A decisão da Prefeitura de São Paulo de não mais rescindir os contratos do lixo - matéria de destaque em todos os jornais de hoje (31) - é apenas uma demonstração do quanto a partidarização é nefasta ao interesse público. Os contratos firmados pela gestão da ex-prefeita Marta Suplicy atendiam a todos os requisitos legais e sua manutenção só prova que estes estavam de acordo com o que a cidade necessitava.
Todos se recordam do verdadeiro "carnaval" que o então prefeito José Serra (PSDB) fez em relação aos contratos, alegando seres estes "viciados" e "superfaturados". O tempo e as investigações do Ministério Público se encarregaram de provar o contrário. O que aconteceu, na verdade, foi uma partidarização descarada de um ato administrativo acertado que a ex-prefeita havia adotado à época. Parte da imprensa até entrou nas tais "alegações" do atual governador.
A cidade acaba sempre perdendo quando os governantes confundem interesse público com interesses partidários ou do governante de plantão. O resultado de toda essa confusão criada por Serra e mantida por um bom tempo pelo prefeito Gilberto Kassab foi que a Capital retardou a construção de novos aterros sanitários e enfrenta problemas ambientais - a chamada crise do lixo.
Diante disso, a Bancada do PT vem a público reafirmar a licitude dos contratos e denunciar o uso político-partidário da questão do lixo por Serra e Kassab. Ambos trataram com desprezo os interesses da população paulistana.
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