Do Jornal da Tarde
"Que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Capital tenha R$ 35 milhões aplicados no mercado financeiro, como mostrou reportagem do Jornal da Tarde, ao mesmo tempo que a assistência que presta à população vem piorando dia a dia, por falta de recursos humanos e equipamentos, é algo que desafia a compreensão dos paulistanos e exige providências enérgicas das autoridades municipais.
Quase nada foi gasto dos recursos enviados ao Samu pelo Ministério da Saúde desde 2005. Naquele ano foram repassados R$ 13,7 milhões, dos quais só R$ 1,5 milhão chegou de fato ao Samu, sendo o restante aplicado pela Prefeitura no mercado financeiro, com rendimento de R$ 1,2 milhão. Em 2006, o repasse foi de R$ 20 milhões,e os gastos (R$ 3,2 milhões) ficaram abaixo do rendimento (R$ 3,3 milhões).
Não é ilegal aplicar recursos públicos no mercado financeiro. A legislação determina mesmo que o dinheiro parado deve ser investido para proteger o patrimônio. O problema é que não há razão nenhuma para esse dinheiro ficar parado. Pelo contrário. Falta um pouco de tudo no Samu: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos, motoristas, ambulâncias, bases operacionais, rádios de comunicação. Além disso, o projeto de descentralização, que prevê a criação de cinco novos centros do Samu, ainda não saiu do papel." Leia mais
Comentário: O serviço de Saúde na cidade de São Paulo vai muito mal. Os pacientes que necessitam de atendimento nas UBS (Unidade Básicas de Saúde) chegam a esperar até 90 dias para realizar seus exames, quando conseguem serviços especializados. Nos postos, faltam médicos, remédios e funcionários.
Apesar dos graves problemas na saúde pública em nossa cidade, a prefeitura mantém dinheiro enviado pelo governo federal, destinado ao programa SAMU, aplicado no mercado financeiro, como bem denuncia a matéria acima. O nome disso é: incompetência!!
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