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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Comentários sobre o "fracasso continuado"

Na Folha desta terça-feira (2), o jornalista Clóvis Rossi tece comentários sobre a gestão educacional paulista sob o comando dos tucanos desde 1995 no artigo Fracasso continuado (para assinantes). O principal deles diz respeito à falta de uma política educacional depois de tanto tempo do PSDB à frente do governo do Estado de São Paulo.

No trecho abaixo, Rossi mostra as razões do fracasso das políticas educacionais produzidas por tantos anos de tucanato no Estado:

"Fracasso pelos motivos óbvios: alunos do terceiro ano -ou seja, prontos para o vestibular de ingresso na faculdade- não sabem mais do que deveriam saber se ainda estivessem na oitava série.

Continuado porque São Paulo é um dos raros Estados em que um mesmo partido (no caso, o PSDB) está no comando há 13 anos. Não vale dizer que José Serra, o terceiro governador da linhagem tucana, está no poder há apenas nove meses e não teria tido tempo de parir um programa próprio para o setor.

Tolice: a proposta de Serra (dois professores em cada sala de aula) não é resposta, a julgar pelo que diz a sua própria secretária da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Para ela, "os professores não estão preparados". Ora, se não estão, dois professores despreparados na mesma sala de aula só aumentarão o tamanho do problema."

Comentário - O método tucano de "aprovação automática" - disseminado no Estado a partir do governo Covas - foi a maneira que esses governos encontraram para reduzir investimentos, piorar a qualidade do ensino e criar condições para a terceirização escolar. O problema é que esqueceram de combinar com o fracasso que veio logo em seguida...

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