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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mais sobre a abertura dos arquivos da ditadura


Tratada na Câmara Municipal por uma subcomissão, a questão da abertura dos arquivos da ditadura militar mobiliza entidades de defesa dos direitos humanos e tem pautado parte da imprensa nos últimos tempos.

O tema foi abordado ontem e hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, e reforça a necessidade de um debate amplo com todos os setores da sociedade.

Veja abaixo trechos de duas matérias do Estadão desta segunda-feira sobre os mortos e desaparecidos na região do Araguaia, na década de 1970:

Aumenta a pressão por abertura de todos os arquivos do Araguaia

Revelação de papéis secretos de Sebastião Curió pelo 'Estado' leva entidades a pedir identificação de ossadas

"A divulgação pelo Estado dos documentos sobre a repressão à Guerrilha do Araguaia guardados durante 34 anos pelo oficial da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, aumentou a pressão pela abertura de todos os arquivos sobre o conflito e também pela busca e identificação dos corpos dos guerrilheiros executados pelo regime militar". Leia mais.

Ativista se diz ''chocada'' com revelações

Criméia Almeida, de 63 anos, foi presa e torturada nos anos da guerrilha

"Criméia Almeida, de 63 anos, perdeu três familiares na Guerrilha do Araguaia - o marido, o sogro e o cunhado - e hoje é uma das mais destacadas integrantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Além de ativista incansável, ela se tornou referência por causa de seu espírito investigativo. Há décadas reúne todo tipo de informação sobre a guerrilha. Sabe qual foi a trajetória de cada oficial do Exército envolvido no conflito. Esteve na região duas vezes, em busca de corpos dos desaparecidos. E empregou parte da indenização que recebeu do governo, por ter sido presa e torturada, na melhoria do seu arquivo particular". Leia mais.

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