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sábado, 17 de maio de 2008

As relações perigosas de Yeda


Revista Carta Capital

"O escândalo de corrupção no Detran do Rio Grande do Sul, mostrado em reportagem da edição 495 de CartaCapital e uma das principais fontes de preocupação para o governo no Estado, acaba de causar mais um revés para a gestão da tucana Yeda Crusius.

O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra 44 pessoas envolvidas em licitações fraudulentas feitas pela Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae), ambas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização de exames práticos e teóricos de direção.

A ação criminosa no Detran, que segundo investigações da Operação Rodin da Polícia Federal remonta à administração anterior, do peemdebista Germano Rigotto, teria desviado cerca de R$ 44 milhões dos cofres gaúchos.

Entre os 44 indiciados por crimes de formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação, locupletamento e indevida de dispensa de licitação, peculato, concussão, corrupção ativa, distorção, corrupção passiva, falsidade ideológica e supressão de documentos, está Lair Ferst, empresário e lobista muito próximo da governadora tucana – ele foi dos coordenadores da campanha de Yeda na eleição que a levou ao Palácio Piratini.

Na lista também consta o nome do ex-reitor da UFSM Jorge Paulo Sarkis e também de dois ex-presidentes do Detran gaúcho, ambos ligados ao PP: Carlos Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Netto.

A denúncia contra as 44 pessoas envolvidas na operação foi apresentada pelo procurador do MPF Ivan Cláudio Marques na quinta-feira 15 à juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal de Santa Maria, onde correrá o processo".

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