Que o xaxim e seus derivados são extraídos da Samabaia-Açu, árvore nativa da Mata Atlantica, espécie que demora 30 anos para se tornar adulta?
Que os seus troncos são hospedeiros de vários parasitas, tais como orquídeas, samabaias diversas, bromélias, entre outros, contribuindo assim para a beleza de nossas florestas?
Que os predadores, em menos de cinco minutos, derrubam seu tronco adulto, transformando-o em produtos derivados para serem comercializados no mercado?
Que a fibra de coco é capaz de produzir o mesmo efeito, e que vem sendo utilizado em grande escala em susbtituição aos produtos derivados da Samabaia-Açu (xaxim)?
AÇÃO PROPOSITIVA - Com objetivo de proteger esta espécie nativa, em 2002 aprovei na Câmara Municiapl de São Paulo a lei 13.442 - que proíbe a industrialização e comercialização de vasos, estacas e plantas do xaxim sem autorização da Prefeitura na cidade de São Paulo.
Esta lei foi precursora de outras iniciativas em todo o país, dando uma importante contribuição para a preservação do que ainda resta de nossa Mata Atlântica.
Propague esta idéia: procure o seu parlamentar, proponha que ele a apresente em forma de projeto de lei em seu Estado ou em sua cidade, e estará dando sua contribuição para proteger o nosso verde.
Acredito que controlar e até mesmo evitar o uso do xaxim é uma questão de esclarecimento e educação ambiental. Em geral, as pessoas que usam o xaxim para cultivar as suas plantas, tem apreço pela natureza. Se fossem esclarecidas do dano ambiental que estão causando e, que existe uma alternativa ecológica como o teu blog sugere, acredito que elas deixariam de usa-lo. Sugiro que o teu gabinete elabore uma cartilha verde com dicas e sugestões para a melhoria do meio ambiente, que cada cidadão poderia estar fazendo, indo deste a seleção do material reciclável até a abordagem dessa questão do xaxim.
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