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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

IPTU de 112 mil será até 45% maior

Do Jornal da Tarde de hoje (1) (FELIPE GRANDIN)

"O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 112 mil imóveis de São Paulo terá, além da correção inflacionária, mais reajuste em 2011. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, esses imóveis são aqueles que deveriam ter sofrido reajuste acima do teto estabelecido para este ano, quando houve a revisão dos valores incidentes sobre 1,7 milhão de propriedades. Leia mais.

Histórico

O aumento do IPTU em São Paulo deve-se a uma atualização dos valores venais dos imóveis da capital (que são estimados pela Prefeitura e usados em declarações de bens e cálculos de impostos) para aproximá-los dos valores praticados no mercado imobiliário.

Esses números estão registrados na PGV e não eram atualizados desde 2001. Como precisam de autorização da Câmara Municipal para serem alterados, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) enviou projeto de lei atualizando a planta genérica.

Os vereadores aprovaram a mudança e estabeleceram um limite de 30% de aumento para imóveis residenciais e de 45% para o restante. Aqueles que estivessem acima do teto teriam aumento escalonado nos anos seguintes. Em média, o aumento foi de 24% no ano de 2010.

A proposta também corrigiu as faixas para aplicação do imposto e estabeleceu alíquota mais alta para os imóveis comerciais de alto padrão, avaliados em mais de R$ 760 mil.

A nova legislação ainda mudou o teto de isenção do imposto, de R$ 61 mil para R$ 92,5 mil para os imóveis residenciais e de R$ 37 mil para R$ 70 mil para os comerciais. Com isso, o número de isentos passou de cerca de 900 mil para 1,07 milhão na capital. A cidade tem aproximadamente 3 milhões de imóveis".

Um comentário:

  1. Quem diria em João! Justo o DEM que ganhou as eleições falando em diminuir os impostos, vem agora e enfia a mão no bolso do povo e retira na marra alguns bilhões para engordar ainda mais o tesouro. Esse dinheiro todo não se justifica, pois os serviços públicos estão de mal a pior. Trata-se de um governo inoperante.

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