Recebi com satisfação os informes do presidente municipal do PT, José Américo, sobre a reunião de ontem com os presidentes dos partidos que compõem o chamado Bloquinho (PDT, PSB, PC do B e PRB). Foi uma reunião para abrir o processo de negociação com vistas a uma provável aliança para as eleições deste ano aqui na cidade de São Paulo.
Na reunião ficou claro que o elemento principal para amalgamar uma provável aliança com estes partidos, formando um bloco de esquerda para governar São Paulo, é o programa de governo. Neste aspecto, há uma disposição de todos de trabalhar na elaboração coletiva de um projeto consistente, capaz de dar a São Paulo uma nova dinâmica desenvolvimentista e de inclusão social - assegurando a todos os cidadãos paulistanos uma cidade com melhor qualidade para se viver. É claro que para implantar este programa está implícito que todos os partidos estarão juntos para ganhar e depois governar, e num esforço compartilhado garantir a governabilidade necessária no legislativo e na sociedade.
Quanto à chapa majoritária, os partidos apresentaram o nome do deputado federal Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados, para ser o vice na chapa encabeçada por Marta Suplicy. Em relação à chapa proporcional, PC do B e PRB demonstraram interesse na coligação. O PDT e o PSB ainda estão analisando a sua chapa e voltarão ao tema nas próximas reuniões.
Quanto ao PT, o presidente do Diretório Municipal ficou de consultar a ex-prefeita Marta e a direção do partido para, progressivamente, estabelecer consensos e eliminar obstáculos - se é que eles ainda existem - para formalizar a aliança nos próximos dias.
Quero deixar claro que sou favorável à aliança, dando a vice para o Bloquinho e coligando também na chapa proporcional, respeitando as especificidades de cada agremiação partidária. Aliás, as afinidades históricas destes partidos com a luta por liberdades democráticas, por uma nação livre e soberana, pela inclusão social, ou seja, por um verdadeiro Estado Social de Direito, que começa a ser realidade com o governo Lula, são elementos facilitadores desta união.
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