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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ainda sobre a incompetência na gestão do transporte público em São Paulo

Do Jornal da Tarde hoje (4):

”Dados do sindicato que representa os agentes de fiscalização da SPTrans, órgão da Prefeitura responsável pelo transporte público municipal, mostram que somente 30 homens são designados, em média, para as vistorias técnicas veiculares nos 14.430 ônibus e microônibus nas garagens de empresas e cooperativas de São Paulo.

Apesar de não ser possível relacionar eventuais falhas na manutenção com as três rodas que se soltaram de veículos recentemente - já que investigações avaliam a suspeita de sabotagem -, especialistas ouvidos apontam que, de todo modo, há uma carência de mão-de-obra para o trabalho de fiscalização feito na Capital, uma pressão a menos para que os donos dos veículos tenham rigor na conservação da frota. “A conseqüência direta é a péssima qualidade do sistema de ônibus”, diz Sérgio Costa, consultor do Instituto de Engenharia (IE)”. Leia mais.

Meu comentário: Os 30 homens acima citados em tese deveriam fiscalizar o sistema de transportes em nossa cidade, mas na prática só assinam os autos de infração. Quem, de fato, sai às ruas à procura de irregularidades são funcionários de empresas particulares, ou seja, os serviços são terceirizados pela SPTrans. O poder público municipal, via órgãos responsáveis, terceiriza a fiscalização de forma irregular. Além de praticar ilegalidade, a falta de preparo dos agentes terceirizados contribui para piorar, ainda mais, o já combalido serviço de fiscalização do transporte público em nossa cidade.

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