Na segunda-feira passada, o Jornal da Tarde apontou o desvio de fiscais de trânsito de vários pontos da cidade para a cobertura da entrada e saída de alunos de 23 dos maiores colégios particulares. Os "marronzinhos" não estão em escolas públicas e nem na maioria dos locais onde deveriam estar, o que levou o JT a mostrar no editorial Por que não há guardas à porta das escolas as razões desse sumiço. Num trecho, a 'justificativa' da Companhia de Engenharia de Tráfego da Prefeitura:
"A própria CET confirmou às repórteres que escala marronzinhos para proteger os alunos que entram e saem de apenas 23 escolas. Para estas, todas particulares, ou seja, freqüentadas por jovens de famílias abastadas, que podem pagar suas mensalidades, há até um programa especial, a Operação Contínua".
No editorial, o próprio jornal dá uma pista do resultado desse desvio descarado dos serviços de orientação e controle de tráfego na cidade:
"O paulistano, escaldado com a permanente ausência de marronzinhos que orientem o trânsito nos horários de congestionamento e sempre surpreendido pelo súbito surgimento de algum com o talão na mão, intui que faltam guardas nas portas das escolas por causa dessa prioridade para a multa".
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