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segunda-feira, 7 de maio de 2007

Privatização da Prefeitura Paulistana (PPP)

A sigla que dá título a esta postagem não existe na realidade, mas no desejo do governador José Serra e do seu tutelado prefeito Gilberto Kassab. Não é à toa que Serra exerce total controle da prefeitura, pois dela dependem ações coordenadas (por ele, claro!) para unir os dois orçamentos num só projeto político - o de 2010. E a 'prioridade zero' do governador é acelerar o processo de privatização do Estado com a prefeitura no mesmo ritmo.

Veja o que diz matéria da Folha de S. Paulo desta segunda-feira sobre o projeto batizado de Parcerias Público-Privadas (PPPs):

Câmara deve votar projeto que permite "privatizar" Anhembi

Medida autoriza prefeitura a fazer parcerias e concessões à iniciativa privada de obras, serviços e empreendimentos

Aprovação do texto, enviado em agosto passado, passou a ser tratada como uma prioridade da gestão Gilberto Kassab (DEM)

EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

"Anhembi, sambódromo, autódromo de Interlagos, estádio do Pacaembu, marginais Tietê e Pinheiros. Tudo isso poderá ser transferido à administração da iniciativa privada se a vontade do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL), for atendida e a Câmara aprovar, amanhã, o projeto que cria o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas.

O projeto foi enviado à Câmara em agosto do ano passado, mas se tornou prioridade absoluta do governo há dez dias, quando, por determinação do governador José Serra (PSDB), Kassab retirou de pauta o projeto que transferia para o Estado a administração das marginais e permitia a instalação de pedágios nas avenidas.

A criação do programa de PPPs (parcerias público-privadas) foi aprovada em primeira votação da Câmara, apesar da resistência da oposição, que tentou obstruir a votação. O líder do governo na Câmara, José Police Neto, o Netinho (PSDB), quer votar o projeto em segundo turno amanhã".

Assinante da Folha/UOL clica aqui para ler a matéria completa.

Mais um comentário: talvez no título da matéria não tenha sobrado espaço para dizer que a idéia é privatizar tudo mesmo - inclusive realizar o sonho do governador de criar o seu próprio pedágio em São Paulo, nas marginais.

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