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terça-feira, 3 de abril de 2007

Riqueza, pobreza e violência

O jornal Brasil de Fato trouxe uma matéria de capa reveladora de "um outro lado" da riqueza produzida pelo agronegócio na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, também conhecida como a Califórnia brasileira. A manchete da edição 213 da publicação é direta: Ribeirão Preto, capital do agronegócio, planta cana e produz favelas.

A reportagem diz que o processo de "urbanização forçada se intensificou nos últimos 15 anos, desde a chegada do agronegócio". E cita números que mostram a contradição entre riqueza e pobreza, dentre os quais a existência de 2 mil pessoas vivendo no campo e cerca de 500 mil na cidade - que tem ainda quase 4 mil presos. Hoje, segundo dados tirados jornal Folha de Ribeirão, o município tem 34 favelas com 20 mil habitantes.

VIOLÊNCIA - A reportagem do Brasil de Fato soma-se a outra publicada hoje (3) pelo Jornal da Tarde que mostra o avanço da pobreza e da violência no interior do Estado. De acordo com o JT, os dados apontam Mais violência no interior. Em dois trechos da reportagem assinada por Rita Magalhães, o jornal diz:

"O fenômeno constatado no Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, de que cidades com menos de 15 mil habitantes estão no topo da violência nacional, repete-se no Estado de São Paulo. O ranking das taxas de homicídios por 100 mil habitantes, segundo estatísticas de 2006 da Secretaria da Segurança Pública (SSP), também mostra que as mortes violentas avançam nas pequenas cidades do Interior do Estado.

O ranking de homicídios elaborado pelo Jornal da Tarde, de acordo com números da Secretaria da Segurança Pública, mostra que Juquiá, com cerca de 22 mil habitantes, é a cidade mais violenta do Estado, com uma taxa de 66,47 homicídios por 100 mil habitantes. A taxa de mortes em São Paulo, com uma população com cerca de 12 milhões de pessoas, é de 19,05 para cada 100 mil habitantes, ocupando o 99º lugar no mapa".

Clique aqui e leia a matéria completa do JT sobre o assunto.

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