Nas visitas que faço aos bairros da Capital, percebo o aumento das dificuldades enfrentadas pela população mais pobre quando se trata de acesso a serviços públicos. O exemplo mais recente desse problema colhi ontem (2) ao me reunir com lideranças na região de Artur Alvim - na Vila Matilde. Os relatos dos moradores abragem especialmente os serviços de saúde e de transportes.
SAÚDE - Um dos presentes falou sobre o Posto de Saúde Parque Artur Alvim, que sofre com a falta de médicos, de remédios e apresenta demora de até 90 dias para a marcação de uma consulta. Além disso, moradores dizem que alguns funcionários do referido posto prestam "mau atendimento" aos munícipes. Outra reclamação passada na reunião é com a demora da Subprefeitura da Penha em resolver o problema de um terreno que seria "criadouro" do mosquito transmissor da dengue em Artur Alvim. A área fica na esquina da rua Maciel Monteiro com a rua Fernando Pereira e não recebe manutenção alguma dos proprietários, sendo tomada por pneus, garrafas pet e lixo.
TRANSPORTES - Já na Vila Nhocuné o maior problema é a retirada das duas únicas linhas de ônibus que circulavam pelo bairro em direção ao Metrô na região. Os usuários agora andam a pé cerca de 20 minutos para ir ao Metrô ou então são obrigados a entrar em ônibus que vêm lotados de outros bairros. O fim dessas linhas é resultado da desastrosa política de "reestruturação" do transporte tocada pela atual administração.
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