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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um bom artigo

"O ano termina sombrio para os EUA: a recessão se instalou sem cerimônia, o desemprego assusta as famílias e o socorro às instituições privadas consome bilhões de dólares em meio à grande perplexidade. Mas o novo ano começará com a posse de Barack Obama, eleito com a força da mudança: "change" foi a palavra das urnas".

"No Brasil, outra liderança inovadora, que vem surpreendendo o mundo pela racionalidade econômica e capacidade de interpretar e intervir na questão social, tem, agora, um novo e enorme desafio. Lula enfrenta uma realidade em que o mundo, que antes nos ajudou, agora só envia ventos frios e perspectivas sombrias".

"A crise financeira global, cuja dimensão ainda é difícil de perceber, foi absorvida de forma notável pelo Brasil. A variação do câmbio não gerou uma quebradeira, porque todos sabem que ele é flexível, e poucos deixaram de se precaver. O mundo não se assustou com o Brasil, porque as contas fiscais são transparentes e as reservas internacionais, volumosas. Mas a desorganização da arquitetura financeira global fez o crédito internacional sumir e isso tem um impacto inevitável sobre a economia real".

"Muitos criticam o presidente por ser otimista, como se com isso tentasse esconder a dura realidade dos efeitos da crise. Mas, se a um presidente cabe reconhecer as dificuldades, trabalhar os desafios e enfrentá-los com serenidade, o que seria de um país cujo presidente vendesse frustração e pânico?"

Publicamos acima fragmentos do artigo de autoria do deputado federal e ex-ministro da fazenda Antonio Palocci que está na edição de hoje (25) do jornal O Estado de São Paulo. O artigo está muito interessante. Clique aqui para lê-lo.

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