Tenho acompanhado o drama de 30 famílias moradoras em uma área de risco no Jardim Planalto, bairro de Sapopemba. São todas famílias honestas, trabalhadoras, em sua grande maioria, têm crianças pequenas para cuidar e não têm outra opção de moradia. Foram as dificuldades econômicas que as levaram a ocupar a área, cerca de 15 anos atrás e construir suas casas.
Com o solapamento das margens do córrego, suas casas foram atingidas e hoje estão ameaçadas de desabamento.
A prefeitura, corretamente, interditou a área por entender que todas as pessoas que lá estão correm risco de morte. Porém, ao estabelecer um prazo para que as famílias saíssem – que se encerra esta semana – a prefeitura lavou as mãos, oferecendo apenas R$ 5 mil para cada chefe de família resolver o seu problema de moradia. Esse dinheiro oferecido pela Secretaria de Habitação não dá para os moradores comprarem nem mesmo um barraco na favela.
Procurei os responsáveis para discutir o assunto. Ofereci duas alternativas: para amenizar o problema, a prefeitura poderia aumentar o valor da verba oferecida, ou então para solucionar de vez a prefeitura poderia inscrever todas as famílias em um programa habitacional.
Gentilmente recebi o retorno dizendo não ser possível nenhuma das duas alternativas propostas. Enquanto isso, o desespero daquelas famílias aumenta a cada dia. Sem ter para onde ir, não sabem qual será o seu futuro.
Já que estamos encerrando mais uma Semana Santa, podemos comparar a atitude da prefeitura, neste caso, à postura de Pilatos em relação a Jesus Cristo: lavaram as mãos, ou seja, como diz o ditado popular, estão tirando o corpo fora ou ainda...
com certeza nobre vereador essa prefeitura ai deixa o povo ao deus dará essa é a politica dos tucanos uma politica higienista eles preferem jogar o povo trabalhador na rua e não estão nem ai com aquelas familias que vão acabar comprando uma outra moradia em areá de risco muito maior do essa que eles estão alegando mais fazer o que no final das contas o povo é que acaba sofrendo
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