O jornal Folha de S. Paulo publica hoje que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não descarta a possibilidade de quebrar a tradição e indicar para o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado o segundo colocado na eleição realizada pela classe no último sábado.
O mais votado pelos 1.822 promotores e procuradores foi Fernando Grella. Em segundo lugar, com 262 votos de diferença, ficou José Oswaldo Molineiro, candidato do atual procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, e do secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Marrey, três vezes procurador-geral - em terceiro ficou Paulo Afonso Garrido de Paula.
No fundo, o que José Serra quer é manietar - a exemplo do que faz no legislativo – o Ministério publico de São Paulo, e com isso impedir qualquer forma de controle externo do seu governo. O governador já controla a Assembléia Legislativa. O legislativo paulista hoje não passa de um “departamento” do poder executivo e, sem nenhuma independência, pouco tem exercido a função de órgão fiscalizador. Agora, caso venha a se concretizar sua intenção de não respeitar o processo democrático de escolha do Procurador-Geral do Estado de São Paulo, o governador definitivamente deixa claro o seu viés autoritário ao tentar estabelecer uma relação de submissão deste órgão de fiscalização ao seu comando.
É MUITO MAIS FACIL EU TER UM ORGÃO AO MEU FAVOR, QUE AO INVEZ DE ME FISCALIZAR IRA ME OBEDECER..
ResponderExcluirO Serra se sente dono do Estado. Ele quer deputados e membros do Ministério Publico de joelho, submisso aos seus interesses.
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