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segunda-feira, 14 de março de 2011

O "aparelhamento" das estatais em SP


Do jornal O Estado de S. Paulo

Conselhos de estatais engordam salário de aliados do Palácio dos Bandeirantes

Secretários, assessores e colaboradores do governo paulista, além de integrantes de campanhas tucanas, garantem rendimento extra que varia de R$ 3,5 mil a R$ 4,5 mil mensais

Daniel Bramatti e Julia Duailibi


"O governo do Estado de São Paulo tem usado os cargos a quem tem direito nos conselhos de administração de empresas estatais para abrigar filiados do PSDB e quadros ligados ao partido. Os honorários pagos com recursos das empresas ou do erário estadual servem como complemento salarial para secretários, assessores e colaboradores do Palácio dos Bandeirantes.

A lista de conselheiros das estatais paulistas revela ainda que, em diversos casos, não há nenhuma relação entre a formação profissional dos contemplados e a área de atuação das empresas. Há um cineasta no conselho da Dersa (estatal do setor rodoviário), uma ex-diretora de orquestra na Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e uma psicóloga e ex-diretora da Febem no Porto de São Sebastião. Há ainda jornalistas do Palácio dos Bandeirantes participando de reuniões técnicas de empresas de energia e de planejamento metropolitano.

Entre os conselheiros com trajetória político-partidária no PSDB estão o ex-governador Alberto Goldman e os ex-secretários Almino Affonso (Relações Institucionais) e Paulo Renato Souza (Educação) - este último informou já ter pedido desligamento dos dois colegiados de que participa. Outros tucanos deixaram os cargos no ano passado, por exigência legal, pois concorreram às eleições de outubro". Leia mais.

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