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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Mais um ralo das ONGs nos governos tucanos

Desde o início deste ano, o deputado Major Olímpio (PV), tenta apurar o desvio de grande soma de recursos do sistema prisional paulista por um conjunto de Organizações Não-Governamentais (ONGs) contratadas pelo PSDB para gerenciar diversos presídios. O máximo que o parlamentar conseguiu foi a sua destituição da liderança do partido e o desprezo do governador José Serra. Olímpio tem um dossiê repleto de provas das falcatruas praticadas por diversas entidades nas prisões: notas fiscais frias, inúmeros documentos falsos, uso de dinheiro do Estado em contas particulares - enfim provas cabais do descalabro.

Como não se apurou absolutamente nada em relação a isso, o governo do Estado sentiu-se à vontade para ampliar a "farra" das ONGs, como a imprensa vem chamando a atuação descontrolada dessas instituições no Estado. Matéria do Jornal da Tarde desta quinta-feira (23) mostra mais um "ralo" por onde os tucanos deixam escorrer o dinheiro do contribuinte paulista - a Febem. Veja dois trechos da matéria:

Farra das ONGs na Febem

"O Ministério Público investiga irregularidades que teriam sido cometidas por Organizações Não Governamentais (ONGs) contratadas pela Fundação Casa, a antiga Febem, para gerenciar, em parceria com o Estado, as novas unidades da instituição. Segundo denúncia, ONGs recebem do governo, mas não dão material nem oferecem cursos para os adolescentes".

"Um dos casos mais graves ocorreu em Campinas, onde as unidades Anhangüera I e II estavam sob direção do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (Ibrades). Foram as primeiras unidades entregues pelo governo ao Terceiro Setor. O contrato de Campinas foi fechado por R$ 1.957.743,20". Leia mais.

Comentário - Vamos acompanhar a atuação do Ministério Público nesse caso e se a imprensa não deixará o assunto "dormir", como no caso das graves denúncias feitas pelo Major Olímpio Gomes.

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