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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Sobre a Presidência da Câmara dos Deputados

Não sou deputado, mas como cidadão e Secretario-Geral do PT no Estado de São Paulo, defendo a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia para a Presidência da Câmara dos Deputados.

Não tenho nada contra o deputado Aldo Rebelo, muito menos contra o seu partido, o PC do B - todos merecem o meu profundo respeito: o Aldo, por se tratar de um parlamentar competente, leal e dedicado às causas do povo; o seu partido, devido a história de resistência à ditadura, seu compromisso com a construção da democracia e com as mudanças implementadas pelo governo Lula.

No meu entendimento, o Congresso Nacional deve expressar de forma inquestionável o sentimento do povo que o elegeu. O voto popular deu ao PMDB a maior bancada na Câmara dos Deputados e ao PT a segunda maior bancada - a diferença entre os dois é de apenas 4 deputados.

O PMDB vai presidir o Senado da República. Não seria razoável para a democracia dar a ele (PMDB) a Presidência da Câmara até porque não faz parte da tradição do Congresso um único partido comandar as duas casas. Neste caso, o PT tem a legitimidade conferida pelo povo para pleitear a Presidência da Câmara dos Deputados.

Desejo sucesso àqueles que estão apoiando o deputado Arlindo Chinaglia, e espero que uma vez eleito presidente, faça de sua gestão à frente daquela casa legislativa um palco de debates democráticos, capaz de impor uma nova dinâmica àquele parlamento, votando leis favoráveis ao país, cumprindo seu papel fiscalizador e que, de fato, seja um instrumento para promover o desenvolvimento do Brasil com justiça social.

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