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segunda-feira, 24 de março de 2008

Velocidade cai em corredores de ônibus de SP

Do jornal Folha de São Paulo hoje (24)

"A velocidade média dos ônibus caiu em sete dos nove corredores municipais do transporte coletivo de São Paulo -prejudicando a viagem de 2 milhões de passageiros diários.

Somente nos oito quilômetros de faixas exclusivas da estrada de Itapecerica e avenida João Dias, na zona sul, quem gastava 27 minutos no trajeto passou a perder 37minutos.

A piora, agravada por fatores como invasão das pistas por táxis e carros de passeio e programação inadequada de semáforos e de pontos de parada, não se deu só na periferia.
No corredor das avenidas Rebouças/Consolação/Francisco Morato, os coletivos que trafegavam a 16 km/h, em 2006, passaram a rodar a 14,1 km/h, conforme balanço de 2007.

Um campeão da corrida de São Silvestre é mais rápido que os ônibus de qualquer um dos nove corredores exclusivos.

As velocidades médias aferidas em 2007 ficaram entre 12,2 km/h (Santo Amaro/Nove de Julho) e 17,9 km/h (Inajar de Souza/Rio Branco) -de 12% a 64% abaixo do mínimo necessário, de 20 km/h. Especialistas consideram entre 25 km/h e 30 km/h o ritmo ideal para os trechos exclusivos. No Fura-Fila, a média alcança 37 km/h". Assinante leia mais.

Comentário: A atual administração não construiu um único corredor de ônibus na cidade, pelo contrário, deixou os atuais entregue a própria sorte: sem manutenção e sem fiscalização. Diante de tanto descaso com o transporte público, o resultado só podia ser a superlotação e a diminuição da velocidade dos ônibus que trafegam pelos corredores.

2 comentários:

  1. O legado de abandono da cidade será a herança deixada pela aliança, DEM/PSDB. O ocaso a que foram deixados os corredores de ônibus, é apenas um entre tantos outros casos de abandono da cidade. Eles sabem que já estão com os dias contados, as urnas darão um basta a esse desmando. Outubro está chegando, e a primavera será nossa...

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  2. A cidade de São Paulo tem sofrido muito com a imconpetência tucana. No caso do transpote coletivo, a falta de uma política ousada de espanção da rede metroviária deixou a cidade na depedência dos ônibus. Este não é o modelo adequado para uma cidade nas dimenções de São Paulo.
    É muita imcompetência reunidada em sucessivos governos.

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