Publico abaixo duas falas distintas, ambas publicadas no primeiro caderno da Folha de S. Paulo de hoje. Acompanhe:
(...) "No lugar de drásticos protestos contra o apagão dos vôos, o brasileiro faz estoque de livros, de iPods ou de "games" para celular -e agüenta o tranco na roleta-russa dos aeroportos".
(Clóvis Rossi, articulista da Folha, no artigo Roleta-russa, agora no ar).
"Lula disse que não brinca com saúde e educação, mas resolveu fazer roleta-russa com milhões de pessoas, sujeitando-as a humilhações e riscos nos aeroportos".
(Deputado ACM NETO (PFL-BA), na seção Tiroteio, do Painel da Folha).
Imagina-se ter sido uma coincidência daquelas, pois anos-luz de capacidade de elaboração separam tão distintos personagens. E o avô do deputado, ainda se recuperando de uma enfermidade, não teria cabeça no momento para soprar uma coisa assim pro netinho...
Certa vez, um homem estava atravessando a rua quando foi atropelado. Duas pessoas que atravessavam a rua também nesse momento, correram para ajudar. O carro que vinha atrás, também parou para ajudar. O detalhe é que o homem que foi atropelado e o motorista do carro que o atropelou, eram médicos. Assim como as duas pessoas que por ali passavam e foram ajudar e o outro motorista do carro que vinha atrás! Todos médicos! Coincidência? Não, pois isso aconteceu em frente ao Hospital das Clínicas! Então, será que os dois que escreveram no mesmo jornal, sobre o mesmo tema, usando as mesmas expressões e representantes da mesma casta social, fizeram isso coincidentemente?
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