran. Em 2007, com o novo governo, foi estabelecido outro contrato com a Fundae, da mesma cidade. Com a Fatec e a Fundae, o contrato que custava cerca de 900 mil reais por mês chegou perto da casa dos 2 milhões de reais mensais.

Em março, ao encaminhar o inquérito ao Ministério Público Federal, a PF pediu o indiciamento de 39 pessoas, incluindo deputados e secretários de estado que dispõem de foro privilegiado. Os crimes apontados são os de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e peculato, entre outros. Todas elas estão sendo chamadas a depor na CPI do Detran, presidida pelo deputado Fabiano Pereira, do PT.

O episódio mostra o vôo curto e desajeitado da ética tucana. No Sudeste o PSDB acusa. No Sul se defende das denúncias de corrupção. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.

Parecer da CCJLP em nota no Diário

Da coluna Diário Paulista, do jornal Diário de S. Paulo, hoje (15), acerca da reunião de amanhã da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJLP) que votará relatório para responder a um requerimento da Bancada do PT:

A burocracia e a lei

"O parecer técnico da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara paulistana considera ilegal a criação da Secretaria Municipal de Desburocratização pelo prefeito Gilberto Kassab. A análise da assessoria jurídica foi feita a pedido do vereador João Antonio (PT), que argumenta que a pasta só poderia ser criada por um projeto de lei aprovado pelo Legislativo da capital. Kassab, no entanto, oficializou por meio de decreto a nova secretaria, ocupada pelo deputado estadual licenciado Rodrigo Garcia (DEM), correligionário do prefeito e seu fiel aliado. O parecer técnico servirá de base para o relatório que o vereador Celso Jatene (PTB) deve apresentar amanhã à CCJ. Os vereadores poderão aprovar um decreto legislativo anulando a criação da pasta e, portanto, anulando eventuais medidas anunciadas por Garcia".

Frases e comentários

SOBRE A INCLUSÃO DIGITAL

Nós iremos atender, até 2010, 37 milhões de jovens do ensino fundamental. Nós vamos dotar as escolas públicas urbanas brasileiras de equipamentos que podem permitir que o nosso jovem possa aprimorar os seus estudos e possa produzir muito mais na escola.” (Lula, em seu programa de rádio Café com o Presidente, falando sobre a informatização das escolas)

É uma conquista superior do ser humano. É uma conquista de cidadania importante para que as pessoas possam utilizar o computador como um instrumento de melhorar a sua vida, de prestar serviço, de receber informações, de estudar”. (Lula, sobre a importância da informatização na vida de todos)

Lei existe, só falta vontade política

O economista e consultor em política pública Luciano Gama, escreve hoje (15) no Jornal da tarde um bom artigo propondo a futura prefeita ou prefeito, a abertura das creches municipais também no período noturno. Em seu artigo ele afirma: "Se a Cidade é de todos, como é que o cidadão que trabalha o dia inteiro e só tem a noite para resolver suas particularidades vai fazer se o poder público encerra o expediente às 18 horas? É exatamente o que ocorre nas subprefeituras: o cidadão que trabalha não pode ir retirar uma guia ou pegar uma informação na Praça de Atendimento, pois ela encerra as atividades por volta das 18 horas, horário em que o cidadão está saindo do serviço.

O pior dos mundos é vivido por uma grande parcela da população que trabalha à noite em São Paulo. Como é que uma mãe solteira vai largar a criança em casa sozinha à noite e vai trabalhar em um posto de gasolina ou em uma casa noturna? Se já não há creche para as crianças durante o dia, o que dirá à noite. Aqui fica uma grande sugestão para o próximo prefeito de São Paulo. Acabar com o déficit de vagas nas creches da Cidade e ainda criar creches para os trabalhadores da noite". Clique aqui e leia a íntegra do artigo.

Infelizmente, talvez por falta de conhecimento, o autor Luciano Gama não mencionou o projeto que aprovei na Câmara, sancionado pela ex-prefeita Marta e que ainda não foi implantado na cidade por falta de regulamentação do executivo. O projeto aprovado determina o funcionamento dos Centros de Educação Infantil (CEI), antigas Creches, em horários noturnos para atender as demandas existentes na região onde está localizado o equipamento.

Clique aqui para ler a Lei aprovada.