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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O cérebro e a "destruição" da Educação em SP

Trecho do editorial desta quarta-feira do Jornal da Tarde:

Mudança na Educação

"Tudo indica que a mudança no comando da Secretaria Estadual da Educação - a ex-secretária Maria Lúcia Marcondes Vasconcelos alegou razões de saúde para deixar o cargo - será tranqüila. A nova secretária, Maria Helena Guimarães de Castro, fez questão de deixar bem claro, antes de assumir o posto, que a seu ver “a pior coisa em educação é destruir o que já está sendo feito”.

Comentários: A frase lapidar da nova secretária da Educação do governo José Serra resume o que o PSDB e aliados pensam sobre o tema, e até se encaixaria no conceito freudiano de 'ato falho': ao usar o termo "destruir", sem querer, a nova mandatária da pasta assume exatamente o que é regra neste governo - "destruir".

Ou seja, a tentativa de negar algo usando a expressão torna ainda mais clara a ação que se pratica: "destruir o que já está sendo feito", para usar as palavras da própria secretária, significa "continuar destruindo", pois é justamente isso que tem sido feito até agora.

Eis aí um exemplo de como o nosso cérebro é tão perfeito...

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