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domingo, 15 de julho de 2007

Concentração de riqueza e distribuição de renda

Dados de um levantamento da Receita Federal e de uma importante consultoria norte-americana publicados hoje (15) pela Folha de S. Paulo mostram o abismo entre as classes mais abastadas do país e o conjunto da população. Segundo os números, o equivalente a metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro está nas mãos de apenas 130 mil pessoas - o que corresponderia ao número de milionários do país. Leia mais aqui (para assinantes).

Comentários - Eis apenas um dos motivos que reforçam a importância das políticas de distribuição de renda implementadas e ampliadas no atual governo - e que devem ser aprofundadas ainda mais para que se busque uma correção desse desnível que só tem crescido nas últimas décadas. Enquanto os grupos que defendem a concentração de renda se escandalizam com os números da distribuição, defendemos que as políticas governamentais devem ser ainda mais centradas em ações distributivas. Ou vamos ver o 'fosso' entre os centenas de milhares de muito ricos ficar cada vez maior em relação aos milhões de muito pobres.

A combinação de políticas de distribuição de renda com a melhoria da qualidade dos serviços públicos, bem como o incremento do emprego e da geração de renda são tarefas fundamentais para sairmos do abismo.

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