A julgar pelo que levou as consultorias ligadas ao Consórcio Via Amarela a recomendarem ao Corpo de Bombeiros a suspensão das buscas pelas vítimas do desastre na obra do Metrô a situação tende a se mostrar mais grave do que parecia. Da obra em si, pois pouco se sabia além das denúncias descartadas uma a uma pelo Consórcio - denúncias do Sindicato dos Metroviários, do Ministério Público e de moradores muito tempo antes da tragédia.
Não deve haver espaço para que se retarde uma investigação profunda sobre o assunto, uma vez que não há sequer segurança para que os trabalhos de resgate continuem. Que dirá a própria obra após concluída essa fase dos trabalhos.
A cidade precisa do Metrô e não se prega aqui a suspensão dos trabalhos por si só, mas pela necessidade de serem retomados somente quando houver segurança para os trabalhadores e garantias de que as futuras estações terão o mesmo padrão de segurança que têm as atuais do Metrô de São Paulo. No mínimo, é isso que se quer.
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