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quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Meu projeto em Nova York

Na manhã desta quarta-feira (6), no Jornal da CBN, do Heródoto Barbeiro, o jornalista Gilberto Dimenstein fez um comentário no quadro "Capital Humano" que me chamou a atenção: a partir do próximo ano, os restaurantes de Nova York vão fornecer aos clientes o valor calórico dos pratos. Ele falava sobre a necessidade da "educação alimentar". Num dado momento, Dimenstein disse: "Certamente, quando começa lá, daqui a pouco você vai ver no Rio, Belo Horizonte, São Paulo a mesma moda pegar...".

Acontece que São Paulo é pioneira no assunto, pois ainda em 2003 eu apresentei um projeto de lei (PL 850/03) que propõe justamente o que os nova-iorquinos querem implantar no próximo ano. O meu projeto já foi aprovado em primeira votação e espero aprová-lo em segunda. Isso prova como o meu mandato está sintonizado com as questões mais avançadas da atualidade.

Clicando aqui você ouve o comentário do jornalista na CBN.

Abaixo, veja a íntegra do meu projeto de lei:

PL Nº 850/03 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de Restaurantes, Bares, Hotéis, Padarias, Docerias, Sorveterias, Chopperias, Pizzarias, Churrascarias, Restaurantes, Lanchonetes, Cafeterias, Cantinas, e demais estabelecimentos comerciais congêneres do Município de São Paulo, de afixar tabela com valor de calorias ao lado de cada alimento nos cardápios e nas tabelas afixadas no interior dos estabelecimentos em local de fácil visualização. As tabelas descritas, além de expor a quantidade de calorias ao lado de cada alimento, deverá demonstrar com clareza, qual a necessidade calórica diária por faixa etária, sexo, idade, atividade física e considerando a respectiva profissão exercida pelos consumidores. No caso de restaurantes que comercializam alimentação por quilogramas (Kg), o cálculo deverá ser feito por 100 gramas de cada alimento).

Um comentário:

  1. Parodiando Juracy Magalhães, o que é bom para São Paulo e bom para New York ...

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