Páginas

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Escolas a pão e água

Nâo é novidade o relato de hoje da Folha de S. Paulo sobre os problemas com a merenda escolar nas escolas municipais paulistanas. O professorado com quem o meu mandato tem fortes relações conta a quantas anda a situação da alimentação dos estudantes do município. A 'perversidade' e a ganância de uma das empresas terceirizadas da Prefeitura é que são realmente os agravantes dessa situação que se repete em praticamente todas as regiões da cidade desde que Serra passou pela administração municipal. Veja um trecho da reportagem Merendeiras dizem receber prêmio para racionar comida em escolas (só para assinantes da Folha/UOL):

Cozinheiras afirmavam ganhar R$ 40 de empresa para misturar água em molho servido a alunos

"A maçã é entregue aos alunos pela metade. Para a refeição render, pedaços de frango são esmiuçados e misturados a legumes que não estavam previstos no cardápio. No molho de tomate joga-se bastante água -ajuda a gastar menos.
As práticas foram relatadas em agosto por nove cozinheiras de três escolas municipais da zona leste de São Paulo durante vistorias promovidas por um dos órgãos oficiais de fiscalização da merenda -o CAE (Conselho de Alimentação Escolar).
O órgão, formado por pais, professores e funcionários públicos, é responsável pelo controle das verbas da merenda e prepara relatórios ao governo federal sobre os problemas -que podem levar à suspensão de repasses da União.

As merendeiras das Emeis Vital Brasil e São Francisco e do CEI Jardim Colorado disseram ao conselho ter como "prêmio de economia" um bônus mensal de R$ 40 pago pela empresa terceirizada, a Nutriplus, contratada pela Prefeitura de São Paulo para realizar os serviços em 158 unidades escolares". Leia mais.

Comentário: Só para lembrar, a Prefeitura tem aplicados em bancos mais de R$ 5 bilhões, enquanto as escolas passam por essa vergonha!

Nenhum comentário:

Postar um comentário