Nas matérias do JT e do Estadão sobre o superfaturamento na implosão do Carandiru aparece o nome de um subprefeito dos governos Serra/Kassab na capital: Fábio Lepique. Ele já esteve no governo Fernando Henrique, depois passou a cuidar dos projetos de lei aprovados na Assembléia Legislativa. Como subsecretário da Casa Civil, os encaminhava para a sanção ou veto do ex-governador Geraldo Alckmin. Por último, veio para a subprefeitura da Vila Mariana, onde está até agora e, mesmo depois do "Escândalo dos Marajás" (veja abaixo), Kassab foi forçado a mantê-lo na administração municipal.
Quando estourou escândalo envolvendo o antigo Carandiru, Fábio Lepique era subsecretário da Casa Civil e é citado como "quem deu um despacho sobre o assunto". Apresentado como "tucano de carteirinha" em reportagem do Estadão de 2006, Lepique fez como sempre faz um tucano: achou que não havia problema algum. O azar dele é que o assunto acabou sendo investigado e já está no Ministério Público Estadual (MPE).
Assim como também está no MPE a investigação envolvendo Lepique, conforme denúncia de 30 de novembro de 2006 do jornal Diário de S. Paulo que apontou: "Subprefeito da Vila Mariana tem cargo fantasma e ganha mais que o prefeito". Essa foi uma série do Diário sobre "os Marajás do Kassab". Através de subterfúgios, Lepique recebe algo em torno de R$ 14 mil mensais. O detalhe é que ocupa "um cargo de confiança fantasma" na Imprensa Oficial do Estado.
Lepique mantém um blog atualizado na internet (acesse aqui). O perfil dele postado no blog é ilustrado por um desenho de alguém correndo e com a frase "estamos na correria". Realmente é um tucano ligeiro, e não nega isso!
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