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terça-feira, 10 de junho de 2008

O escândalo tucano no governo gaúcho


VICE ABRE O JOGO

"O vice-governador Paulo Feijó (DEM-RS) afirmou que o empresário tucano Lair Ferst, um dos acusados de liderar o desvio de R$ 44 milhões no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) gaúcho, atuou na arrecadação de dinheiro para a campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006.

Feijó, que é adversário da tucana e agravou a crise política ao divulgar na sexta-feira a gravação de diálogo que provocou a demissão do chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, disse ontem que costuma gravar conversas que mantém com políticos e que outras gravações surgirão "no momento oportuno".

A informação sobre o papel de Lair Ferst como arrecadador de fundos para a campanha vem sendo reiteradamente negada pelo Palácio do Piratini desde que a Polícia Federal deflagrou a Operação Rodin, em novembro de 2007, prendendo temporariamente Ferst e mais 12 pessoas acusadas de participar do esquema no Detran".

CUMPLICIDADE TUCANA

"A direção nacional do PSDB disse ontem confiar na governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e que é "deplorável" a atitude do vice, Paulo Afonso Feijó (DEM), de gravar e divulgar conversa com o então chefe da Casa Civil Cézar Busatto (PPS), em que ele admitia o uso de estatais para financiar campanhas. Os tucanos consideraram a atitude de Feijó "traição" à governadora e pressionam o DEM para que seja punido.

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que o episódio é isolado e não interfere nas relações dos partidos. Segundo ele, Yeda mostrará que não tem envolvimento com as denúncias. "A atitude dele [Feijó] foi deplorável."

Fonte jornal Folha de São Paulo. Assinante Folha/UOL clique aqui e leia a íntegra da matéria.

Comentário: Tem algo mais "tucano" do que essa cara-de-pau dos dirigentes nacionais do partido? Pior que tem!

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