“O entendimento com esses partidos é relevante pra nós, até pela simbologia política. Seria muito ruim para o PT uma ruptura que levasse partidos como o PCdoB e o PSB a estruturarem um outro caminho. O mesmo vale para o PDT, que tem uma configuração específica em cada região, mas que, assim como os demais, faz parte do campo progressista nacional.” (Edinho, prefeito de Araraquara e presidente estadual do PT SP, falando da importância de uma coligação com PCdoB, PSB e PDT nas próximas eleições em SP)
“Formamos um bloco no Congresso como contraponto à mudança de posição do PT em relação a nós. Eles decidiram tratar o PMDB como aliado preferencial. Na medida que o PT fez essa opção, nós fizemos o caminho de juntar os aliados tradicionais em outro campo. Se a gente se coliga com eles e, depois, eles se acertam com o PMDB, ficamos no papel da mulher traída que volta para os braços do antigo marido. É uma coisa chata.” (Marcio França, deputado federal e presidente estadual do PSB-SP falando sobre a coligação com o PT para as próximas eleições em SP).
Penso que não devemos jogar gasolina nesse incêndio. Porém não podemos deixar de reconhecer o peso político de cada agremiação partidária no espectro do jogo eleitoral. Atribuir-se um peso que não se tem equivale a ver no interlocutor uma pessoa de pouca inteligência, num sinal de enorme primarismo político. Chapa pura é inconcebível, chapa estreita, muito menos.
ResponderExcluirA César o que é de Cesar.