Do blog do Zé Dirceu
O ministro corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ari Pargendler, negou o pedido do DEM que queria nada mais, nada menos, do que abrir um processo contra o presidente Lula, acusando-o de "abuso de poder e de autoridade" por lançar o programa Territórios da Cidadania em um ano em que há eleições municipais. O partido entrou na Justiça contando com enorme torcida da imprensa, particularmente da Folha de S.Paulo.
O DEM impetrou a ação pedindo muito: que o presidente fosse processado por adotar essa medida que, na visão do partido, constituíria campanha eleitoral este ano e já para a eleição presidencial de 2010. O ministro Pargendler concluiu o óbvio: decisões a respeito cabem ao juiz eleitoral da localidade onde supostamente o abuso teria ocorrido. E completa informando que "parece desarrazoado reconhecer os atos relatados na petição inicial como propaganda eleitoral antecipada". Ou seja, menos DEM: o juiz da corte eleitoral não concorda que o lançamento do programa configure campanha eleitoral para 2008 e 2010.
Hoje, a Folha publica uma notinha sobre a decisão do TSE. A notícia no "Estadão" não tem destaque muito maior. Quer dizer que, no Brasil, de dois em dois anos não se faz nada, não se implanta importantes programas sociais, nem se faz inauguração de obras porque tem eleição? É, leitores, o que essa oposição sem causa e sem rumo quer mesmo é paralisar o governo. Para o DEM, o Territórios da Cidadania e seu enorme impacto social - o programa investe R$ 10 bi e beneficia mais de 3 milhões de pessoas até 2009 - é eleitoreiro e um "abuso" do Presidente.
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