O Orçamento de 2006 reservou R$ 64 milhões para construção de escolas do ensino fundamental, mas apenas R$ 9,3 milhões foram investidos - 14,53% do previsto.
Para o Hospital da Cidade Tiradentes a previsão orçamentária era de R$ 65,9 milhões, mas foram aplicados R$ 38,5 milhões - 58,42% do total previsto.
Para as obras da avenida Jacu-Pêssego o previsto foi R$ 225,2 milhões no Orçamento, a obra continua a passos de tartaruga, e o governo investiu R$ 81,8 milhões em 2006 (36,32% do que foi previsto), sendo que quem mora na região não consegue perceber em que foi investido o dinheiro. Quando passamos pela obra temos a sensação de um esqueleto paralisado.
Para não falar da falta de remédio nos postos de saúde, do abandono da cultura e esporte nos Centros Educacionais Unificados (CEUs), dos esgotos a céu aberto correndo na periferia, dos buracos nas ruas, das enchentes que assolam São Paulo e da piora dos serviços de transporte público. Enquanto isso, R$ 3,5 bilhões continuam aplicados no mercado financeiro, provavelmente esperando o ano eleitoral para tentar comprar a consciência do eleitor.
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