A reforma política foi adiada para a próxima semana. O tema que acabou emperrando o debate na Câmara os Deputados foi o voto em lista. Pela proposta original os eleitores deixariam de votar em nomes e passariam a votar numa lista partidária previamente elaborada pelo partido político.
Conversei ontem à noite com o deputado Cândido Vaccarezza ((PT). Ele me informou que a proposta original terá dificuldade para obter os votos necessários para sua aprovação. Segundo Vaccarezza, o mais provável é que se busque uma proposta de acordo, um sistema misto onde o eleitor vote no partido e ao mesmo tempo escolha um nome da lista por este apresentada.
Essa nova fórmula será amadurecida no decorrer desta semana para ser apreciada nos próximos dias.
Ver. João Antonio.
ResponderExcluirUm dos problemas do voto em lista fechada é que o eleitor ficará mais distante do eleito, pois este só terá compromisso com o programa do partido, e tirante alguns mais estruturados, os partidos do Brasil estão mais para agremiações esportivas do que instituições políticas.
Sem contar que o eleitor perde seu único instrumento de pressão sobre nós políticos, que é o voto.
O voto em lista é um atentado à democracia! Todo petista tinha que ser contra. Engessar o voto da população obrigando-a a escolher candidatos de uma lista, que ela nem sabe como foi elaborada? É criar candidatos biônicos! E quem vai entrar na lista são só os amigos do rei!
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