Do jornal Folha de São Paulo hoje (11)
"No dia seguinte ao seu anúncio, o colegiado político idealizado pela governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) para tentar contornar a crise não havia se materializado. Ontem, enquanto a tucana se reunia com aliados para acertar a instalação do chamado "gabinete de transição", deputados de partidos da base mostravam ceticismo com a resposta do governo à crise.
Com a missão de ser o palco político da decisão dos substitutos dos três secretários que caíram no final de semana devido ao escândalo de corrupção no Detran, o gabinete será integrado por representantes de PSDB, PMDB, PP, PTB e PPS.
Com exceção dos tucanos, os aliados indicaram seus nomes ontem: o ex-governador e ex-ministro da Previdência Jair Soares (PP); o tesoureiro do PMDB, Rospide Neto; o secretário-geral do PPS, Sérgio Camps; e o presidente do PTB, Elói Guimarães.
Os deputados governistas reclamavam de não saber como ficaria a interlocução política com o Executivo após a criação do gabinete. "A governadora tem que recompor [o secretariado], mas a base não é sólida na Assembléia e ainda não foi explicado como esse gabinete vai funcionar", queixava-se Gilberto Capoani (PMDB), um dos integrantes da CPI do Detran".
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