A Prefeitura de São Paulo repassou R$ 67 milhões em adiantamentos para servidores gastarem sem nenhuma transparência. O sistema de repasse adotado pela prefeitura é semelhante ao dos cartões de débito do governo do Estado de São Paulo e dos cartões corporativos da União.
Na capital paulista, que detém o terceiro Orçamento do país (R$ 25,3 bilhões), a legislação permite que a prefeitura deposite o dinheiro diretamente na conta do funcionário, que pode pagar compras e serviços considerados de menor valor, por meio de adiantamentos. Após o depósito do dinheiro, o funcionário pode sacar até 10%.
O secretário de finanças Walter Rodrigues disse ao jornal Folha de São Paulo de hoje (12) que os R$ 67 milhões "foram utilizados pela Secretaria Municipal da Habitação no atendimento a pessoas carentes. Outros R$ 23 milhões se destinaram a despesas em escolas e creches"*.
Comentário: Falou sem pensar. As investigações vão demonstrar que existe uma total falta de controle e de critérios neste tipo de depósito realizado em conta de funcionários pela prefeitura de São Paulo, conseqüentemente, nos gastos por eles realizados.
* Com informaçõe da Folha de S. Paulo desta terça-feira.
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