O jornalista Josias de Souza publica hoje (17) uma boa análise sobre a crise vivida pelo PSDB no que se refere a escolha de sua candidatura com vistas as próximas eleições na cidade de São paulo. leia e tire suas concluões:
"Chama-se Marta Suplicy (PT) a maior adversária do PSDB em São Paulo. Antes de encará-la, porém, o tucanato terá de vencer um inimigo que lhe rói as entranhas: a divisão interna.
Sob atmosfera de aparente cordialidade, o PSDB convive com uma batalha encarniçada. Envolve o governador José Serra, o candidato Geraldo Alckmin e os grupos de ambos.
A suposta rendição de Serra à candidatura municipal de Alckmin é formal. Nos subterrâneos, o governador avalizou a postulação do prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM). Prometeu ajudá-lo a se reeleger. O auxílio começa imediatamente.
Serra assegurou a Kassab que, independentemente dos rumos que a campanha eleitoral venha a tomar, a parceria de ambos na prefeitura não será alterada. O governador disse ao prefeito que os quadros tucanos que o ajudam a gerir a cidade não abandonarão os postos.
Escorado na palavra de Serra, Kassab informou à direção do DEM que a inclusão de seu nome na cédula de 2008 tornou-se irreversível. Ou seja, o tucano Alckmin vai à campanha tendo contra si duas máquinas poderosas: o governo tucano do Estado e a administração demo-tucana do município.
Nesta semana, a direção nacional do PSDB mexerá os pauzinhos para tentar pacificar a seção paulistana da legenda. Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do partido, deve viajar para São Paulo na quarta ou na quinta-feira. Encontrará um terreno conflagrado". Leia mais.
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