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terça-feira, 13 de abril de 2010

Marta em excelente entrevista à Folha


A Folha de S. Paulo e a Folha Online publicam hoje (13) entrevista com Marta Suplicy, de quem fui líder de governo na Câmara Municipal nos dois últimos anos de seu mandato à frente da Prefeitura de São Paulo.

Na entrevista, Marta demonstra satisfação com a tarefa da disputa ao Senado, fala da chapa forte com Aloízio Mercadante para enfrentar o desejo continuísta dos tucanos e reforça o papel da militância na conquista do governo estadual. Ela também fala sobre a eleição nacional, o momento que o país atravessa e a importância da eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República.

Veja um trecho da entrevista:

"Se você for ser docinha, fazem picadinho de você", diz Marta Suplicy

FOLHA - Você gostou da definição de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo e você ao Senado?
MARTA - Acho excelente. Mercadante teve uma votação muito expressiva quando foi candidato ao governo. Ele tem uma disposição enorme para essa candidatura e um conhecimento do Estado bastante profundo, inclusive da relação do Estado com o governo federal.

FOLHA - Há quem diga, até dentro do PT, que ele está indo para perder.
MARTA - Pode-se pensar isso quando o outro [Geraldo Alckmin] tem uma condição de votação tão grande. Mas eu mesma ganhei do Alckmin já duas vezes. Acho que tem um cansaço de tucanato e vai ser difícil para os tucanos e para Alckmin, que já foi governador seis anos, fazer promessas. As promessas serão exatamente as mesmas que foram feitas nas eleições passadas e não cumpridas. O Aloizio é uma pessoa muito determinada, com grande competência e um discurso que pode ser avassalador de desconstrução da tal da boa gerência tucana que na verdade não existe. Hoje a violência nunca foi tão alta, os problemas de perda de empregos no Estado de São Paulo são acentuados e na educação, nós paulistas vemos que estamos sempre na rabeira dos testes entre todos os Estados, sendo que somos o Estado mais rico. Na saúde também não estamos tão bem. Isso o tucanato tem a responder, porque estão há 16 anos lá.

Leia aqui a entrevista completa.

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