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terça-feira, 9 de junho de 2009

O risco de um equívoco urbanístico


Nenhum governante pretende prejudicar seus concidadãos ao tomar decisões, porém pode cometer equívocos, como os de Prestes Maia ao impermeabilizar os fundos de vale, criando avenidas que deveriam ter sido abertas na encosta, para evitar inundações.

De modo análogo, aumentar o número de pistas da Marginal do Tietê, fruto de um exame meramente setorial (trânsito), parece ser uma boa ideia para quem sofre os diários congestionamentos; quatro pistas a mais, mormente se, mediante pagamento de pedágio, reservarmos espaço para a circulação de quem mais pode, deve parecer a estes uma medida atraente. E, de qualquer modo, aumentar superfícies carroçáveis numa cidade cujo sistema viário é insuficiente para os mais de 6 milhões de veículos que por ela circulam constitui, em princípio, uma medida benéfica”.

O texto acima é a introdução do artigo de autoria do aquiteto e urbanista Jorge Wilheim, publicado hoje no jornal O Estado de São Paulo sobre as pistas adicionais em construção na Marginal do Tietê. Intervenções urbanísticas equivocadas, medidas paliativas e improvisadas, salvo raras exceções, tem sido a marca da maioria dos que governaram São Paulo. Infelizmente, os resultados destes improvisos tem sido desastrosos para os paulistanos. O artigo que ora recomendo provoca um bela reflexão sobre tema e nos remete a um debate necessário sobre o planejamento de nossa cidade.

Clique aqui para ler o artigo.

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