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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Compra de máquinas cresce e se diversifica

Raquel Landim - Valor Econômico

"Para elevar a produção, os fabricantes de tecidos e roupas aumentaram em 32% as encomendas de máquinas e equipamentos para os fornecedores locais no ano passado em relação a 2006. Apesar da perda de competitividade na exportação, o setor têxtil está investindo, apostando no mercado interno. E não é o único. Autopeças, brinquedos, embalagens, calçados e móveis, entre outros, expandiram a compra de bens de capital nacionais ou importados, confiando na pujança das vendas no país.

"O investimento está mais desconcentrado, robusto e saudável", afirma Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilados pela MB, demonstram crescimento generalizado das vendas, da produção e das encomendas do setor de bens de capital.

Em 2007 em relação a 2006, a produção de bens de capital para a indústria automobilística aumentou 13%, segundo o IBGE. A produção de equipamentos para a construção civil subiu 19%, para energia elétrica, 26%, e para fins industriais em geral, 17%. O destaque ficou para o crescimento da produção de equipamentos para o setor agrícola com 48%.

Conforme levantamento da Abimaq, os pedidos em carteira de seus associados também estão fortes. Para artigos plásticos, as encomendas de máquinas cresceram 14,5% no ano passado em relação a 2006. Em equipamentos para hidráulica e pneumática, a alta chegou a 45% na mesma comparação. Os pedidos de máquinas para bombas e motobombas subiram 25%.

"Em 2007, 15% das vendas foram para o setor automotivo, que está crescendo forte. Em 2008, a bola da vez é máquinas agrícolas e máquinas para energia, desde álcool até hidrelétricas", disse ao Valor Hermes Lago Filho, diretor de comercialização de máquinas-ferramentas da Romi, que estava no estande da empresa durante a feira Mecânica, em São Paulo, na semana passada. A Romi elevou as vendas em 23% em 2007 - um número de "respeito", diz o executivo. No primeiro trimestre comparado com janeiro a março de 2007, o faturamento aumentou 30%".

Um comentário:

  1. Vereador João Antonio.
    O Brasil vive um momento virtuoso, nosso maior desafio será não deixar que o comando da nação saia das mãos do PT.
    Espero que o Sr. lute, com seu partido, para terem o candidato ou candidata mais preparada para suceder o presidente Lula.
    A vitória em 2008 na capital paulista é o primeiro passo rumo à uma campanha presidencial excitosa.

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