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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Mais uma da 'face autoritária' do Serra

O tucano José Serra quer fazer de conta que o Estado não existia antes dele assumir o posto. A idéia dele é 'reformular', 'refundar', recriar' ou sabe-se-lá mais o quê. Universidades, escolas, música - tudo o que estiver ao alcance do governador ele sai "reinventando". É o que tenho chamado aqui de "a face autoritária do Serra". Ele tem fixação em "concentrar poder".

Veja mais um exemplo que está na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (9), em artigo assinado pelo jornalista João Batista Natali. Serra quer 'mexer' na tradiconal Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), uma das poucas coisas que os tucanos deixaram de pé - a despeito da sua mania privatista que praticamente afastou a orquestra dos olhos do grande público. Mas Serra não está preocupado com essa história de "público" para a Osesp. Ele pretende "reinventar" a orquestra. E, de quebra, quem sabe, 'reestruturar' o Teatro São Pedro. A última 'grande reestruturação' promovida com a ajuda de um atual secretário do Serra na Educação provocou o desastre previsível dos tucanos nessa área...

Como o comportamento do Serra é previsível, a publicação de um artigo que desaponte a sua visão tende a "irritá-lo", e assim, torna-se mais difícil ser demovido de uma idéia. Políticos autoritários são assim mesmo!

Assinante da Folha/UOL lê o artigo de J. Batista Natali aqui.

Um comentário:

  1. Pois é! O governo do Alckmin foi tão ruim, que nem o Serra quer fazer qualquer referência a ele. Em uma nota no Estadão de domingo último, tem-se a informação que o Alckmin está dando um tempo para a política fazendo as tarefas domésticas juntamente com a sua esposa. Já que ele está se dando bem nessas tarefas, então devia se transformar numa diarista...

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