Ouvi atentamente a exposição do ex-deputado e advogado Roberto Freire, presidente nacional do PPS, em defesa da fidelidade partidária no Supremo Tribunal Federal (STF).
A sua linha de argumentação baseou-se em princípios como "o mandato do parlamentar pertence ao partido" e que a prática da chamada "infidelidade partidária" acabaria por favorecer as ditas "legendas de aluguel" - em detrimento dos partidos "programáticos". Ainda na defesa da tese da fidelidade partidária, Freire destacou que outro problema seria o "oportunismo eleitoreiro" de alguns que deixariam os partidos pelos quais se elegeram pensando exclusivamente na disputa de cargos majoritários.
Particularmente, assino embaixo da argumentação do ex-deputado. O que tenho dificuldade de entender é como Freire fez a defesa que fez no STF e, ao mesmo tempo, conseguiu induzir a vereadora Soninha ao erro político que poderá lhe custar o mandato.
Segundo a própria Soninha - que eu considero uma parlamentar íntegra e competente -, sua saída do PT deu-se principalmente porque o PPS de Roberto Freire lhe ofereceu a oportunidade de ser a candidata a prefeita pelo partido, em 2008.
Alguma coisa está errada: ou o discurso de Freire era falso ou a vereadora Soninha foi vítima de um "aliciamento imperfeito".
Quem é o Roberto Freire para falar em coerência? Era só o que faltava! A Soninha não sei como caiu nessa história, sinceramente!
ResponderExcluirFoi uma tremenda duma armadilha!
ResponderExcluirGosto da vereadora Soninha, acho que ela foi induzida a um grande erro.
ResponderExcluirAcho que a vereadora foi oportunista, saiu do PT pesando apenas em sua carreira política sem pensar nenhum pouco no povo.
ResponderExcluirPra mim seu mandato foi uma decepção.