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segunda-feira, 23 de março de 2009

Contrato nebuloso precisa ser investigado


O Jornal da Tarde desta segunda-feira (23) traz matéria de capa e reportagem de página inteira dedicada ao caso Amplus - a empresa da área de dignóstico por imagem que até o dia 16 passado deteve um contrato de R$ 108 milhões com a Prefeitura de São Paulo. A Amplus tinha sob seu controle 58 unidades de saúde do município, não cumpriu a maior parte do contrato, recebeu R$ 84 milhões da Secretaria de Saúde e deixa um rastro de caos nos postos de saúde e hospitais municipais.

Na matéria, os repórteres Fábio Leite e Bárbara Souza mostram que o fim do contrato colocou em risco o atendimento a 250 mil pessoas por mês. Além de não cumprir os principais termos do contrato - que agora foi assumido por 8 organizações sociais -, a Amplus foi acusada pelo Ministério do Trabalho de "laboratório de fraudes", por uso de mão-de-obra quarteirizada e sequer com habilitação para o trabalho na área de radiologia, bem como de ter burlado a legislação trabalhista com a contratação de cooperativas médicas fictícias.

O Tribunal de Contas do Município (TCM) também já havia considerado o contrato irregular, mas o secretário tucano Januário Montone decidiu recorrer e manter do jeito que estava. Leia aqui a matéria.

É um caso nebuloso que precisa de investigação profunda. Não se pode dar por encerrado um caso como este por causa do fim do contrato. A Câmara Municipal de São Paulo tem de se posicionar sobre mais este escândalo da administração!

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