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quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ainda sobre a reforma política

A reforma política foi adiada para a próxima semana. O tema que acabou emperrando o debate na Câmara os Deputados foi o voto em lista. Pela proposta original os eleitores deixariam de votar em nomes e passariam a votar numa lista partidária previamente elaborada pelo partido político.

Conversei ontem à noite com o deputado Cândido Vaccarezza ((PT). Ele me informou que a proposta original terá dificuldade para obter os votos necessários para sua aprovação. Segundo Vaccarezza, o mais provável é que se busque uma proposta de acordo, um sistema misto onde o eleitor vote no partido e ao mesmo tempo escolha um nome da lista por este apresentada.

Essa nova fórmula será amadurecida no decorrer desta semana para ser apreciada nos próximos dias.

2 comentários:

  1. Ver. João Antonio.
    Um dos problemas do voto em lista fechada é que o eleitor ficará mais distante do eleito, pois este só terá compromisso com o programa do partido, e tirante alguns mais estruturados, os partidos do Brasil estão mais para agremiações esportivas do que instituições políticas.
    Sem contar que o eleitor perde seu único instrumento de pressão sobre nós políticos, que é o voto.

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  2. O voto em lista é um atentado à democracia! Todo petista tinha que ser contra. Engessar o voto da população obrigando-a a escolher candidatos de uma lista, que ela nem sabe como foi elaborada? É criar candidatos biônicos! E quem vai entrar na lista são só os amigos do rei!

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