Um dos editoriais de hoje (27) do jornal O Estado de S. Paulo tem o dom de provocar reações dúbias para quem o lê: se é uma peça de ficção ou um panfleto bem elaborado no qual são cantadas loas à "eficiência" do governo do PSDB no Estado. Provavelmente é a mistura das duas coisas.
Afinal, o que há de palpável nessa sucessão de "ajustes" que os tucanos fazem em São Paulo desde o primeiro governo é a precarizaçao dos serviços públicos, alguns dos quais a caminho ou em avançado estado de calamidade, como é o caso das escolas, postos de saúde, hospitais e os serviços de segurança pública.
Basta ver o trecho abaixo que reproduzo e pode-se perceber a defesa que o tucanato tem em boa parte da mídia:
A força de um Estado enxuto
"O governo paulista resolveu seguir rumo oposto ao do governo da União, reduzindo e qualificando profissionalmente o quadro de pessoal. Foram cortados neste ano 4.218 cargos comissionados, cerca de 24% do total existente em janeiro de 2007 na administração direta e nas autarquias do Estado. Só esse corte deverá permitir uma economia anual de cerca de R$ 64 milhões, mas o objetivo dessa política não é apenas a redução de gastos. A meta é gastar melhor e elevar o nível da administração, disse ao Estado o secretário estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo". Leia mais.
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