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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alckmin faz 'descoberta' em São Paulo

O jornal O Estado de S. Paulo de hoje (30) revelou uma 'descoberta' feita pelo ex-governador Geraldo Alckmin em suas andanças de campanha pela cidade: a escuridão toma conta da Capital. Curioso como ele, que diz ter o apoio do governador e ex-prefeito Serra, não saiba que o seu partido e o partido do prefeito Kassab - que continuam governando a cidade - são os responsáveis pelo abandono do programa de iluminação pública criado pela ex-prefeita Marta.

Não custa lembrar que um dos motes maliciosos da campanha de Serra à Prefeitura em 2004 foi a existência da taxa de iluminação pública - que seus maqueteiros atribuíam a Marta e ao PT. Ele prometia acabar com isso e com aquilo, pois considerava que "a arrecadação não justificava a cobrança".

Para ajudar a refrescar a memória de Serra, de Alckmin e de Kassab sobre o tema - afinal o trio forma a famosa "farinha do mesmo saco" -, publico abaixo um trecho de uma matéria publicada no dia 8 de março deste ano pelo mesmo Estadão que diz o seguinte:

Só 6% da taxa de luz é aplicada em expansão da rede

Em 5 anos, Prefeitura arrecadou R$ 800 milhões; há um déficit de 20 mil pontos de iluminação nas ruas

"A taxa de luz criada em 2003 rendeu aos cofres públicos de São Paulo R$ 791,6 milhões em cinco anos, quantia maior que todo o orçamento previsto em 2008 para uma cidade como Santos. Mas, no mesmo período, o investimento feito pelo governo municipal na ampliação da rede para o fornecimento de energia elétrica da capital não ultrapassou R$ 41 milhões, menos de 6% do que foi arrecadado. O valor cobrado pela Prefeitura varia de acordo com o tipo do imóvel, sendo R$ 3,50 para residências e R$ 11 para comércio".

Em português claro isso quer dizer o seguinte: Alckmin vai usar da mesma artimanha do Serra e do Kassab e fazer de conta que não é com eles (tucanos e demos), enquanto a cidade permanece às escuras por dois motivos - a inoperância e a incompetência do tucanato e aliados. No Estado e na Capital.

Leia mais sobre a matéria do Estadão acima.

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