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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Tucano mineiro cada vez mais enrolado

Do Jornal do Brasil, hoje (22):

Auditoria complica situação de Azeredo

"Auditorias da Secretaria da Fazenda de Minas, feitas de 1997 a 2000 e que examinaram os gastos de publicidade do governo do tucano Eduardo Azeredo (1995-1998), apontaram despesas irregulares de R$ 9,97 milhões - entre os quais prevalecem pagamentos às agências SMPB e DNA, de Marcos Valério. O prejuízo ficou em aberto na contabilidade estatal de 2000 a 2004, quando, já no governo Aécio Neves (PSDB), foi reduzido a R$ 1,5 milhão, por conclusão de inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Minas, confirmada pela Auditoria Geral do Estado.

A pendência ainda depende de julgamento definitivo do TCE-MG, tribunal que tem entre seus sete conselheiros dois ex-deputados beneficiados (segundo a Polícia Federal) por recursos do valerioduto tucano, um ex-líder do PSDB na Assembléia e a mulher de Clésio Andrade (ex-vice de Aécio e ex-sócio de Valério).

O valerioduto tucano, segundo a PF, foi um esquema operado por Valério, por meio de suas agências, para ocultar origem e destino de ao menos R$ 28,5 milhões em recursos públicos desviados e verbas privadas não-declaradas à Justiça que financiaram, em 1998, a campanha à reeleição de Azeredo, hoje senador, e aliados.

Entre as irregularidades apontadas nas cinco auditorias, acessadas pela Folha e que não são citadas no relatório da PF, estão pagamentos a mais, promoção de autoridade em publicidade estatal, gastos sem empenho prévio, apresentação de fatura como comprovante de despesa (o correto é nota fiscal) e serviços sem comprovação".

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