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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Prodesp: 'ligações perigosas' desde o governo Serra

Do Estadão Online/JT

SP mantém contrato com empresa de varreduras de ligações telefônicas


"O governo paulista mantém há três anos contrato com uma empresa que, segundo seu proprietário, trabalha com "contrainformação" e faz "varreduras" em escutas telefônicas na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), empresa de economia mista – e sociedade anônima fechada – que gerencia toda a rede de dados do Executivo estadual.

A Fence Consultoria Empresarial Ltda. foi contratada em julho de 2008, durante a gestão do ex-governador José Serra (PSDB), e continua trabalhando para a administração do também tucano Geraldo Alckmin".

POLÊMICA SERRISTA - É importante observar o que o Jornal da Tarde publicou sobre a atuação desta empresa, que reforça as suspeitas correntes que atribuem ao ex-governador José Serra a fixação pela ideia de "investigar adversários"

Veja um trecho da matéria do JT: "A Fence foi motivo de polêmica na eleição presidencial de 2002, quando integrantes do então PFL – atual DEM – atribuíram a uma escuta clandestina feita pela firma a origem da operação da Polícia Federal que descobriu R$ 1,4 milhão no cofre da empresa Lunus, de propriedade de Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, hoje no PMDB. O dinheiro era supostamente destinado à campanha presidencial dela naquele ano. A Fence fora contratada pelo Ministério da Saúde na gestão de Serra, que também foi candidato na ocasião.

O dono da Fence, Ênio Gomes Fontenelle, é coronel reformado do Exército e foi chefe da área de comunicações do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de inteligência que operou na ditadura militar e foi substituído pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em 1993, Fontenelle se aposentou e montou a Fence, que já prestou serviços para outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal de Justiça".

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