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terça-feira, 10 de junho de 2008

A aliança PSDB e PTB na cidade de São Paulo

Do jornal O Estado de São Paulo hoje (10)

"O deputado estadual Campos Machado (PTB) foi escolhido ontem para ser o vice na chapa do pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin. O anúncio foi feito após reunião das direções municipal e estadual do PTB, que elegeram Campos Machado por unanimidade - ele é presidente estadual do PTB. No partido também estavam sendo cotados para a vaga o deputado federal Arnaldo Faria de Sá e o senador Romeu Tuma.

A aliança entre PSDB e PTB foi oficializada no início de maio. Em troca do apoio, Alckmin deu a vaga de vice aos petebistas. Mesma estratégia foi usada pelo governador José Serra (PSDB) em 2004, para aliar-se ao DEM, na época PFL, que acabou herdando a prefeitura com a eleição do tucano ao governo estadual. Assim como Gilberto Kassab (DEM), Campos Machado pode ganhar a maior prefeitura do País, caso Alckmin seja candidato à sucessão de Serra em 2010

Alvo de polêmica no PSDB, a coligação com o PTB na eleição proporcional - a chapa de vereadores - já está descartada. “O PTB cresceu 15 anos em 2007, já é o segundo partido em número de filiados na capital e no interior e tem condições de fazer uma grande bancada na cidade”, afirmou Campos Machado".

Comentário: A Assembléia Legislativa de São Paulo, apelidada pelo deputado Rui Falcão de "Cemitério de CPIs", se transformou numa espécie de "departamento" do poder Executivo graças a atuação decisiva do deputado Campos Machado que pertenceu a chamada "Tropa de Choque" do governador. O Estado nada ganhou com a parceria PSDB/PTB, pelo contrário, o legado deixado por eles é assombroso. Todos os dias surgem novos escândalos decorrentes de atos da administração Alckmim: desvio de verbas da Nossa Caixa, superfaturamento na implosão da Penitenciária do Carandiru, superfaturamento nas obras de aprofundamento da calha do Tietê, superfaturamento nas obras do Rodoanel e recentemente o escândalo nos contratos com a empresa Alstom.

Conclusão: se tomarmos como referencial o que eles fizeram à frente do governo do Estado de São Paulo esta parceria nada tem a contribuir com os paulistanos.

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