É preocupante ver a situação noticiada no Jornal da Tarde de hoje (16) sobre a ameaça das mulheres dos policiais militares do Estado de São Paulo de "ocupação" dos quartéis. Seria uma forma de protesto contra os baixos salários pagos à tropa e pela incorporação de gratificações.
Leia o trecho a seguir da reportagem Mulheres de PMs ameaçam ocupar quartéis no Estado:
"As mulheres de policiais militares ameaçam ocupar quartéis e impedir a saída de viaturas em todo o Estado em protesto contra o baixo salário dos maridos. Elas lutam pela incorporação das gratificações nos vencimentos da tropa. Representantes de 27 entidades de classe das polícias Civil e Militar esperam se reunir, às 11h de hoje, com o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, para apresentar a pauta de reivindicações. A assessoria de imprensa da secretaria informou não ter conhecimento do encontro.
A presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Policiais Militares do Estado de São Paulo, Adriana Borgo, 35 anos, disse que a reunião com Marzagão está agendada. Segundo ela, as entidades de classe da PM deram prazo até amanhã para o governo responder se vai ou não incorporar o Adicional Operacional de Localidade (AOL)de R$ 580 aos salários dos maridos".
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Comentário: a política de arrocho salarial dos tucanos passa de um governo a outro. Tem sido praxe a questão salarial ser tratada exclusivamente através da concessão de gratificações - e o arrocho já passa de 12 anos para todas as categorias do funcionalismo estadual. Algo de curioso tem no texto acima, pois a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança diz "desconhecer" uma reunião agendada com representantes das mulheres dos PMs, que garantem ter agendado a reunião. Isso parece parte do 'teatro tucano' para fazer de conta que o assunto não existe. Afinal, eles sempre dizem que "está tudo sob controle"...
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